CGD. Domingues provoca tensão entre Centeno e oposição

19-01-2017
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Na sua primeira intervenção na audição do ministro das Finanças, o deputado do PSD António Leitão Amaro acusou Mário Centeno de ser o “principal responsável pela instabilidade” na Caixa Geral de Depósitos (CGD), uma vez que é a segunda vez em um ano que o banco está sem Conselho de Administração.

O parlamentar argumentou também que o governo tem evitado responder a várias perguntas e que o plano estratégico para o banco é desconhecido.

Na réplica o governante exaltou-se: “Peço desculpa por dizer isto, mas não faz a menor ideia do que é um banco” e que não se pode “sujeitar a Caixa a um conjunto de devassas”. Centeno sustentou que o plano de negócios é conhecido, o que motivou alguma agitação na sala. Leitão Amaro voltou a usar da palavra para dizer que continuam a faltar respostas sobre imparidades, recapitalização ou compromissos assumidos com António Domingues.

A polémica em torno da nomeação de Domingues continua a pautar o debate sobre a CGD, com o governante a defender que a nomeação e posterior demissão do antigo administrador do BPI de presidente da CGD não criou nenhum vazio.

Poder

“Não há um vazio de administração na CGD, nem os reguladores e supervisores permitiriam tal coisa. Aquilo que estamos a preparar é a nomeação do próximo Conselho de Administração”, destacou o ministro, para logo de seguida ouvir o deputado do PSDdizer “foram socorrerem-se de um membro do anterior governo”.

Centeno admitiu que preferia que António Domingues tivesse aceitado permanecer em funções até à tomada de posse de Paulo Macedo, mas o “Dr. António Domingues assim não entendeu, porque no seu entender não havia condições.

No entanto, “não saiu daí nenhuma perturbação para o processo de transição, nem há um vazio de poder na CGD”, garantiu.

A troca de palavras do ministro com o deputado do CDS-PP também foi encalorada. João Almeida, perguntou quando iria ser aprovada a nova administração e Centeno respondeu que, com certeza, o deputado “não quer que um ministro se comprometa com coisas com que não se pode comprometer”.

A resposta provocou nova agitação e o ministro solicitou à presidente da Comissão de Orçamento, Teresa Leal Coelho, condições para responder. “Eu gostava que pudes se completar a resposta sem ruídos de fundo, porque é uma falta de educação falar quando as outras pessoas falam “, afirmou.

Aqui Leitão Amaro pediu à presidente da mesa uma defesa de honra: “Má educação, amnésia seletiva, não sabem o que é um banco. Essa não é forma de um membro do governo falar com os eleitos de qualquer dos partidos neste parlamento”.

Na sua primeira intervenção na audição do ministro das Finanças, o deputado do PSD António Leitão Amaro acusou Mário Centeno de ser o “principal responsável pela instabilidade” na Caixa Geral de Depósitos (CGD), uma vez que é a segunda vez em um ano que o banco está sem Conselho de Administração.

O parlamentar argumentou também que o governo tem evitado responder a várias perguntas e que o plano estratégico para o banco é desconhecido.

Na réplica o governante exaltou-se: “Peço desculpa por dizer isto, mas não faz a menor ideia do que é um banco” e que não se pode “sujeitar a Caixa a um conjunto de devassas”. Centeno sustentou que o plano de negócios é conhecido, o que motivou alguma agitação na sala. Leitão Amaro voltou a usar da palavra para dizer que continuam a faltar respostas sobre imparidades, recapitalização ou compromissos assumidos com António Domingues.

A polémica em torno da nomeação de Domingues continua a pautar o debate sobre a CGD, com o governante a defender que a nomeação e posterior demissão do antigo administrador do BPI de presidente da CGD não criou nenhum vazio.

Poder

“Não há um vazio de administração na CGD, nem os reguladores e supervisores permitiriam tal coisa. Aquilo que estamos a preparar é a nomeação do próximo Conselho de Administração”, destacou o ministro, para logo de seguida ouvir o deputado do PSDdizer “foram socorrerem-se de um membro do anterior governo”.

Centeno admitiu que preferia que António Domingues tivesse aceitado permanecer em funções até à tomada de posse de Paulo Macedo, mas o “Dr. António Domingues assim não entendeu, porque no seu entender não havia condições.

No entanto, “não saiu daí nenhuma perturbação para o processo de transição, nem há um vazio de poder na CGD”, garantiu.

A troca de palavras do ministro com o deputado do CDS-PP também foi encalorada. João Almeida, perguntou quando iria ser aprovada a nova administração e Centeno respondeu que, com certeza, o deputado “não quer que um ministro se comprometa com coisas com que não se pode comprometer”.

A resposta provocou nova agitação e o ministro solicitou à presidente da Comissão de Orçamento, Teresa Leal Coelho, condições para responder. “Eu gostava que pudes se completar a resposta sem ruídos de fundo, porque é uma falta de educação falar quando as outras pessoas falam “, afirmou.

Aqui Leitão Amaro pediu à presidente da mesa uma defesa de honra: “Má educação, amnésia seletiva, não sabem o que é um banco. Essa não é forma de um membro do governo falar com os eleitos de qualquer dos partidos neste parlamento”.

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