António Leitão Amaro: “Da nossa parte não há ressabiamento nenhum”

23-01-2016
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José Carlos Carvalho

“Não há nenhum acordo à esquerda, há apenas um acordo de dissidência limitada”, classifica António Leitão Amaro, 35 anos, deputado e vice-presidente da bancada do PSD. O ex-secretário de Estado da Administração Local considera ainda que os documentos assinados entre o PS, os Verdes, o PCP e o Bloco de Esquerda não correspondem às exigências do Presidente da República para dar posse a um governo nem às próprias exigências de António Costa. “O acordo não é duradouro, nem estável nem coerente”, nota o deputado social-democrata, relembrando as condições que o líder do PS impôs para um acordo à esquerda que lhe permitisse formar governo e apresentar uma moção de rejeição do executivo de Passos Coelho.

Em relação ao atual governo demissionário, António Leitão Amaro garante uma total lealdade da parte da bancada parlamentar social-democrata, pois “há uma sintonia absoluta”. Já em relação a um possível governo PS, “se encontraram companheiros de caminho devem ser esses companheiros a viabilizar a governação”. Mesmo quanto a questões europeias, em relação às quais existe maior proximidade com o programa eleitoral do PS, António Amaro Leitão é taxativo: “Têm de ser apoiadas por eles”.

“Não me passa pela cabeça que este ressabiamento nervoso que a direita apresenta neste momento não lhe passe ao fim de uns meses e que não passe a ter uma postura responsável”, disse António Costa em entrevista exclusiva à VISÃO, publicada esta quinta-feira, 12. Para o vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata este é um comentário absurdo. “O ressabiamento é dele que perdeu as eleições e não foi por poucochinho mas sim por muito. Da nossa parte não há ressabiamento nenhum, há tranquilidade e serenidade”.

Sublinhando que os acordos à esquerda “foram feitos às escondidas”, considera-os uma farsa que, na melhor das hipóteses, permitirá apenas uma investidura. “Não tem nada garantido, nem sequer os orçamentos”, nota o jurista, que foi cabeça de lista da coligação do PSD-CDS/PP pelo distrito de Viseu. “Qualquer coisa que venha a ser discutida terá de o ser com cada um dos partidos. Se as diferenças entre os partidos de esquerda foram assumidas, não foram resolvidas”, assinala.

José Carlos Carvalho

“Não há nenhum acordo à esquerda, há apenas um acordo de dissidência limitada”, classifica António Leitão Amaro, 35 anos, deputado e vice-presidente da bancada do PSD. O ex-secretário de Estado da Administração Local considera ainda que os documentos assinados entre o PS, os Verdes, o PCP e o Bloco de Esquerda não correspondem às exigências do Presidente da República para dar posse a um governo nem às próprias exigências de António Costa. “O acordo não é duradouro, nem estável nem coerente”, nota o deputado social-democrata, relembrando as condições que o líder do PS impôs para um acordo à esquerda que lhe permitisse formar governo e apresentar uma moção de rejeição do executivo de Passos Coelho.

Em relação ao atual governo demissionário, António Leitão Amaro garante uma total lealdade da parte da bancada parlamentar social-democrata, pois “há uma sintonia absoluta”. Já em relação a um possível governo PS, “se encontraram companheiros de caminho devem ser esses companheiros a viabilizar a governação”. Mesmo quanto a questões europeias, em relação às quais existe maior proximidade com o programa eleitoral do PS, António Amaro Leitão é taxativo: “Têm de ser apoiadas por eles”.

“Não me passa pela cabeça que este ressabiamento nervoso que a direita apresenta neste momento não lhe passe ao fim de uns meses e que não passe a ter uma postura responsável”, disse António Costa em entrevista exclusiva à VISÃO, publicada esta quinta-feira, 12. Para o vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata este é um comentário absurdo. “O ressabiamento é dele que perdeu as eleições e não foi por poucochinho mas sim por muito. Da nossa parte não há ressabiamento nenhum, há tranquilidade e serenidade”.

Sublinhando que os acordos à esquerda “foram feitos às escondidas”, considera-os uma farsa que, na melhor das hipóteses, permitirá apenas uma investidura. “Não tem nada garantido, nem sequer os orçamentos”, nota o jurista, que foi cabeça de lista da coligação do PSD-CDS/PP pelo distrito de Viseu. “Qualquer coisa que venha a ser discutida terá de o ser com cada um dos partidos. Se as diferenças entre os partidos de esquerda foram assumidas, não foram resolvidas”, assinala.

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