A petrolífera está presente em Angola desde 2006, com uma participação de 2,5% no consórcio do bloco 17/06, de exploração em águas ultra profundas, operado pela Total e que já conta com sete perfurações que originaram cinco descobertas de petróleo, embora de acumulações mais pequenas.
Conforme revelou hoje o presidente executivo da petrolífera, António Costa Silva, durante uma conferência em Luanda, a Partex já investiu entre 70 a 80 milhões de dólares (à volta de 70 milhões de euros) em Angola.
"É um investimento grande para uma companhia da nossa dimensão e nós temos uma visão a longo prazo para manter esse investimento no futuro, viabilizá-lo e olhar para todas as oportunidades", disse o responsável, que falava à Lusa à margem da conferência 'Energia em Angola 2015', promovida pelo Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola.
O presidente da Partex garante que a operação em Angola tem gerado "mais-valias", face a "descobertas em algumas das perfurações" do bloco 17/06 e que, por isso, "é para manter", apesar da forte quebra da cotação do barril de crude no mercado internacional, pretensão que ainda pode esbarrar no aumento dos custos de produção.
"Há a necessidade de se alterar o quadro fiscal para os campos marginais, para permitir o seu desenvolvimento", apontou António Costa Silva, garantindo ser esta uma forma de "garantir sinergias" com outros blocos, diminuindo custos de produção.
"Penso que Angola é um país de grande potencial, não só no 'offshore' mas também no 'onshore', nas bacias terrestres. Creio que é uma aposta para o futuro", assegurou o presidente executivo da Partex.
Durante a intervenção nesta conferência energética da Universidade Católica de Angola, que se realiza anualmente em Luanda, o especialista alertou ainda para o excesso de produção no mercado internacional, que ronda os dois milhões de barris de crude por dia, face à procura.
Por esse motivo, apontou a necessidade de uma "reflexão estratégica" sobre o futuro e apostas da atividade petrolífera em Angola - em forte crise devido à quebra para metade das receitas com a exportação de petróleo -, passando pela redução de custos e pela entrada em força na produção 'onshore', tendo em conta os "preços muito baixos" do petróleo no mercado internacional.
PVJ // MSF
Lusa/Fim
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A petrolífera está presente em Angola desde 2006, com uma participação de 2,5% no consórcio do bloco 17/06, de exploração em águas ultra profundas, operado pela Total e que já conta com sete perfurações que originaram cinco descobertas de petróleo, embora de acumulações mais pequenas.
Conforme revelou hoje o presidente executivo da petrolífera, António Costa Silva, durante uma conferência em Luanda, a Partex já investiu entre 70 a 80 milhões de dólares (à volta de 70 milhões de euros) em Angola.
"É um investimento grande para uma companhia da nossa dimensão e nós temos uma visão a longo prazo para manter esse investimento no futuro, viabilizá-lo e olhar para todas as oportunidades", disse o responsável, que falava à Lusa à margem da conferência 'Energia em Angola 2015', promovida pelo Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola.
O presidente da Partex garante que a operação em Angola tem gerado "mais-valias", face a "descobertas em algumas das perfurações" do bloco 17/06 e que, por isso, "é para manter", apesar da forte quebra da cotação do barril de crude no mercado internacional, pretensão que ainda pode esbarrar no aumento dos custos de produção.
"Há a necessidade de se alterar o quadro fiscal para os campos marginais, para permitir o seu desenvolvimento", apontou António Costa Silva, garantindo ser esta uma forma de "garantir sinergias" com outros blocos, diminuindo custos de produção.
"Penso que Angola é um país de grande potencial, não só no 'offshore' mas também no 'onshore', nas bacias terrestres. Creio que é uma aposta para o futuro", assegurou o presidente executivo da Partex.
Durante a intervenção nesta conferência energética da Universidade Católica de Angola, que se realiza anualmente em Luanda, o especialista alertou ainda para o excesso de produção no mercado internacional, que ronda os dois milhões de barris de crude por dia, face à procura.
Por esse motivo, apontou a necessidade de uma "reflexão estratégica" sobre o futuro e apostas da atividade petrolífera em Angola - em forte crise devido à quebra para metade das receitas com a exportação de petróleo -, passando pela redução de custos e pela entrada em força na produção 'onshore', tendo em conta os "preços muito baixos" do petróleo no mercado internacional.
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