oclarinet

03-09-2019
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“A troika só sairá
de Portugal quando Passos Coelho sair” poderia ter sido um útil sound bite de António Costa. Os jornalistas
não adotaram esse como não quiseram passar outros.

A campanha eleitoral que agora termina é a primeira em
que a generalidade da chamada comunicação social (toda?) tomou partido, ora às
claras ora de forma subliminar.

A CDU e o Bloco tiveram de atacar o PS. Independentemente
das divergências políticas, que as há e muitas, se não atacassem António Costa
forte e feio não teriam a presença que tiveram nos jornais, rádios e televisões,
dominados pela máquina do PSD; editores, jornalistas e jornaleiros,
comentadores e mentideiros.

O Livre desapareceu dos favores da comunicação social,
apesar de ter quadros mediáticos já feitos e tarimbados (não precisavam
inventar personagens) por isso mesmo; não fez do ataque a António Costa o móbil
da campanha.

No dia seguinte às eleições se verá as consequências
destas estratégias de sobrevivência. Caso António Costa perca e seja substituído
por qualquer Assis; – o que vão fazer as esquerdas no Parlamento, com um PS revirado
a suportar o governo de Passos Coelho. Um bloco central sem discordâncias de
fundo e a continuação da austeridade – desta vez a pedido.

António Costa não descolou nas sondagens porque teve
contra, além dos partidos da esquerda e da direita, quase todos os passadores
de mensagens e comentadores encartados. Passadores modelo coador, que filtraram
e manipularam as mensagens da oposição que podia obrigar Passos Coelho a sair.

Mas votem, é o meu apelo: Pelo menos para que a percentagem
que agora vota contra a coligação do governo seja uma grande maioria.

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“A troika só sairá
de Portugal quando Passos Coelho sair” poderia ter sido um útil sound bite de António Costa. Os jornalistas
não adotaram esse como não quiseram passar outros.

A campanha eleitoral que agora termina é a primeira em
que a generalidade da chamada comunicação social (toda?) tomou partido, ora às
claras ora de forma subliminar.

A CDU e o Bloco tiveram de atacar o PS. Independentemente
das divergências políticas, que as há e muitas, se não atacassem António Costa
forte e feio não teriam a presença que tiveram nos jornais, rádios e televisões,
dominados pela máquina do PSD; editores, jornalistas e jornaleiros,
comentadores e mentideiros.

O Livre desapareceu dos favores da comunicação social,
apesar de ter quadros mediáticos já feitos e tarimbados (não precisavam
inventar personagens) por isso mesmo; não fez do ataque a António Costa o móbil
da campanha.

No dia seguinte às eleições se verá as consequências
destas estratégias de sobrevivência. Caso António Costa perca e seja substituído
por qualquer Assis; – o que vão fazer as esquerdas no Parlamento, com um PS revirado
a suportar o governo de Passos Coelho. Um bloco central sem discordâncias de
fundo e a continuação da austeridade – desta vez a pedido.

António Costa não descolou nas sondagens porque teve
contra, além dos partidos da esquerda e da direita, quase todos os passadores
de mensagens e comentadores encartados. Passadores modelo coador, que filtraram
e manipularam as mensagens da oposição que podia obrigar Passos Coelho a sair.

Mas votem, é o meu apelo: Pelo menos para que a percentagem
que agora vota contra a coligação do governo seja uma grande maioria.

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