CDS-PP: Concelhia de Lisboa

20-09-2019
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Quem se habituou a vê-lo de fato e gravata dificilmente imagina que o cabeça-de-lista do CDS-PP à Câmara de Lisboa gosta de futeboladas com os amigos, é amante de passeios de mota e até vê o canal Panda.Pai de um bebé que completará sete meses a três dias das eleições, Telmo Correia não esconde que por vezes quer ver notícias na televisão, mas acaba por ceder aos desenhos animados para não contrariar o pequeno Telmo, que "berra" quando lhe mudam a programação, conta.O nome do bebé respeita uma tradição familiar.A outra filha do candidato, Mafalda, 24 anos (do primeiro casamento), seguiu-lhe as pisadas ao optar pelo curso de Direito, que está prestes a terminar e quando pode "vai dando uma ajuda na campanha", revela."A minha filha diz, com muita graça, que ainda não percebeu se é tia ou irmã do bebé", conta divertido durante uma breve conversa com a agência Lusa a meio de um agitado dia de campanha, que compatibiliza com as funções de líder parlamentar e as solicitações dos jornalistas para reagir às notícias do dia.Se com o bebé passou a ser espectador do Panda, com a Mafalda, actriz amadora desde o liceu, passou a ser um frequentador mais assíduo das salas de teatro."Preferia o cinema, hoje gosto mais de teatro do que gostava (...) também há mais produções, mais oferta", refere.De manhã em acções de rua pela cidade, à tarde na Assembleia da República e à noite de novo em campanha, Telmo Correia diz que não consegue desligar-se completamente da política quando está em casa, mas gosta muito de "falar de outras coisas".A mulher, que foi dirigente do CDS no Porto e autarca de junta de freguesia, é que puxa por ele: "Gosta muito de saber tudo o que é da política. Às vezes diz-me ´então não me contas?`".As leituras do candidato resumem-se hoje ao seu programa eleitoral, mas confessa-se "viciado em revistas", portuguesas e estrangeiras dos mais variados géneros, incluindo automóveis e motociclismo.Quando o tempo permite, gosta de passear de mota pelos arredores da cidade, esticando mesmo as duas rodas até ao Alentejo.O gosto pelo ténis já lhe é conhecido. É presença habitual nos torneios, faz parte da equipa da Assembleia da República - que joga com parlamentos de outros países e lhe permitiu experimentar os courts relvados de Wimbledon.Além disso, joga "socialmente" com os amigos, com os quais também não dispensa umas "futeboladas".A última vez que brincou com uma bola foi "contra o Chico Buarque" e a sua banda, por ocasião dos últimos concertos do músico em Lisboa "há uns meses", recorda antes de entrar para a sessão plenária.Para trás ficou a visita a um mercado, um contacto com a população na rua e com o rosto da abstenção - "eu não voto porque ninguém me dá nada", dizia para os clientes em voz alta a empregada de um dos cafés onde entrou.Mais à frente, numa esplanada, um idoso não se contenta com o panfleto que lhe é entregue e pede mesmo um autógrafo ao candidato, que prontamente pede uma caneta.Por entre queixas sobre o estado da cidade e alguma indiferença em relação aos políticos, Telmo Correia conta com um apoio inesperado. Uma apoiante sem filiação partidária, aguarda-o logo de manhã para segurar na bandeira do partido e ajudar a distribuir os panfletos."Não é a primeira vez que faço isto, gosto muito do senhor doutor. Liguei para a Assembleia da República a perguntar e uma senhora, secretária, disse-me que ele ia estar aqui", conta a apoiante.O "peso" do Parlamento na candidatura de Telmo Correia nota-se aliás pela presença de mais três deputados na comitiva: António Carlos Monteiro, Diogo Feio e Nuno Magalhães."O Parlamento saiu à rua", exclama alguém.O almoço é no refeitório das Oficinas da Câmara e antes de seguir para o Parlamento ainda há que passar por casa. Era dia de vacinas para o bebé.in RTP

Quem se habituou a vê-lo de fato e gravata dificilmente imagina que o cabeça-de-lista do CDS-PP à Câmara de Lisboa gosta de futeboladas com os amigos, é amante de passeios de mota e até vê o canal Panda.Pai de um bebé que completará sete meses a três dias das eleições, Telmo Correia não esconde que por vezes quer ver notícias na televisão, mas acaba por ceder aos desenhos animados para não contrariar o pequeno Telmo, que "berra" quando lhe mudam a programação, conta.O nome do bebé respeita uma tradição familiar.A outra filha do candidato, Mafalda, 24 anos (do primeiro casamento), seguiu-lhe as pisadas ao optar pelo curso de Direito, que está prestes a terminar e quando pode "vai dando uma ajuda na campanha", revela."A minha filha diz, com muita graça, que ainda não percebeu se é tia ou irmã do bebé", conta divertido durante uma breve conversa com a agência Lusa a meio de um agitado dia de campanha, que compatibiliza com as funções de líder parlamentar e as solicitações dos jornalistas para reagir às notícias do dia.Se com o bebé passou a ser espectador do Panda, com a Mafalda, actriz amadora desde o liceu, passou a ser um frequentador mais assíduo das salas de teatro."Preferia o cinema, hoje gosto mais de teatro do que gostava (...) também há mais produções, mais oferta", refere.De manhã em acções de rua pela cidade, à tarde na Assembleia da República e à noite de novo em campanha, Telmo Correia diz que não consegue desligar-se completamente da política quando está em casa, mas gosta muito de "falar de outras coisas".A mulher, que foi dirigente do CDS no Porto e autarca de junta de freguesia, é que puxa por ele: "Gosta muito de saber tudo o que é da política. Às vezes diz-me ´então não me contas?`".As leituras do candidato resumem-se hoje ao seu programa eleitoral, mas confessa-se "viciado em revistas", portuguesas e estrangeiras dos mais variados géneros, incluindo automóveis e motociclismo.Quando o tempo permite, gosta de passear de mota pelos arredores da cidade, esticando mesmo as duas rodas até ao Alentejo.O gosto pelo ténis já lhe é conhecido. É presença habitual nos torneios, faz parte da equipa da Assembleia da República - que joga com parlamentos de outros países e lhe permitiu experimentar os courts relvados de Wimbledon.Além disso, joga "socialmente" com os amigos, com os quais também não dispensa umas "futeboladas".A última vez que brincou com uma bola foi "contra o Chico Buarque" e a sua banda, por ocasião dos últimos concertos do músico em Lisboa "há uns meses", recorda antes de entrar para a sessão plenária.Para trás ficou a visita a um mercado, um contacto com a população na rua e com o rosto da abstenção - "eu não voto porque ninguém me dá nada", dizia para os clientes em voz alta a empregada de um dos cafés onde entrou.Mais à frente, numa esplanada, um idoso não se contenta com o panfleto que lhe é entregue e pede mesmo um autógrafo ao candidato, que prontamente pede uma caneta.Por entre queixas sobre o estado da cidade e alguma indiferença em relação aos políticos, Telmo Correia conta com um apoio inesperado. Uma apoiante sem filiação partidária, aguarda-o logo de manhã para segurar na bandeira do partido e ajudar a distribuir os panfletos."Não é a primeira vez que faço isto, gosto muito do senhor doutor. Liguei para a Assembleia da República a perguntar e uma senhora, secretária, disse-me que ele ia estar aqui", conta a apoiante.O "peso" do Parlamento na candidatura de Telmo Correia nota-se aliás pela presença de mais três deputados na comitiva: António Carlos Monteiro, Diogo Feio e Nuno Magalhães."O Parlamento saiu à rua", exclama alguém.O almoço é no refeitório das Oficinas da Câmara e antes de seguir para o Parlamento ainda há que passar por casa. Era dia de vacinas para o bebé.in RTP

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