Lei sobre lóbi com "luz verde" na comissão parlamentar da transparência

13-02-2019
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Lei sobre lóbi com "luz verde" na comissão parlamentar da transparência 12 fev 2019 19:10 MadreMedia / Lusa Atualidade Comissão Parlamentar Transparência Lóbi comentários Partilhar Partilhar Partilhar MadreMedia / Lusa · Atualidade · 12 fev 2019 18:32 Acordo de princípio para criação de comité de Ética no parlamento MadreMedia / Lusa · Atualidade · 8 fev 2019 13:39 Nova lei da paridade em cargos políticos aprovada pelo PSD, PS, BE, PAN e Assunção Cristas A comissão parlamentar para reforço da transparência fez hoje a votação indiciária, ou indicativa, da lei que regula o lóbi em Portugal, com os votos do PS, CDS, e da deputada do PSD Margarida Balseiro Lopes. MIGUEL A. LOPES/LUSA A bancada do PSD absteve-se e, na prática, viabilizou o anteprojeto, em que o BE votou contra. O PCP indicará o seu sentido de voto mais tarde.O anteprojeto, que resulta de um acordo e texto comum apresentado pelo PS, CDS-PP e pela deputada Margarida Balseiro Lopes, que é também líder da JSD, prevê a criação de um registo de interesses junto da Assembleia da República e de outras entidades públicas.Fica, igualmente, previsto o registo da chamada “pegada legislativa” com a publicitação, por exemplo, de contactos e reuniões de deputados e grupos parlamentares, com a indicação do tema tratado.Deputados e ministros ficam impedidos, após o fim do mandato e por um período de três anos, de fazer este trabalho de lóbi “junto da pessoa coletiva ou Ministério de cujo órgão foi titular”.Tratando-se de um anteprojeto, pode ainda sofrer alterações até à sua apresentação em definitivo na Assembleia da República e antes do debate e votação.Na hora de votar, o PSD optou pela abstenção e o deputado Álvaro Batista explicou a posição por se tratar de uma votação indiciária e também por a direção nacional do partido não ter ainda "uma posição definitiva relativamente a estas matérias"Além disso, Álvaro Batisra defendeu uma maior reflexão sobre o assunto antes de se assumirem posições definitivas.Com o PCP ausente da reunião, o líder parlamentar do BE Pedro Filipe Soares afirmou ser contra o anteprojeto, classificando-o de "um retrocesso" e uma "lei para lavar a imagem dos lobistas"."Não é um avanço, é um retrocesso" e "uma desqualificação da democracia", sintetizou.O Bloco votou contra a lei globalmente, mas absteve-se em quatro disposições que, segundo Pedro Filipe Soares, são restritivas da atividade de 'lobbying'.Pedro Filipe Soares admitiu que o BE poderá vir a apresentar propostas de alteração mais adiante no processo legislativo.   Continuar a ler   LSem nunca nomear diretamente o PSD e a abstenção dos sociais-democratas, o deputado do CDS-PP António Carlos Monteiro argumentou que não regular a atividade de lóbi que "já existe" em Portugal é "fazer como a avestruz e enfiar a cabeça na areia".Já Pedro Delgado Alves, deputado do PS, afirmou ser importante regular esta atividade e lembrou que a legislação agora em discussão "foi inspirada" nas soluções, por exemplo, do Parlamento Europeu.A comissão eventual da transparência, em fase de votações indiciárias, está a trabalhar em alterações a diversos diplomas, entre os quais a lei de controlo público de riqueza dos titulares de cargos políticos, lei dos crimes de responsabilidade dos titulares de cargos políticos, o regime jurídico de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos e o estatuto do deputado.Está ainda em discussão a criação de nova legislação para regulamentar o lóbi e para punir o enriquecimento injustificado e a criação de códigos de conduta e registos públicos de ofertas para os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.Na comissão para o reforço da transparência os diversos grupos parlamentares apresentaram iniciativas que seguem uma via de sancionar a omissão ou falsificação em declarar rendimento, património e interesses de um conjunto de titulares de cargos públicos e políticos, para produzir legislação que penalize o enriquecimento injustificado.A via penal de criação de um crime de enriquecimento ilícito ou injustificado chumbaram no Tribunal Constitucional, por inverterem o ónus da prova.O prazo para o parlamento terminar os trabalhos da comissão acaba em março. Newsletter As notí­cias não escolhem hora, mas o seu tempo é precioso. O SAPO 24 leva ao seu email a informação que realmente importa comentada pelos nossos cronistas. Subscrever Já subscrevi Notificações Porque as noticias não escolhem hora e o seu tempo é precioso. Subscrever Na sua rede favorita Siga-nos na sua rede favorita.
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