CDS-PP: Concelhia de Lisboa

20-09-2019
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João Rebelo considerou hoje “perfeitamente aceitável” que Paulo Portas tenha ocultado da comissão política a demissão de Nobre Guedes da vice-presidência e declarou que aquele órgão afirmou a confiança no líder.“Quando duas pessoas, o interessado que se quis afastar e o presidente do partido concordaram em não tornar público para preservar a imagem do partido e para focar a agenda em outros assuntos que não esse, eu acho que é perfeitamente aceitável”, declarou o deputado João Rebelo.O dirigente centrista falava aos jornalistas à saída de uma reunião da comissão política nacional do CDS-PP, que durou cerca de duas horas e meia e terminou alguns minutos depois da meia-noite, em que participaram entre 25 a 30 elementos de acordo com fonte partidária.A reunião foi convocada pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas, para explicar pessoalmente aos membros do órgão de direcção política as razões de não ter comunicado a demissão de Nobre Guedes da vice-presidência, ocorrida há um ano mas conhecida apenas na passada terça-feira, pelo jornal Público.À saída da reunião, Paulo Portas recusou responder aos jornalistas, afirmando apenas que falará no final do Conselho Nacional extraordinário convocado para a próxima segunda-feira, no Porto, sobre o mesmo assunto.Sem querer adiantar quais foram os argumentos de Paulo Portas, João Rebelo afirmou que mantém “totalmente a confiança” no líder e acrescentou que “toda a gente disse isso” na reunião.João Rebelo desvalorizou a situação, que levou á demissão, esta semana, de um elemento da comissão política, Sampaio Pimentel, e que mereceu críticas por parte de outro membro, João Varanda.“[Paulo Portas] não tinha a dar explicação nenhuma”, considerou João Rebelo, que preferiu falar em “afastamento” e não em “demissão” de Luís Nobre Guedes.“Toda a gente sabia” que Luís Nobre Guedes “manifestou que se afastava do partido quando falou no Conselho Nacional há um ano”, frisou, recusando que Paulo Portas deva explicações quer aos membros da comissão política quer aos militantes.Questionado sobre se Portas deve nomear outros vice-presidentes - Telmo Correia também se demitiu daquele cargo em Setembro de 2007 - João Rebelo desvalorizou o assunto, considerando que “não é essencial” uma vez que “há dirigentes e a comissão executiva está a funcionar”.No mesmo sentido, o líder da distrital de Lisboa, o deputado António Carlos Monteiro, reiterou a confiança em Paulo Portas, afirmando que “isso é inquestionável” e, tal como João Rebelo, disse encarar a saída de Nobre Guedes não como uma demissão mas como um “afastamento político”.Quanto ao facto desse afastamento não ter sido comunicado, António Carlos Monteiro frisou que “é perfeitamente compreensível” face ao tipo de “confiança pessoal e política existente entre duas pessoas” num projecto político e declarou que “já fez o mesmo”.“Se eu nunca tivesse feito o mesmo poderia até estranhar. Eu enquanto dirigente já o fiz”, afirmou, acrescentando que a reserva e o “respeito de parte a parte” é natural no âmbito político.Já o dirigente centrista Herculano Gonçalves, da distrital de Santarém, recusou que Paulo Portas tenha errado, apesar de o próprio líder do CDS-PP ter já reconhecido publicamente que errou.“Um erro é fazer más políticas e o partido não estamos a fazer más políticas”, disse.Lusa

João Rebelo considerou hoje “perfeitamente aceitável” que Paulo Portas tenha ocultado da comissão política a demissão de Nobre Guedes da vice-presidência e declarou que aquele órgão afirmou a confiança no líder.“Quando duas pessoas, o interessado que se quis afastar e o presidente do partido concordaram em não tornar público para preservar a imagem do partido e para focar a agenda em outros assuntos que não esse, eu acho que é perfeitamente aceitável”, declarou o deputado João Rebelo.O dirigente centrista falava aos jornalistas à saída de uma reunião da comissão política nacional do CDS-PP, que durou cerca de duas horas e meia e terminou alguns minutos depois da meia-noite, em que participaram entre 25 a 30 elementos de acordo com fonte partidária.A reunião foi convocada pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas, para explicar pessoalmente aos membros do órgão de direcção política as razões de não ter comunicado a demissão de Nobre Guedes da vice-presidência, ocorrida há um ano mas conhecida apenas na passada terça-feira, pelo jornal Público.À saída da reunião, Paulo Portas recusou responder aos jornalistas, afirmando apenas que falará no final do Conselho Nacional extraordinário convocado para a próxima segunda-feira, no Porto, sobre o mesmo assunto.Sem querer adiantar quais foram os argumentos de Paulo Portas, João Rebelo afirmou que mantém “totalmente a confiança” no líder e acrescentou que “toda a gente disse isso” na reunião.João Rebelo desvalorizou a situação, que levou á demissão, esta semana, de um elemento da comissão política, Sampaio Pimentel, e que mereceu críticas por parte de outro membro, João Varanda.“[Paulo Portas] não tinha a dar explicação nenhuma”, considerou João Rebelo, que preferiu falar em “afastamento” e não em “demissão” de Luís Nobre Guedes.“Toda a gente sabia” que Luís Nobre Guedes “manifestou que se afastava do partido quando falou no Conselho Nacional há um ano”, frisou, recusando que Paulo Portas deva explicações quer aos membros da comissão política quer aos militantes.Questionado sobre se Portas deve nomear outros vice-presidentes - Telmo Correia também se demitiu daquele cargo em Setembro de 2007 - João Rebelo desvalorizou o assunto, considerando que “não é essencial” uma vez que “há dirigentes e a comissão executiva está a funcionar”.No mesmo sentido, o líder da distrital de Lisboa, o deputado António Carlos Monteiro, reiterou a confiança em Paulo Portas, afirmando que “isso é inquestionável” e, tal como João Rebelo, disse encarar a saída de Nobre Guedes não como uma demissão mas como um “afastamento político”.Quanto ao facto desse afastamento não ter sido comunicado, António Carlos Monteiro frisou que “é perfeitamente compreensível” face ao tipo de “confiança pessoal e política existente entre duas pessoas” num projecto político e declarou que “já fez o mesmo”.“Se eu nunca tivesse feito o mesmo poderia até estranhar. Eu enquanto dirigente já o fiz”, afirmou, acrescentando que a reserva e o “respeito de parte a parte” é natural no âmbito político.Já o dirigente centrista Herculano Gonçalves, da distrital de Santarém, recusou que Paulo Portas tenha errado, apesar de o próprio líder do CDS-PP ter já reconhecido publicamente que errou.“Um erro é fazer más políticas e o partido não estamos a fazer más políticas”, disse.Lusa

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