CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-07-2018
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Os planos de pormenor feitos pela Câmara de Lisboa vão passar a incluir novos detalhes a nível de ambiente, equipamentos e habitação, como os contributos para a estratégia energética concelhia, segundo uma proposta aprovada hoje pelo executivo.Apresentado pelos vereadores Helena Roseta e Fernando Nunes da Silva (independentes eleitos na lista socialista), o documento mereceu os votos favoráveis da maioria liderada pelo PS e do PCP e as abstenções do PSD e do CDS, partido que votou ainda contra uma alínea sobre a inclusão da percentagem de fogos a incluir na bolsa de habitação a uso acessível.A proposta indica que os planos de pormenor devem ser acompanhados de um modelo demográfico com os acréscimos motivados pelos novos fogos propostos ou a reabilitar, para que as cartas municipais de equipamentos sociais, de saúde e desporto possam ser atualizadas com base nessa estimativa de população.Quanto aos equipamentos, passar-se-á a incluir nos planos uma planta e um quadro resumo com o dimensionamento de todos os equipamentos coletivos e espaços verdes necessários e, quando não for possível integrá-los nas áreas de intervenção, deverá ser apresentado um documento justificativo e com soluções alternativas.O vereador do CDS, António Carlos Monteiro, estranha que a proposta tenha sido apresentada pelos vereadores da Habitação e da Mobilidade, quando os planos de pormenor são feitos pelo pelouro do Urbanismo, e surja depois de o executivo ter já aprovado mais de uma dezena de planos do género.“É um exercício de hipocrisia política, porque sempre apoiaram os planos com o seu voto”, disse à Lusa, após a reunião.O outro partido que não apreciou favoravelmente a proposta, o PSD, não quis prestar declarações.Por decisão do executivo, não se realizou o habitual briefing que sucede as reuniões camarárias.Etiquetas: António Carlos Monteiro, CML, Lisboa, PDM, Urbanismo

Os planos de pormenor feitos pela Câmara de Lisboa vão passar a incluir novos detalhes a nível de ambiente, equipamentos e habitação, como os contributos para a estratégia energética concelhia, segundo uma proposta aprovada hoje pelo executivo.Apresentado pelos vereadores Helena Roseta e Fernando Nunes da Silva (independentes eleitos na lista socialista), o documento mereceu os votos favoráveis da maioria liderada pelo PS e do PCP e as abstenções do PSD e do CDS, partido que votou ainda contra uma alínea sobre a inclusão da percentagem de fogos a incluir na bolsa de habitação a uso acessível.A proposta indica que os planos de pormenor devem ser acompanhados de um modelo demográfico com os acréscimos motivados pelos novos fogos propostos ou a reabilitar, para que as cartas municipais de equipamentos sociais, de saúde e desporto possam ser atualizadas com base nessa estimativa de população.Quanto aos equipamentos, passar-se-á a incluir nos planos uma planta e um quadro resumo com o dimensionamento de todos os equipamentos coletivos e espaços verdes necessários e, quando não for possível integrá-los nas áreas de intervenção, deverá ser apresentado um documento justificativo e com soluções alternativas.O vereador do CDS, António Carlos Monteiro, estranha que a proposta tenha sido apresentada pelos vereadores da Habitação e da Mobilidade, quando os planos de pormenor são feitos pelo pelouro do Urbanismo, e surja depois de o executivo ter já aprovado mais de uma dezena de planos do género.“É um exercício de hipocrisia política, porque sempre apoiaram os planos com o seu voto”, disse à Lusa, após a reunião.O outro partido que não apreciou favoravelmente a proposta, o PSD, não quis prestar declarações.Por decisão do executivo, não se realizou o habitual briefing que sucede as reuniões camarárias.Etiquetas: António Carlos Monteiro, CML, Lisboa, PDM, Urbanismo

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