CDS-PP: Concelhia de Lisboa

13-09-2019
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O vereador democrata-cristão na Câmara de Lisboa questionou hoje a ausência de esclarecimentos por parte do presidente da autarquia sobre o processo da Red Bull Air Race, sobre o qual deveria realizar-se uma reunião na quarta-feira.“Houve o compromisso de haver uma reunião extraordinária de câmara no dia 20 de Janeiro”, disse à Lusa António Carlos Monteiro, sublinhando que não foi prestado “absolutamente nenhum esclarecimento” sobre o assunto.“Aguardamos que sejam prestadas explicações. O facto de não haver reunião já é um mau sinal”, acrescentou.O vereador do CDS-PP rejeita “qualquer estratégia de facto consumado” e considera que a não marcação da reunião, sem que o presidente, António Costa (PS), tenha prestado esclarecimentos "é mais uma trapalhada” em torno da Red Bull Air Race.“Rejeitamos qualquer estratégia de facto consumado, de dizer que o tempo passou e que agora tem que ser assim ou não é”, argumentou.Em causa está o contrato assinado entre a Associação Turismo de Lisboa (ATL), presidida pelo autarca da capital, António Costa, e a organização da prova Red Bull Air Race, que foi assinado em Dezembro.Na última quarta-feira, um protocolo no mesmo sentido não chegou a ser votado na reunião do executivo municipal, tendo o presidente da câmara alegado dúvidas acerca de uma cláusula referente à dimensão do espaço publicitário a ser explorado pela autarquia durante o evento da Red Bull.António Costa considerou na altura que a "clarificação" da dimensão da área em que a Câmara de Lisboa pode explorar publicidade é "essencial" e foi pedida à organização do evento um esclarecimento por escrito sobre esta matéria."O esclarecimento ou não foi pedido, ou não veio e, por isso, não é uma questão simples. Ou veio e não é do agrado do senhor presidente", sustentou António Carlos Monteiro.O vereador do CDS-PP, tal como os vereadores sociais-democratas e o vereador do PCP consideraram que o contrato assinado favorece a Red Bull e acarreta mais despesas por parte da ATL e das autarquias de Lisboa e de Oeiras do que tinha acontecido com a realização da prova junto ao Douro, com o apoio das câmaras do Porto e de Gaia.Segundo a oposição, as autarquias nortenhas desembolsaram apenas 400 mil euros cada uma para a realização do evento, enquanto que, para a edição deste ano em Lisboa, a autarquia pagaria 50 por cento dos 3,5 milhões de euros, para os quais a Câmara de Oeiras avançaria 25 por cento e a ATL 25 por cento.António Costa reafirmou depois, em comunicado, que o montante solicitado para a Red Bull Air Race é “idêntico” ao do ano passado, e que a ATL abriu concurso para patrocínios à prova sendo, por isso, “prematuro especular sobre os eventuais encargos financeiros a suportar pelas câmaras municipais de Lisboa e Oeiras em 2010”.in LusaEtiquetas: António Carlos Monteiro, António Costa, CML, Lisboa, Red Bull

O vereador democrata-cristão na Câmara de Lisboa questionou hoje a ausência de esclarecimentos por parte do presidente da autarquia sobre o processo da Red Bull Air Race, sobre o qual deveria realizar-se uma reunião na quarta-feira.“Houve o compromisso de haver uma reunião extraordinária de câmara no dia 20 de Janeiro”, disse à Lusa António Carlos Monteiro, sublinhando que não foi prestado “absolutamente nenhum esclarecimento” sobre o assunto.“Aguardamos que sejam prestadas explicações. O facto de não haver reunião já é um mau sinal”, acrescentou.O vereador do CDS-PP rejeita “qualquer estratégia de facto consumado” e considera que a não marcação da reunião, sem que o presidente, António Costa (PS), tenha prestado esclarecimentos "é mais uma trapalhada” em torno da Red Bull Air Race.“Rejeitamos qualquer estratégia de facto consumado, de dizer que o tempo passou e que agora tem que ser assim ou não é”, argumentou.Em causa está o contrato assinado entre a Associação Turismo de Lisboa (ATL), presidida pelo autarca da capital, António Costa, e a organização da prova Red Bull Air Race, que foi assinado em Dezembro.Na última quarta-feira, um protocolo no mesmo sentido não chegou a ser votado na reunião do executivo municipal, tendo o presidente da câmara alegado dúvidas acerca de uma cláusula referente à dimensão do espaço publicitário a ser explorado pela autarquia durante o evento da Red Bull.António Costa considerou na altura que a "clarificação" da dimensão da área em que a Câmara de Lisboa pode explorar publicidade é "essencial" e foi pedida à organização do evento um esclarecimento por escrito sobre esta matéria."O esclarecimento ou não foi pedido, ou não veio e, por isso, não é uma questão simples. Ou veio e não é do agrado do senhor presidente", sustentou António Carlos Monteiro.O vereador do CDS-PP, tal como os vereadores sociais-democratas e o vereador do PCP consideraram que o contrato assinado favorece a Red Bull e acarreta mais despesas por parte da ATL e das autarquias de Lisboa e de Oeiras do que tinha acontecido com a realização da prova junto ao Douro, com o apoio das câmaras do Porto e de Gaia.Segundo a oposição, as autarquias nortenhas desembolsaram apenas 400 mil euros cada uma para a realização do evento, enquanto que, para a edição deste ano em Lisboa, a autarquia pagaria 50 por cento dos 3,5 milhões de euros, para os quais a Câmara de Oeiras avançaria 25 por cento e a ATL 25 por cento.António Costa reafirmou depois, em comunicado, que o montante solicitado para a Red Bull Air Race é “idêntico” ao do ano passado, e que a ATL abriu concurso para patrocínios à prova sendo, por isso, “prematuro especular sobre os eventuais encargos financeiros a suportar pelas câmaras municipais de Lisboa e Oeiras em 2010”.in LusaEtiquetas: António Carlos Monteiro, António Costa, CML, Lisboa, Red Bull

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