Anúncio sexista da Audi na China gera polémica

21-08-2018
marcar artigo

Tudo aconteceu por causa de um anúncio publicitário que a Audi lançou no mercado chinês. Neste vídeo, a marca alemã compara as mulheres a carros usados, algo que foi considerado pelo jornal Diário do Povo – o órgão de comunicação social do governo comunista – como “perturbador e desrespeitoso”.

Utilizando o estereótipo da “sogra chata”, o anúncio pretendia publicitar um website de modelos usados “Aprovados pela Audi”, mas o que conseguiu foi agitar as redes sociais chinesas, que acusaram a marca alemã de sexismo, muitos deles ameaçando boicotar a Audi. Frases como “São estes os valores base de uma companhia destas dimensões?” e “tratar mulheres como objetos… baixo”, podiam ler-se nas páginas da Audi nas redes sociais. Por sua parte, a Audi afirmou estar a investigar o anúncio e que as decisões de marketing eram feitas localmente.

Recorde-se que, desde 2009, a China é o maior mercado automóvel e um dos mais importantes para as marcas premium e para a Audi em particular. Em 2016, a casa dos quatro anéis vendeu naquele país 591 mil carros. Representando 31% das vendas globais da marca no ano passado, este valor prova o quão dependente da China está a Audi para as suas receitas. De acordo com uma análise feita pela Evercore e citada pelo Financial Times, 56% dos lucros globais da Audi antes de impostos provieram da China em 2016.

Esta não é, de todo, a melhor altura para a Audi entrar numa querela com os consumidores chineses. As vendas da marca caíram a pique este ano no seguimento da contestação dos concessionários face à intenção de o Grupo Volkswagen realizar uma nova joint venture na China, desta feita com a SAIC, o que iria diminuir os custos. A descida cifrou-se em 35% em janeiro, face a período homólogo de 2016, mas em maio foi anunciado um acordo com os concessionários, que a Audi acredita seja o suficiente para as vendas recuperarem.

Tudo aconteceu por causa de um anúncio publicitário que a Audi lançou no mercado chinês. Neste vídeo, a marca alemã compara as mulheres a carros usados, algo que foi considerado pelo jornal Diário do Povo – o órgão de comunicação social do governo comunista – como “perturbador e desrespeitoso”.

Utilizando o estereótipo da “sogra chata”, o anúncio pretendia publicitar um website de modelos usados “Aprovados pela Audi”, mas o que conseguiu foi agitar as redes sociais chinesas, que acusaram a marca alemã de sexismo, muitos deles ameaçando boicotar a Audi. Frases como “São estes os valores base de uma companhia destas dimensões?” e “tratar mulheres como objetos… baixo”, podiam ler-se nas páginas da Audi nas redes sociais. Por sua parte, a Audi afirmou estar a investigar o anúncio e que as decisões de marketing eram feitas localmente.

Recorde-se que, desde 2009, a China é o maior mercado automóvel e um dos mais importantes para as marcas premium e para a Audi em particular. Em 2016, a casa dos quatro anéis vendeu naquele país 591 mil carros. Representando 31% das vendas globais da marca no ano passado, este valor prova o quão dependente da China está a Audi para as suas receitas. De acordo com uma análise feita pela Evercore e citada pelo Financial Times, 56% dos lucros globais da Audi antes de impostos provieram da China em 2016.

Esta não é, de todo, a melhor altura para a Audi entrar numa querela com os consumidores chineses. As vendas da marca caíram a pique este ano no seguimento da contestação dos concessionários face à intenção de o Grupo Volkswagen realizar uma nova joint venture na China, desta feita com a SAIC, o que iria diminuir os custos. A descida cifrou-se em 35% em janeiro, face a período homólogo de 2016, mas em maio foi anunciado um acordo com os concessionários, que a Audi acredita seja o suficiente para as vendas recuperarem.

marcar artigo