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27-10-2018
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Ao contrário do que por aí se tem comentado, não partilho da opinião de que o silêncio da actual liderança do PSD seja uma estratégia política, talvez o seja mas apenas porque é a que mais se adequa ao perfil e aos afazeres pessoais dos seus membros. Manuela Ferreira Leite, António Borges, são gente que nunca ficou com grandes calos na mão a colocar tijolos no edifício do PSD, isso é trabalho dos militantes porque eles são os “eleitos” que acham que devem governar por avaliação curricular, as eleições não passam de um maçada feita de sondagens e actos eleitorais.Manuela Ferreira Leite passou de modesta directora-geral a ministra porque era amiga pessoal de um Cavaco Silva que era tão desconhecido como ela, nunca fez grande trabalho partidário, a sua passagem pela distrital de Lisboa do PSD passou despercebida, marcou o início das lideranças pobres nessa importante estrutura do PSD. Ao optar pela ausência e pelo silêncio Ferreira Leite mata dois coelhos com uma cajadada, evita o mau cheiro da massa de militantes anónimos e ganha tempo para os seus afazeres domésticos, tempo importante agora que tem um neto para acompanhar. No conceito de partido é ela que leva o partido ao poder, a organização e o projecto pouco conta, a política faz-se de plásticas ideológicas, golpes de asa.Ninguém imagina António Borges em reuniões partidárias, é mais fácil vê-lo na mesa de Belmiro de Azevedo no “Espírito do Douro”, o salamaleque organizado todos os anos pela SONAE, do a comer uma sandes de courato numa qualquer festa do Pontal. O homem tem muitos afazeres profissionais, considera-se a si próprio demasiado brilhante para a aceitar que o seu contributo partidário vá muito além de apresentar a sua figura como cartaz. Desde que pertence a esta equipa António Borges teve duas aparições, uma para dizer banalidades evidentes sobre política económica e um artigo no Público onde defendeu que a gestão do aeroporto do Porto deveria ser entregue numa bandeja a Belmiro de Azevedo, o dono do jornal. O próprio Rui Machete, o presidente da Mesa do Congresso há muito que vive das mordomia da democracia como presidente da “lucrativa” Fundação Luso Americana.Para esta equipa a política resume-se às próximas eleições, se conseguirem evitar a maioria absoluta de Sócrates vão aguardar que Cavaco provoque uma crise política e promova a sua velha “ajudante” a primeira-ministra, nesse caso teremos um Presidente que acumula com as funções de primeiro-ministro num esforço para terminar a carreira afirmando-se como o salvador do país. Se não conseguirem esses objectivo regressam aos seus afazeres pessoais e familiares. Portanto não entendo o porquê de tanta curiosidade em relação à próxima aparição de Manuela Ferreira Leite, se não vier anunciar aos seus crentes o quarto segredo de Fátima pouco mais vaio dizer do que banalidades. Vai dizê-las com aquele ar de seriedade e de rigor que Manuela Ferreira Leite tanto aprecia quando é oposição e quer salvar o país, mas não passarão de banalidades. Sério seria apresentar um projecto vem vez de testar banalidades nas sondagens eleitorais, algo que Pedro Passos Coelho propôs.


Ao contrário do que por aí se tem comentado, não partilho da opinião de que o silêncio da actual liderança do PSD seja uma estratégia política, talvez o seja mas apenas porque é a que mais se adequa ao perfil e aos afazeres pessoais dos seus membros. Manuela Ferreira Leite, António Borges, são gente que nunca ficou com grandes calos na mão a colocar tijolos no edifício do PSD, isso é trabalho dos militantes porque eles são os “eleitos” que acham que devem governar por avaliação curricular, as eleições não passam de um maçada feita de sondagens e actos eleitorais.Manuela Ferreira Leite passou de modesta directora-geral a ministra porque era amiga pessoal de um Cavaco Silva que era tão desconhecido como ela, nunca fez grande trabalho partidário, a sua passagem pela distrital de Lisboa do PSD passou despercebida, marcou o início das lideranças pobres nessa importante estrutura do PSD. Ao optar pela ausência e pelo silêncio Ferreira Leite mata dois coelhos com uma cajadada, evita o mau cheiro da massa de militantes anónimos e ganha tempo para os seus afazeres domésticos, tempo importante agora que tem um neto para acompanhar. No conceito de partido é ela que leva o partido ao poder, a organização e o projecto pouco conta, a política faz-se de plásticas ideológicas, golpes de asa.Ninguém imagina António Borges em reuniões partidárias, é mais fácil vê-lo na mesa de Belmiro de Azevedo no “Espírito do Douro”, o salamaleque organizado todos os anos pela SONAE, do a comer uma sandes de courato numa qualquer festa do Pontal. O homem tem muitos afazeres profissionais, considera-se a si próprio demasiado brilhante para a aceitar que o seu contributo partidário vá muito além de apresentar a sua figura como cartaz. Desde que pertence a esta equipa António Borges teve duas aparições, uma para dizer banalidades evidentes sobre política económica e um artigo no Público onde defendeu que a gestão do aeroporto do Porto deveria ser entregue numa bandeja a Belmiro de Azevedo, o dono do jornal. O próprio Rui Machete, o presidente da Mesa do Congresso há muito que vive das mordomia da democracia como presidente da “lucrativa” Fundação Luso Americana.Para esta equipa a política resume-se às próximas eleições, se conseguirem evitar a maioria absoluta de Sócrates vão aguardar que Cavaco provoque uma crise política e promova a sua velha “ajudante” a primeira-ministra, nesse caso teremos um Presidente que acumula com as funções de primeiro-ministro num esforço para terminar a carreira afirmando-se como o salvador do país. Se não conseguirem esses objectivo regressam aos seus afazeres pessoais e familiares. Portanto não entendo o porquê de tanta curiosidade em relação à próxima aparição de Manuela Ferreira Leite, se não vier anunciar aos seus crentes o quarto segredo de Fátima pouco mais vaio dizer do que banalidades. Vai dizê-las com aquele ar de seriedade e de rigor que Manuela Ferreira Leite tanto aprecia quando é oposição e quer salvar o país, mas não passarão de banalidades. Sério seria apresentar um projecto vem vez de testar banalidades nas sondagens eleitorais, algo que Pedro Passos Coelho propôs.

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