Rui Moreira escolhe Paulo Azevedo para presidente da STCP

07-12-2017
marcar artigo

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou, esta quarta-feira, ter indicado o gestor Paulo Azevedo para presidente da administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

“É uma escolha minha”, disse Rui Moreira aos jornalistas, no final da reunião pública do executivo camarário, na qual anunciou a sua escolha.

Segundo Rui Moreira, Paulo Azevedo tem experiência “em matéria de gestão nos mais diversos dossiês” e aceitou “este desafio, que não é fácil”.

“Conseguimos aqui um gestor de primeira qualidade que aceita participar neste projecto”, frisou.

Paulo Azevedo, que esteve à frente do banco de investimento do Millennium, pertenceu à comissão de honra de Rui Moreira.

O gestor, licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e natural do Porto, exerceu diversos cargos no BCP e, em Setembro de 2013, foi nomeado presidente da comissão instaladora da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), conhecida por banco fomento.

De acordo com o memorando que formalizou a intenção do Governo de entregar a gestão da operação da STCP a seis municípios da Área Metropolitana do Porto, a Câmara do Porto vai presidir à administração e à unidade técnica da empresa de transporte público.

Rui Moreira anunciou o nome de Paulo Azevedo depois de o vereador do PSD Ricardo Almeida criticar as nomeações da autarquia para a Águas do Douro e Paiva, designadamente a de António Borges, líder da federação distrital de Viseu do PS, que assume o cargo de administrador executivo naquela empresa.

“Os partidos têm feito um péssimo serviço à democracia e uma das questões que descredibiliza a política são estas nomeações, são um exemplo de um assalto do PS”, lamentou Ricardo Almeida, considerando que “são estas negociatas de partidos que põe em causa o interesse público”.

Na resposta, o independente Rui Moreira adiantou o nome de Paulo Azevedo para a STCP, alguém que é considerado ser “muito próximo do PSD”.

O autarca referiu que tenta sempre que possível encontrar consensos com os outros municípios e que “para uma nomeação procura indicar “pessoas de acordo com as suas competências”.

Quanto ao nome de António Borges, Moreira recordou tratar-se de “um quadro da Câmara do Porto com experiência e que o facto de ter uma filiação partidária “não lhe deve dar direitos” mas também não o pode inibir de assumir cargos.

Rui Moreira reafirmou que procura “encontrar nomeações de acordo com as competências”.

O tema STCP foi levantado nesta reunião do executivo antes do período da ordem do dia pelo vereador Manuel Pizarro (PS), que afirmou ter visto com “satisfação e apreço” a forma como os deputados do PCP actuaram na Assembleia da República, na sexta-feira, aquando da votação dos diplomas propostos pelo PSD que propunham o fim da municipalização da empresa, que acabaram por ser chumbados pela maioria de esquerda.

Pizarro criticou e lamentou o comportamento do PSD naquela sessão no parlamento, afirmando que foi “completamente inaudito” que, “sem anúncio prévio”, o partido tenha “tentado impedir esta passagem para a gestão municipal”.

O processo de transferência da gestão da STCP para as autarquias do Porto, de Matosinhos, de Vila Nova de Gaia, da Maia, de Matosinhos e de Gondomar apenas aguarda o visto do Tribunal de Contas para ficar concluído.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou, esta quarta-feira, ter indicado o gestor Paulo Azevedo para presidente da administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

“É uma escolha minha”, disse Rui Moreira aos jornalistas, no final da reunião pública do executivo camarário, na qual anunciou a sua escolha.

Segundo Rui Moreira, Paulo Azevedo tem experiência “em matéria de gestão nos mais diversos dossiês” e aceitou “este desafio, que não é fácil”.

“Conseguimos aqui um gestor de primeira qualidade que aceita participar neste projecto”, frisou.

Paulo Azevedo, que esteve à frente do banco de investimento do Millennium, pertenceu à comissão de honra de Rui Moreira.

O gestor, licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e natural do Porto, exerceu diversos cargos no BCP e, em Setembro de 2013, foi nomeado presidente da comissão instaladora da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), conhecida por banco fomento.

De acordo com o memorando que formalizou a intenção do Governo de entregar a gestão da operação da STCP a seis municípios da Área Metropolitana do Porto, a Câmara do Porto vai presidir à administração e à unidade técnica da empresa de transporte público.

Rui Moreira anunciou o nome de Paulo Azevedo depois de o vereador do PSD Ricardo Almeida criticar as nomeações da autarquia para a Águas do Douro e Paiva, designadamente a de António Borges, líder da federação distrital de Viseu do PS, que assume o cargo de administrador executivo naquela empresa.

“Os partidos têm feito um péssimo serviço à democracia e uma das questões que descredibiliza a política são estas nomeações, são um exemplo de um assalto do PS”, lamentou Ricardo Almeida, considerando que “são estas negociatas de partidos que põe em causa o interesse público”.

Na resposta, o independente Rui Moreira adiantou o nome de Paulo Azevedo para a STCP, alguém que é considerado ser “muito próximo do PSD”.

O autarca referiu que tenta sempre que possível encontrar consensos com os outros municípios e que “para uma nomeação procura indicar “pessoas de acordo com as suas competências”.

Quanto ao nome de António Borges, Moreira recordou tratar-se de “um quadro da Câmara do Porto com experiência e que o facto de ter uma filiação partidária “não lhe deve dar direitos” mas também não o pode inibir de assumir cargos.

Rui Moreira reafirmou que procura “encontrar nomeações de acordo com as competências”.

O tema STCP foi levantado nesta reunião do executivo antes do período da ordem do dia pelo vereador Manuel Pizarro (PS), que afirmou ter visto com “satisfação e apreço” a forma como os deputados do PCP actuaram na Assembleia da República, na sexta-feira, aquando da votação dos diplomas propostos pelo PSD que propunham o fim da municipalização da empresa, que acabaram por ser chumbados pela maioria de esquerda.

Pizarro criticou e lamentou o comportamento do PSD naquela sessão no parlamento, afirmando que foi “completamente inaudito” que, “sem anúncio prévio”, o partido tenha “tentado impedir esta passagem para a gestão municipal”.

O processo de transferência da gestão da STCP para as autarquias do Porto, de Matosinhos, de Vila Nova de Gaia, da Maia, de Matosinhos e de Gondomar apenas aguarda o visto do Tribunal de Contas para ficar concluído.

marcar artigo