O deputado socialista Alberto Martins aproveitou o seu discurso na sessão solene comemorativa do 43º aniversário do 25 de abril, esta terça-feira de manhã, na Assembleia da República, para defender a necessidade de aplicar em Bruxelas alguns dos valores da data que hoje se assinala em Portugal. Porque o país tem de assumir "naturalmente, de pleno direito, e em igualdade" o seu "lugar na União Europeia" e, desse modo, exigir "uma viragem capaz de suster o declínio do projeto europeu que o abandono da solidariedade significou".
"Numa fase de crise europeia, as políticas austeritárias, de estreita disciplina orçamental, provocaram, como entre nós, recessão e degradação social, e os consequentes sacrifícios que atingiram sobretudo os mais pobres e excluídos e geraram uma insidiosa situação de incerteza, desesperança e chocantes desigualdades sociais", disse Alberto Martins. E pediu de seguida "uma União Europeia mais democrática, mais transparente, subordinando o poder económico ao poder político".
"A coesão social tem de regressar ao centro das políticas europeias", defendeu Alberto Martins. "A União Europeia não pode continuar a transformar um projeto europeu de solidariedade entre Estados, povos e cidadão no seu contrário, transferindo os imperativos dos mercados (e das grandes corporações e grupos financeiros) para os orçamentos nacionais sem adequada legitimação democrática", criticou o deputado socialista.
Até porque, prosseguiu, a "fragilização do projecto europeu" tem aberto espaço "a um surto de afirmações nacionalistas e soberanista e às crescentes ameaças e ações do terrorismo, extremismo e populismos".
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O deputado socialista Alberto Martins aproveitou o seu discurso na sessão solene comemorativa do 43º aniversário do 25 de abril, esta terça-feira de manhã, na Assembleia da República, para defender a necessidade de aplicar em Bruxelas alguns dos valores da data que hoje se assinala em Portugal. Porque o país tem de assumir "naturalmente, de pleno direito, e em igualdade" o seu "lugar na União Europeia" e, desse modo, exigir "uma viragem capaz de suster o declínio do projeto europeu que o abandono da solidariedade significou".
"Numa fase de crise europeia, as políticas austeritárias, de estreita disciplina orçamental, provocaram, como entre nós, recessão e degradação social, e os consequentes sacrifícios que atingiram sobretudo os mais pobres e excluídos e geraram uma insidiosa situação de incerteza, desesperança e chocantes desigualdades sociais", disse Alberto Martins. E pediu de seguida "uma União Europeia mais democrática, mais transparente, subordinando o poder económico ao poder político".
"A coesão social tem de regressar ao centro das políticas europeias", defendeu Alberto Martins. "A União Europeia não pode continuar a transformar um projeto europeu de solidariedade entre Estados, povos e cidadão no seu contrário, transferindo os imperativos dos mercados (e das grandes corporações e grupos financeiros) para os orçamentos nacionais sem adequada legitimação democrática", criticou o deputado socialista.
Até porque, prosseguiu, a "fragilização do projecto europeu" tem aberto espaço "a um surto de afirmações nacionalistas e soberanista e às crescentes ameaças e ações do terrorismo, extremismo e populismos".