Inspiração cristã de Alberto Martins promete pagar mais depressa as oficiosas

16-04-2017
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Por Arnaldo Manecas Francesinha

“É do catano!”. Foi esta a expressão (isso, e a barba eriçada de contentamento) que Alberto Martins utilizou hoje para demonstrar o seu contentamento pela proposta que seguirá, em breve, para aprovação em conselho de ministros.

” Estava eu no “Farmville” a mandar umas vacas ao José Magalhães, quando a ideia me ocorreu. Não posso dizer que tenha sido inspiração divina – pode ter sido da repetida audição das canções do Padre Fanhais , na minha meninice”, frisou Alberto Martins. Alberto Martins pretende que os desempregados sejam obrigados a assistir a julgamentos, como forma de incrementar ” o sentido de justiça e de civilidade” da população em geral, sob pena de lhes ser cortado o subsídio. Em cada sessão, e antes do juiz dar os trabalhos por determinados, o oficial de justiça percorrerá a assistência com um saco, e cada um dará a sua contribuição, “mais ou menos como se passa nos ofertórios das missas”. O pecúlio obtido será então entregue ao Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P. , que o utilizará para pagar as “oficiosas”. Nos tribunais da Relação e no Supremo, serão instaladas também caixas de esmolas, à entrada de cada sala de audiências e das secretarias.

Por Arnaldo Manecas Francesinha

“É do catano!”. Foi esta a expressão (isso, e a barba eriçada de contentamento) que Alberto Martins utilizou hoje para demonstrar o seu contentamento pela proposta que seguirá, em breve, para aprovação em conselho de ministros.

” Estava eu no “Farmville” a mandar umas vacas ao José Magalhães, quando a ideia me ocorreu. Não posso dizer que tenha sido inspiração divina – pode ter sido da repetida audição das canções do Padre Fanhais , na minha meninice”, frisou Alberto Martins. Alberto Martins pretende que os desempregados sejam obrigados a assistir a julgamentos, como forma de incrementar ” o sentido de justiça e de civilidade” da população em geral, sob pena de lhes ser cortado o subsídio. Em cada sessão, e antes do juiz dar os trabalhos por determinados, o oficial de justiça percorrerá a assistência com um saco, e cada um dará a sua contribuição, “mais ou menos como se passa nos ofertórios das missas”. O pecúlio obtido será então entregue ao Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P. , que o utilizará para pagar as “oficiosas”. Nos tribunais da Relação e no Supremo, serão instaladas também caixas de esmolas, à entrada de cada sala de audiências e das secretarias.

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