Cavaco e Passos prestam homenagem a Graça Moura

04-01-2016
marcar artigo

Cavaco Silva chegou cerca das 19h55, acompanhado pela mulher, Maria Cavaco Silva, ao local onde Vasco Graça Moura está a ser velado, e onde já se encontrava Pedro Passos Coelho.

O Presidente não fez declarações à imprensa, tendo já lamentado, hoje, em comunicado, a morte de Vasco Graça Moura, sublinhando a "marca indelével" que deixa na literatura, no debate democrático de ideias e na defesa da cultura.

"Neste momento de luto, rendo a minha homenagem ao homem de letras e ao homem de ação, que deixa uma marca indelével tanto na literatura, como no debate democrático de ideias e na defesa da nossa cultura", lê-se numa mensagem divulgada no 'site' da Presidência da República.

Fechar Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão. Subscrever

Vasco Graça Moura morreu hoje aos 72 anos © Global Imagens

O primeiro-ministro, que também já emitira um comunicado ao início da tarde, voltou homenagear Vasco Graça Moura na Basílica da Estrela, referindo-se ao escritor como "um dos grandes vultos da cultura portuguesa", uma "alma muito viva no plano cívico, cultural e filosófico".

O primeiro-ministro disse que Vasco Graça Moura "foi também alguém que participou ativamente na construção política europeia, um nome dos maiores da nossa cultura".

"Encontrava-se doente já há bastante tempo e veio a falecer, vencido pelo cancro", referiu.

"Foi um homem que trabalhou com uma dignidade extraordinária, era o presidente da fundação do CCB, e até ao fim da sua vida conseguiu interessar-se pela vida do Centro Cultural de Belém, dirigir o próprio centro", declarou.

O chefe de Governo disse que o unia a Graça Moura uma "grande amizade" expressou "profundas condolências" à família, afirmando que a memória do país "não afastará um legado tao importante" como aquele deixado pelo poeta, ensaísta, romancista e tradutor.

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, também se deslocou à Basílica da Estrela, bem como o antigo ministro das Finanças Vítor Gaspar, que chegou pouco depois de Passos Coelho. A deputada social-democrata Teresa Coelho, o ex-ministro e presidente do Conselho Económico e Social Silva Peneda e a viúva de José Saramago, Pilar del Rio, também apresentaram condolências à família.

O corpo de Graça Moura ficará em câmara ardente durante todo o dia de amanhã. Ao final da noite está prevista uma cerimónia de homenagem onde se ouvirão excertos de violoncelo de Bach e um apontamento de fado.

O funeral realiza-se terça-feira às dez horas da manhã, com uma missa presidida pelo padre Tolentino Mendonça, seguindo depois para o cemitério dos Olivais, onde o corpo será cremado

Cavaco Silva chegou cerca das 19h55, acompanhado pela mulher, Maria Cavaco Silva, ao local onde Vasco Graça Moura está a ser velado, e onde já se encontrava Pedro Passos Coelho.

O Presidente não fez declarações à imprensa, tendo já lamentado, hoje, em comunicado, a morte de Vasco Graça Moura, sublinhando a "marca indelével" que deixa na literatura, no debate democrático de ideias e na defesa da cultura.

"Neste momento de luto, rendo a minha homenagem ao homem de letras e ao homem de ação, que deixa uma marca indelével tanto na literatura, como no debate democrático de ideias e na defesa da nossa cultura", lê-se numa mensagem divulgada no 'site' da Presidência da República.

Fechar Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão. Subscrever

Vasco Graça Moura morreu hoje aos 72 anos © Global Imagens

O primeiro-ministro, que também já emitira um comunicado ao início da tarde, voltou homenagear Vasco Graça Moura na Basílica da Estrela, referindo-se ao escritor como "um dos grandes vultos da cultura portuguesa", uma "alma muito viva no plano cívico, cultural e filosófico".

O primeiro-ministro disse que Vasco Graça Moura "foi também alguém que participou ativamente na construção política europeia, um nome dos maiores da nossa cultura".

"Encontrava-se doente já há bastante tempo e veio a falecer, vencido pelo cancro", referiu.

"Foi um homem que trabalhou com uma dignidade extraordinária, era o presidente da fundação do CCB, e até ao fim da sua vida conseguiu interessar-se pela vida do Centro Cultural de Belém, dirigir o próprio centro", declarou.

O chefe de Governo disse que o unia a Graça Moura uma "grande amizade" expressou "profundas condolências" à família, afirmando que a memória do país "não afastará um legado tao importante" como aquele deixado pelo poeta, ensaísta, romancista e tradutor.

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, também se deslocou à Basílica da Estrela, bem como o antigo ministro das Finanças Vítor Gaspar, que chegou pouco depois de Passos Coelho. A deputada social-democrata Teresa Coelho, o ex-ministro e presidente do Conselho Económico e Social Silva Peneda e a viúva de José Saramago, Pilar del Rio, também apresentaram condolências à família.

O corpo de Graça Moura ficará em câmara ardente durante todo o dia de amanhã. Ao final da noite está prevista uma cerimónia de homenagem onde se ouvirão excertos de violoncelo de Bach e um apontamento de fado.

O funeral realiza-se terça-feira às dez horas da manhã, com uma missa presidida pelo padre Tolentino Mendonça, seguindo depois para o cemitério dos Olivais, onde o corpo será cremado

marcar artigo