Sardinha. Sustentabilidade garantida até às 14.500 toneladas, diz secretário de Estado

13-12-2017
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O secretário de Estado das Pescas afirma que Portugal está empenhado em garantir a sustentabilidade da sardinha, mas defende que é possível manter uma quota de pesca na ordem até 14.500 toneladas por ano.

"O que está em causa é a sustentabilidade do recurso. Tem que haver o nível adequado de sardinha para garantir a sustentabilidade e a continuidade da pesca. É necessário preservar hoje para ter amanhã", disse José Apolinário, assegurando que o Governo vai tentar chegar a um entendimento sobre esta matéria com a União Europeia.

"Mais do que garantir quotas, trata-se de discutir como é que recuperamos a biomassa, ou seja, o peso global existente de sardinha no nosso mar", acrescentou o governante.

Para o secretário de Estado das Pescas, "o estado actual do recurso [sardinha] permite que se aponte para uma recuperação gradual da biomassa" com um "nível de pesca que se situe entre as 13.500 e as 14.500 toneladas, porque isso corresponderá a uma recuperação da biomassa de cerca de 5%".

José Apolinário falava aos jornalistas à margem da VI Conferência APIBARRA - Associação dos Pilotos de Barra e Portos, "Simplificar para Liderar", que decorreu no auditório da Administração do Porto de Sines.

"Boas Práticas de Liderança", "Liderar pela Competitividade", "Simplificar para Liderar" e "Autoridades na Liderança pela Excelência" foram os temas propostos a dezenas participantes nacionais e estrangeiros.

Nestes quatro painéis, falou-se, entre outras matérias, do crescimento dos portos marítimos nos últimos anos, alavancado na simplificação de procedimentos e na inovação tecnológica, com destaque para a JUP-Janela Única Portuária, a JUL-Janela Logística e FUP- Fatura Única Portuária, que têm vindo a contribuir para o desenvolvimento do sistema portuário.

Para José Apolinário, que presidiu à sessão de encerramento do encontro, a simplificação de procedimentos é um dos instrumentos para alcançar os objectivos do governo de duplicar a economia do mar até 2020.

Um parecer do Conselho Internacional para a Exploração do Mar chegou a avançar que a pesca da sardinha deveria ser proibida em 2018 em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do "stock" na última década.

"Deve haver zero capturas em 2018", recomenda o documento daquele fórum científico inter-governamental dedicado ás ciências marinhas no Atlântico, habitualmente consultado pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca.

O secretário de Estado das Pescas afirma que Portugal está empenhado em garantir a sustentabilidade da sardinha, mas defende que é possível manter uma quota de pesca na ordem até 14.500 toneladas por ano.

"O que está em causa é a sustentabilidade do recurso. Tem que haver o nível adequado de sardinha para garantir a sustentabilidade e a continuidade da pesca. É necessário preservar hoje para ter amanhã", disse José Apolinário, assegurando que o Governo vai tentar chegar a um entendimento sobre esta matéria com a União Europeia.

"Mais do que garantir quotas, trata-se de discutir como é que recuperamos a biomassa, ou seja, o peso global existente de sardinha no nosso mar", acrescentou o governante.

Para o secretário de Estado das Pescas, "o estado actual do recurso [sardinha] permite que se aponte para uma recuperação gradual da biomassa" com um "nível de pesca que se situe entre as 13.500 e as 14.500 toneladas, porque isso corresponderá a uma recuperação da biomassa de cerca de 5%".

José Apolinário falava aos jornalistas à margem da VI Conferência APIBARRA - Associação dos Pilotos de Barra e Portos, "Simplificar para Liderar", que decorreu no auditório da Administração do Porto de Sines.

"Boas Práticas de Liderança", "Liderar pela Competitividade", "Simplificar para Liderar" e "Autoridades na Liderança pela Excelência" foram os temas propostos a dezenas participantes nacionais e estrangeiros.

Nestes quatro painéis, falou-se, entre outras matérias, do crescimento dos portos marítimos nos últimos anos, alavancado na simplificação de procedimentos e na inovação tecnológica, com destaque para a JUP-Janela Única Portuária, a JUL-Janela Logística e FUP- Fatura Única Portuária, que têm vindo a contribuir para o desenvolvimento do sistema portuário.

Para José Apolinário, que presidiu à sessão de encerramento do encontro, a simplificação de procedimentos é um dos instrumentos para alcançar os objectivos do governo de duplicar a economia do mar até 2020.

Um parecer do Conselho Internacional para a Exploração do Mar chegou a avançar que a pesca da sardinha deveria ser proibida em 2018 em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do "stock" na última década.

"Deve haver zero capturas em 2018", recomenda o documento daquele fórum científico inter-governamental dedicado ás ciências marinhas no Atlântico, habitualmente consultado pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca.

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