Seis cientistas portugueses que são referências a nível mundial

15-01-2016
marcar artigo

Há uma lista com seis cientistas portugueses na Highly Cited Researchers 2015, divulgada pela Thomson Reuters, onde constam os 3126 cientistas que estão a influenciar a ciência a nível mundial, e nela consta o nome de seis cientistas portugueses, um dos quais é Isabel Ferreira (na foto acima), docente e investigadora do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança. A cientista está a dar cartas na área da química alimentar e na descoberta de novas moléculas nos cogumelos e nas plantas da região de Bragança, de onde é natural, para criar conservantes e corantes naturais.

Os outros cinco cientistas portugueses são os professores Mário Figueiredo e José Bioucas Dias (ambos na foto abaixo), que trabalham como investigadores no Instituto de Telecomunicações (IT), no Instituto Superior Técnico; Delfim Torres, do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro, que fez nascer nesse departamento uma “parte fulcral” chamada ‘controlo ótimo fracionário’, com muita aplicação na biologia e na medicina; Miguel Araújo, um dos especialistas mundiais nos estudos de impacto das alterações climáticas sobre as espécies e a sua conservação; e Nuno Peres, do Centro de Física da Universidade do Minho, o investigador português com mais citações nesta lista anual ISI Thomson Reuters (16.339) que já trabalhou com os dois cientistas russos que em 2010 ganharam o Nobel da Física.

A presença de investigadores nacionais no ranking ‘Highly Cited Researchers’ é um bom indicador da qualidade e do impacto internacional da ciência que é feita em Portugal. Para poder estar nesta lista é preciso que a publicação dos trabalhos tivesse sido não só lida, como também citada em novos trabalhos de outros cientistas.

Isabel Ferreira tem um notável percurso académico e ainda antes dos 30 anos já estava doutorada. Estudou Bioquimíca na Universidade do Porto, doutorou-se em Química na Universidade do Minho, e assim que pôde regressou à terra natal para fazer aquilo que sempre quis: seguir a carreira de ensino superior associada à investigação. “Estou aqui por opção”, esclarece. Isabel é um vivo exemplo de que nem sempre o interior do país é inimigo da investigação e da realização profissional. “Bragança é um local ideal para fazer investigação. Não é a localização que determina a qualidade do trabalho mas sim as condições existentes, e eu tenho uma equipa jovem, dinâmica, muito empenhada, com excelentes investigadores. No Centro de Investigação de Montanha temos excelentes recursos para a investigação. Depois, só é preciso ter capacidade de trabalho e dedicação”.

A linha de investigação a que Isabel se dedicou é a dos cogumelos e plantas para o desenvolvimento de novos produtos. E para encontrar uma forma de substituir os compostos sintéticos na indústria alimentar, que não são tão benéficos para saúde, decidiu estudar espécies de cogumelos e plantas do nordeste transmontano para identificar novas moléculas capazes de os substituir. O estudo de alternativas saudáveis, a base de dados que já criou com todas as espécies de cogumelos e mais de 130 plantas da região transmontana, o estudo exaustivo de moléculas com “interesse bioativo”, e os resultados que já conseguiu sobre “alimentos funcionais que têm substâncias quimiopreventivas”, têm captado a atenção de outros cientistas no mundo.

Isabel Ferreira é vista como a cientista que “está a desbravar uma das áreas mais dinâmicas na investigação agroalimentar”. Já em 2014 ficou em primeiro lugar no ranking Agricultural Sciences Universities. Ao integrar agora a lista mundial dos cientistas mais citados do mundo, com mais 4338 citações, a investigadora vê com satisfação que se está a posicionar no centro da investigação internacional da sua área.

Há uma lista com seis cientistas portugueses na Highly Cited Researchers 2015, divulgada pela Thomson Reuters, onde constam os 3126 cientistas que estão a influenciar a ciência a nível mundial, e nela consta o nome de seis cientistas portugueses, um dos quais é Isabel Ferreira (na foto acima), docente e investigadora do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança. A cientista está a dar cartas na área da química alimentar e na descoberta de novas moléculas nos cogumelos e nas plantas da região de Bragança, de onde é natural, para criar conservantes e corantes naturais.

Os outros cinco cientistas portugueses são os professores Mário Figueiredo e José Bioucas Dias (ambos na foto abaixo), que trabalham como investigadores no Instituto de Telecomunicações (IT), no Instituto Superior Técnico; Delfim Torres, do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro, que fez nascer nesse departamento uma “parte fulcral” chamada ‘controlo ótimo fracionário’, com muita aplicação na biologia e na medicina; Miguel Araújo, um dos especialistas mundiais nos estudos de impacto das alterações climáticas sobre as espécies e a sua conservação; e Nuno Peres, do Centro de Física da Universidade do Minho, o investigador português com mais citações nesta lista anual ISI Thomson Reuters (16.339) que já trabalhou com os dois cientistas russos que em 2010 ganharam o Nobel da Física.

A presença de investigadores nacionais no ranking ‘Highly Cited Researchers’ é um bom indicador da qualidade e do impacto internacional da ciência que é feita em Portugal. Para poder estar nesta lista é preciso que a publicação dos trabalhos tivesse sido não só lida, como também citada em novos trabalhos de outros cientistas.

Isabel Ferreira tem um notável percurso académico e ainda antes dos 30 anos já estava doutorada. Estudou Bioquimíca na Universidade do Porto, doutorou-se em Química na Universidade do Minho, e assim que pôde regressou à terra natal para fazer aquilo que sempre quis: seguir a carreira de ensino superior associada à investigação. “Estou aqui por opção”, esclarece. Isabel é um vivo exemplo de que nem sempre o interior do país é inimigo da investigação e da realização profissional. “Bragança é um local ideal para fazer investigação. Não é a localização que determina a qualidade do trabalho mas sim as condições existentes, e eu tenho uma equipa jovem, dinâmica, muito empenhada, com excelentes investigadores. No Centro de Investigação de Montanha temos excelentes recursos para a investigação. Depois, só é preciso ter capacidade de trabalho e dedicação”.

A linha de investigação a que Isabel se dedicou é a dos cogumelos e plantas para o desenvolvimento de novos produtos. E para encontrar uma forma de substituir os compostos sintéticos na indústria alimentar, que não são tão benéficos para saúde, decidiu estudar espécies de cogumelos e plantas do nordeste transmontano para identificar novas moléculas capazes de os substituir. O estudo de alternativas saudáveis, a base de dados que já criou com todas as espécies de cogumelos e mais de 130 plantas da região transmontana, o estudo exaustivo de moléculas com “interesse bioativo”, e os resultados que já conseguiu sobre “alimentos funcionais que têm substâncias quimiopreventivas”, têm captado a atenção de outros cientistas no mundo.

Isabel Ferreira é vista como a cientista que “está a desbravar uma das áreas mais dinâmicas na investigação agroalimentar”. Já em 2014 ficou em primeiro lugar no ranking Agricultural Sciences Universities. Ao integrar agora a lista mundial dos cientistas mais citados do mundo, com mais 4338 citações, a investigadora vê com satisfação que se está a posicionar no centro da investigação internacional da sua área.

marcar artigo