Associação Raras: o problema dos reformados vai demorar anos a resolver

07-02-2019
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Criada em 2006 por cinco jovens chocadas “com um país de excessos”, a Raras é uma associação que começou por recolher ajuda para pessoas necessitadas em Portugal. Em 2010, Isabel Ferreira, mãe de uma dessas jovens, retomou a associação para tornar a estrutura mais ativa no domínio do aconselhamento e solidariedade.

Atualmente, “a Raras mobila casas, tira pessoas da rua, e não há domínios da solidariedade que desconheça”, afirma Isabel Ferreira que agora decidiu passar a responsabilidade de presidir à associação para Inês Figueiredo, sua filha e assistente social.

No Luxemburgo a associação tornou-se mais conhecida pela assistência que presta a portugueses nas suas “démarches” administrativas, sobretudo na preparação de dossiês relativos aos direitos de reforma. “Não quero que a Raras seja vista como a associação para os reformados mas as pessoas que querem ser reformadas são os que mais nos procuram”, explica Isabel Ferreira.

Durante uma entrevista que concedeu ao BOM DIA, e na qual anunciou a mudança de liderança da estrutura, Isabel Ferreira reagiu também à atual situação da gestão dos dossiês de portugueses que pretendem obter documentação para fazer os pedidos de reforma: “viu-se uma decadência total na qualidade dos serviços”. E relativamente ao anúncio da criação de um polo para as questões internacionais do Centro Nacional de Pensões, anunciada pelo deputado Paulo Pisco, Isabel Ferreira é cética: “não acredito que as coisas melhoram antes de uns anos”.

“Só acredita que não vai demorar tempo quem não conhece os serviços e as condições em que as pessoas trabalham”, afirma Isabel Ferreira, explicando que as pessoas trabalham com caixotes e em condições muito difíceis. Segundo a responsável da Raras, a digitalização anunciada vai certamente ajudar, mas não no imediato.

Referindo-se à entrevista de Paulo Pisco ao BOM DIA este fim-de-semana sobre novas medidas para melhorar o serviço do Centro Nacional de Pensões, Isabel Ferreira declara que “o senhor deputado é utópico e não sabe do que fala”. Por isso a Raras vai manifestar junto do Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, no dia 11 de fevereiro, data em que terá lugar um Diálogo com as Comunidades no Luxemburgo.

A dirigente da Raras queixa-se de o tempo de espera ter aumentado nos últimos anos: “há três anos o tempo de espera não ultrapassava os seis meses”. Isabel Ferreira “indigna-se” com a falta de capacidade dos políticos para terem antecipado esta vaga de reformados portugueses nas comunidades, “tendo em conta que a emigração foi nos anos 70 e, por isso, agora estão os portugueses a reformar-se.

Isabel Ferreira queixa-se ainda do facto de Paulo Pisco não se ter encontrado com a Raras na sua visita ao Luxemburgo, pois gostaria de lhe “relatar algumas das situações mais problemáticas” do ponto de vista social, e refuta a acusação de que a Raras e outras estruturas privadas ou associativas criem desigualdades ao intervirem na busca daquilo que considera ser “a equidade social”. Isabel Ferreira dirigi-se ao deputado socialista afirmando que na Raras “não há qualquer pagamento de serviços”, e por isso nenhum “aproveitamento”. “Nós não cobramos nada”, conclui Isabel Ferreira, explicando que as pessoas que auxilia na resolução dos casos só pagam quotas “se puderem”.

Criada em 2006 por cinco jovens chocadas “com um país de excessos”, a Raras é uma associação que começou por recolher ajuda para pessoas necessitadas em Portugal. Em 2010, Isabel Ferreira, mãe de uma dessas jovens, retomou a associação para tornar a estrutura mais ativa no domínio do aconselhamento e solidariedade.

Atualmente, “a Raras mobila casas, tira pessoas da rua, e não há domínios da solidariedade que desconheça”, afirma Isabel Ferreira que agora decidiu passar a responsabilidade de presidir à associação para Inês Figueiredo, sua filha e assistente social.

No Luxemburgo a associação tornou-se mais conhecida pela assistência que presta a portugueses nas suas “démarches” administrativas, sobretudo na preparação de dossiês relativos aos direitos de reforma. “Não quero que a Raras seja vista como a associação para os reformados mas as pessoas que querem ser reformadas são os que mais nos procuram”, explica Isabel Ferreira.

Durante uma entrevista que concedeu ao BOM DIA, e na qual anunciou a mudança de liderança da estrutura, Isabel Ferreira reagiu também à atual situação da gestão dos dossiês de portugueses que pretendem obter documentação para fazer os pedidos de reforma: “viu-se uma decadência total na qualidade dos serviços”. E relativamente ao anúncio da criação de um polo para as questões internacionais do Centro Nacional de Pensões, anunciada pelo deputado Paulo Pisco, Isabel Ferreira é cética: “não acredito que as coisas melhoram antes de uns anos”.

“Só acredita que não vai demorar tempo quem não conhece os serviços e as condições em que as pessoas trabalham”, afirma Isabel Ferreira, explicando que as pessoas trabalham com caixotes e em condições muito difíceis. Segundo a responsável da Raras, a digitalização anunciada vai certamente ajudar, mas não no imediato.

Referindo-se à entrevista de Paulo Pisco ao BOM DIA este fim-de-semana sobre novas medidas para melhorar o serviço do Centro Nacional de Pensões, Isabel Ferreira declara que “o senhor deputado é utópico e não sabe do que fala”. Por isso a Raras vai manifestar junto do Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, no dia 11 de fevereiro, data em que terá lugar um Diálogo com as Comunidades no Luxemburgo.

A dirigente da Raras queixa-se de o tempo de espera ter aumentado nos últimos anos: “há três anos o tempo de espera não ultrapassava os seis meses”. Isabel Ferreira “indigna-se” com a falta de capacidade dos políticos para terem antecipado esta vaga de reformados portugueses nas comunidades, “tendo em conta que a emigração foi nos anos 70 e, por isso, agora estão os portugueses a reformar-se.

Isabel Ferreira queixa-se ainda do facto de Paulo Pisco não se ter encontrado com a Raras na sua visita ao Luxemburgo, pois gostaria de lhe “relatar algumas das situações mais problemáticas” do ponto de vista social, e refuta a acusação de que a Raras e outras estruturas privadas ou associativas criem desigualdades ao intervirem na busca daquilo que considera ser “a equidade social”. Isabel Ferreira dirigi-se ao deputado socialista afirmando que na Raras “não há qualquer pagamento de serviços”, e por isso nenhum “aproveitamento”. “Nós não cobramos nada”, conclui Isabel Ferreira, explicando que as pessoas que auxilia na resolução dos casos só pagam quotas “se puderem”.

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