Os portugueses vivem mesmo melhor? O lado A e o lado B do discurso de Costa

17-09-2019
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Na mensagem de Natal de 2017, António Costa dedicou metade do tempo aos incêndios. Uma “tragédia para as famílias e para as populações” mas que foi, ao mesmo tempo, um momento que revelou o “altruísmo”, a capacidade de “entreajuda” e a “solidariedade” dos portugueses. Justificava-se. O tema era demasiado importante para passar ao lado. A economia, que até estava a correr bem, ficou para a segunda metade da mensagem com sublinhados claros: o maior crescimento do século em 2017, a criação de emprego, o cumprimento das metas orçamentais e a redução da pobreza.

Este ano já não houve referências a acontecimentos trágicos e a tónica foi essencialmente para a economia. E logo no arranque: “Pela primeira vez desde o início do século, a nossa economia cresceu mais do que a média europeia, reduzindo fortemente o desemprego e permitindo-nos ter finalmente contas certas e melhorar a vida da maioria das famílias”. Depois do diagnóstico, veio a promessa de “dar continuidade às boas politicas que têm permitido alcançar bons resultados”. Nomeadamente a criação de condições para haver “melhor emprego”, “empresas mais sólidas”, “política social” e “investimento na qualidade dos serviços públicos” (transportes e saúde nomeadamente).

Na mensagem de Natal de 2017, António Costa dedicou metade do tempo aos incêndios. Uma “tragédia para as famílias e para as populações” mas que foi, ao mesmo tempo, um momento que revelou o “altruísmo”, a capacidade de “entreajuda” e a “solidariedade” dos portugueses. Justificava-se. O tema era demasiado importante para passar ao lado. A economia, que até estava a correr bem, ficou para a segunda metade da mensagem com sublinhados claros: o maior crescimento do século em 2017, a criação de emprego, o cumprimento das metas orçamentais e a redução da pobreza.

Este ano já não houve referências a acontecimentos trágicos e a tónica foi essencialmente para a economia. E logo no arranque: “Pela primeira vez desde o início do século, a nossa economia cresceu mais do que a média europeia, reduzindo fortemente o desemprego e permitindo-nos ter finalmente contas certas e melhorar a vida da maioria das famílias”. Depois do diagnóstico, veio a promessa de “dar continuidade às boas politicas que têm permitido alcançar bons resultados”. Nomeadamente a criação de condições para haver “melhor emprego”, “empresas mais sólidas”, “política social” e “investimento na qualidade dos serviços públicos” (transportes e saúde nomeadamente).

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