As ” anedotas políticas ” de Virgilio Macedo

27-10-2018
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Virgilio Macedo, o presidente da Distrital do Porto do PSD, continua a sua saga de ” anedotas políticas “.

Esteve ao lado do governo de Passos Coelho na privatização da TAP e agora vem questionar o novo Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, sobre a possibilidade da transportadora aérea portuguesa deixar de fazer voos de longo curso a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Fica-se com a ideia que Virgilio Macedo perdeu a noção do ridículo em política. E isto para além de triste é grave porque afecta a credibilidade política da Distrital do PSD do Porto.

Mas a saga ” anedótica politica ” de Virgilio Macedo, neste dia, não ficou por aqui.

Apenas pouco mais de duas horas depois, na sua página no facebook, sai mais uma ” anedota politica ” de Virgilio Macedo, que segundo consta pretende agora vir a ser o candidato a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

Lamento esta triste sorte dos Matosinhenses que mereciam um candidato muito melhor. Mas ainda espero que o PSD de Matosinhos não permita o avanço deste senhor porque possui inegavelmente nos seus quadros políticos cidadãos muito mais capazes e qualificados para uma candidatura que possa sair vencedora.

Mas voltemos às ” anedotas políticas ” de Virgilio Macedo. Este na sua página no facebook vem dar conhecimento que, na sua qualidade efémera de secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, recusou um telemóvel e um Ipad que lhe foram disponibilizados pelos serviços da Assembleia da República com o argumento que era possuidor desse tipo de equipamentos dando ênfase para o seu exemplo ao contrário, segundo ele, de outros governantes que solicitaram estes equipamentos ao fim de um dia do exercício de funções governativas.

Virgilio Macedo ao publicar este seu post queria-nos dizer que também tinha um Ipad ou então estava a “reinar” com os portugueses.

E apenas digo isto porque todos sabíamos de antemão que o governo que Virgilio Macedo integrou iria durar uma dúzia de dias, ao contrário dos actuais governantes que têm pela frente um horizonte temporal governativo muito superior como demonstrou a aprovação ainda hoje do programa de governo do Partido Socialista.

Mas o ” moralista ” Virgilio Macedo esqueceu-se que sendo presidente da Distrital do Porto do PSD uma sua empresa acumulou várias avenças chorudas com câmaras e empresas municipais do PSD no Distrito do Porto? Ou será que tem uma memória selectiva?

Não será esta sua actuação, misturando politica com negócios, muito mais grave do ponto de vista ético/político que um governante solicitar para o exercício das suas funções um telemóvel e um tablet?

P.S. – Miguel Santos, vice-presidente da Distrital do PSD do Porto presidida por Virgilio Macedo, foi mandado parar pela policia quando conduzia uma moto, às 05h05, no dia 01.11.2015, na Avenida Brasil, no Porto tendo lhe sido solicitado efectuar o teste de alcoolemia, sendo que recusou fazê-lo invocando a imunidade parlamentar. Será que Virgilio Macedo, durante o seu mandato de secretário de Estado do MAI mandou abrir um inquérito para apurar o que efectivamente se passou nessa madrugada, neste caso, para apurar toda a verdade dos factos? Ficamos aguardar pelos esclarecimentos de Virgilio Macedo.

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Virgilio Macedo, o presidente da Distrital do Porto do PSD, continua a sua saga de ” anedotas políticas “.

Esteve ao lado do governo de Passos Coelho na privatização da TAP e agora vem questionar o novo Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, sobre a possibilidade da transportadora aérea portuguesa deixar de fazer voos de longo curso a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Fica-se com a ideia que Virgilio Macedo perdeu a noção do ridículo em política. E isto para além de triste é grave porque afecta a credibilidade política da Distrital do PSD do Porto.

Mas a saga ” anedótica politica ” de Virgilio Macedo, neste dia, não ficou por aqui.

Apenas pouco mais de duas horas depois, na sua página no facebook, sai mais uma ” anedota politica ” de Virgilio Macedo, que segundo consta pretende agora vir a ser o candidato a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

Lamento esta triste sorte dos Matosinhenses que mereciam um candidato muito melhor. Mas ainda espero que o PSD de Matosinhos não permita o avanço deste senhor porque possui inegavelmente nos seus quadros políticos cidadãos muito mais capazes e qualificados para uma candidatura que possa sair vencedora.

Mas voltemos às ” anedotas políticas ” de Virgilio Macedo. Este na sua página no facebook vem dar conhecimento que, na sua qualidade efémera de secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, recusou um telemóvel e um Ipad que lhe foram disponibilizados pelos serviços da Assembleia da República com o argumento que era possuidor desse tipo de equipamentos dando ênfase para o seu exemplo ao contrário, segundo ele, de outros governantes que solicitaram estes equipamentos ao fim de um dia do exercício de funções governativas.

Virgilio Macedo ao publicar este seu post queria-nos dizer que também tinha um Ipad ou então estava a “reinar” com os portugueses.

E apenas digo isto porque todos sabíamos de antemão que o governo que Virgilio Macedo integrou iria durar uma dúzia de dias, ao contrário dos actuais governantes que têm pela frente um horizonte temporal governativo muito superior como demonstrou a aprovação ainda hoje do programa de governo do Partido Socialista.

Mas o ” moralista ” Virgilio Macedo esqueceu-se que sendo presidente da Distrital do Porto do PSD uma sua empresa acumulou várias avenças chorudas com câmaras e empresas municipais do PSD no Distrito do Porto? Ou será que tem uma memória selectiva?

Não será esta sua actuação, misturando politica com negócios, muito mais grave do ponto de vista ético/político que um governante solicitar para o exercício das suas funções um telemóvel e um tablet?

P.S. – Miguel Santos, vice-presidente da Distrital do PSD do Porto presidida por Virgilio Macedo, foi mandado parar pela policia quando conduzia uma moto, às 05h05, no dia 01.11.2015, na Avenida Brasil, no Porto tendo lhe sido solicitado efectuar o teste de alcoolemia, sendo que recusou fazê-lo invocando a imunidade parlamentar. Será que Virgilio Macedo, durante o seu mandato de secretário de Estado do MAI mandou abrir um inquérito para apurar o que efectivamente se passou nessa madrugada, neste caso, para apurar toda a verdade dos factos? Ficamos aguardar pelos esclarecimentos de Virgilio Macedo.

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