PCP faz ultimato: PS tem “tempo contado” para apresentar proposta que conte tempo de serviço neste Orçamento

18-11-2017
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Política PCP faz ultimato: PS tem “tempo contado” para apresentar proposta que conte tempo de serviço neste Orçamento 17.11.2017 às 12h11 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: Marcos Borga O comunista Miguel Tiago deixou o aviso: se PS não avançar, PCP irá tomar a dianteira Mariana Lima Cunha Jornalista O PCP interveio no debate de especialidade com Mário Centeno para deixar um ultimato: "O PS tem tempo contado" para apresentar uma proposta para contar os anos de serviço "perdidos" em carreiras da função pública, nomeadamente dos professores. Caso contrário, "o PCP apresentará uma proposta para a contagem do tempo no Orçamento de 2018". A declaração seguiu-se a uma intervenção do socialista João Galamba em que o deputado pediu a Centeno que encontrasse um mecanismo para satisfazer as reivindicações dos docentes, mesmo reconhecendo que não seria possível contar o tempo todo de uma só vez. O ministro das Finanças repetiu a resposta que dera a Galamba, falando na "negociação sindical" que ainda decorre sem adiantar novidades mas prometendo "honrar palavra" no contexto negocial - ou seja, diferente do contexto do Orçamento, como já dissera a secretária de Estado Adjunta e da Educação na quarta-feira, no Parlamento. Miguel Tiago perguntou ainda se o ministro estaria disponível para retirar uma declaração desta manhã. Centeno disse que é preciso "saber merecer", referindo-se ao descongelamento das carreiras. O deputado do PCP respondeu: "Eu pergunto se [os trabalhadores] mereceram o congelamento das carreiras. Pergunto se na sua cabeça faria algum sentido congelar o pagamento da dívida". CDS quer regime fiscal para o interior O CDS desafiou o Governo a dizer se vai ou não incluir a proposta do partido para criar um estatuto fiscal do interior neste Orçamento do Estado. Durante o debate da especialidade com Mário Centeno, a deputada Cecília Meireles frisou a necessidade de ser aprovado um regime "simples, durável e que funcione". Para isso, o partido lança o repto ao Governo e pede que seja criada até janeiro de 2018 uma comissão parlamentar para se chegar a um modelo que alcance consenso. Na proposta apresentada pelos centristas, pode ler-se que o objetivo deste regime será a "promoção da coesão económica, social e territorial, bem como a atenuação das desigualdades territoriais. O CDS voltou ainda ao ataque no tema das cativações, acusando o ministro de ter "suborçamentado o sector da saúde" e de ser responsável por cativações no ensino profissional. E Centeno respondeu dizendo que "centenas de milhões de euros" seriam somadas ao impacto orçamental, caso as propostas do CDS fossem acolhidas no Orçamento. Palavras-chave OE 2018 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

Política PCP faz ultimato: PS tem “tempo contado” para apresentar proposta que conte tempo de serviço neste Orçamento 17.11.2017 às 12h11 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: Marcos Borga O comunista Miguel Tiago deixou o aviso: se PS não avançar, PCP irá tomar a dianteira Mariana Lima Cunha Jornalista O PCP interveio no debate de especialidade com Mário Centeno para deixar um ultimato: "O PS tem tempo contado" para apresentar uma proposta para contar os anos de serviço "perdidos" em carreiras da função pública, nomeadamente dos professores. Caso contrário, "o PCP apresentará uma proposta para a contagem do tempo no Orçamento de 2018". A declaração seguiu-se a uma intervenção do socialista João Galamba em que o deputado pediu a Centeno que encontrasse um mecanismo para satisfazer as reivindicações dos docentes, mesmo reconhecendo que não seria possível contar o tempo todo de uma só vez. O ministro das Finanças repetiu a resposta que dera a Galamba, falando na "negociação sindical" que ainda decorre sem adiantar novidades mas prometendo "honrar palavra" no contexto negocial - ou seja, diferente do contexto do Orçamento, como já dissera a secretária de Estado Adjunta e da Educação na quarta-feira, no Parlamento. Miguel Tiago perguntou ainda se o ministro estaria disponível para retirar uma declaração desta manhã. Centeno disse que é preciso "saber merecer", referindo-se ao descongelamento das carreiras. O deputado do PCP respondeu: "Eu pergunto se [os trabalhadores] mereceram o congelamento das carreiras. Pergunto se na sua cabeça faria algum sentido congelar o pagamento da dívida". CDS quer regime fiscal para o interior O CDS desafiou o Governo a dizer se vai ou não incluir a proposta do partido para criar um estatuto fiscal do interior neste Orçamento do Estado. Durante o debate da especialidade com Mário Centeno, a deputada Cecília Meireles frisou a necessidade de ser aprovado um regime "simples, durável e que funcione". Para isso, o partido lança o repto ao Governo e pede que seja criada até janeiro de 2018 uma comissão parlamentar para se chegar a um modelo que alcance consenso. Na proposta apresentada pelos centristas, pode ler-se que o objetivo deste regime será a "promoção da coesão económica, social e territorial, bem como a atenuação das desigualdades territoriais. O CDS voltou ainda ao ataque no tema das cativações, acusando o ministro de ter "suborçamentado o sector da saúde" e de ser responsável por cativações no ensino profissional. E Centeno respondeu dizendo que "centenas de milhões de euros" seriam somadas ao impacto orçamental, caso as propostas do CDS fossem acolhidas no Orçamento. Palavras-chave OE 2018 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

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