Centeno no Eurogrupo? "Gosto que o Ministro tenha pensamento próprio como tem tido", diz Galamba

08-04-2017
marcar artigo

O deputado do PS João Galamba prefere que Mário Centeno continue focado em exclusivo no seu trabalho no Ministério das Finanças e que não disperse atenções com a eventual presidência do Eurogrupo, cargo para o qual foi sondado para substituir o holandês Jeroen Dijsselbloem.

Em entrevista ao "Diário de Notícias", o porta-voz do grupo parlamentar socialista recorda que o Eurogrupo "expressa as posições da pluralidade dos Ministros das Finanças" europeus e que, por isso, embora o presidente tenha "algum poder, nem que seja de agenda", será sempre "mais um porta-voz da posição que sair do Eurogrupo do que alguém com pensamento próprio". "E eu gosto que o ministro das Finanças de Portugal tenha pensamento próprio como tem tido", diz Galamba.

Para o deputado do PS, de resto, a eventual presidência do Eurogrupo por um português não é essencial para ajudar Portugal. "O que ajuda Portugal é continuar os excelentes resultados que temos tido na frente económica, orçamental e do mercado de trabalho e mostrar que, contra todas as previsões e apesar de uma desconfiança muito significativa que nos dificultou a vida em 2016, nós conseguimos provar que é possível fazer uma política diferente tendo resultados até melhores", sublinha Galamba.

O deputado do PS João Galamba prefere que Mário Centeno continue focado em exclusivo no seu trabalho no Ministério das Finanças e que não disperse atenções com a eventual presidência do Eurogrupo, cargo para o qual foi sondado para substituir o holandês Jeroen Dijsselbloem.

Em entrevista ao "Diário de Notícias", o porta-voz do grupo parlamentar socialista recorda que o Eurogrupo "expressa as posições da pluralidade dos Ministros das Finanças" europeus e que, por isso, embora o presidente tenha "algum poder, nem que seja de agenda", será sempre "mais um porta-voz da posição que sair do Eurogrupo do que alguém com pensamento próprio". "E eu gosto que o ministro das Finanças de Portugal tenha pensamento próprio como tem tido", diz Galamba.

Para o deputado do PS, de resto, a eventual presidência do Eurogrupo por um português não é essencial para ajudar Portugal. "O que ajuda Portugal é continuar os excelentes resultados que temos tido na frente económica, orçamental e do mercado de trabalho e mostrar que, contra todas as previsões e apesar de uma desconfiança muito significativa que nos dificultou a vida em 2016, nós conseguimos provar que é possível fazer uma política diferente tendo resultados até melhores", sublinha Galamba.

marcar artigo