Como prepara o governo a resposta à greve dos camionistas? Galamba explica

23-07-2019
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O Governo está já a preparar uma rede de abastecimento de emergência e de um sistema alternativo, para o caso de falhar o cumprimento dos serviços mínimos na greve dos camionistas de matérias perigosas marcada para dia 12 de agosto.

Em entrevista à TSF/Dinheiro Vivo, o secretário de Estado João Galamba explicou como o governo está a lidar com esta nova ameaça dos camionistas. Segundo Galamba, o Governo "está a criar as condições para, se necessário, montar um sistema logístico alternativo de distribuição de combustíveis no caso de não haver o cumprimento de serviços mínimos".

Por outro lado, "o Governo estará a trabalhar na definição de serviços mínimos e se acontecer algo semelhante ao que aconteceu na última greve de abril ter no terreno um dispositivo em que identifica os abastecimentos prioritários, os postos que têm de ser abastecidos, os circuitos que abastecem esses postos bem como o número de motoristas para garantirem esse mesmo abastecimento", sublinhou o secretário de Estado.

Algarve sob controlo

João Galamba foi confrontado com o exemplo do Algarve, que não tem Gasoduto de Gás Natural, e em agosto atravessa o pico da época alta de férias.

"Estamos a criar as condições para que o abastecimento do Algarve esteja garantido. Serão criadas as condições para que os abastecimentos e consumos de gás prioritários sejam assegurados, mesmo num cenário de greve e de quebra dos serviços mínimos", disse Galamba. .

Na enrtrevista, o Secretário de Estado da Energia garantiu que a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) vai assegurar, durante a greve, a segurança do abastecimento de combustíveis.

"Há procedimentos internos por parte da ENSE que gere a Rede de Emergência de Postos de Abastecimento que depois se articula com as forças de segurança. E há um acompanhamento muito próximo de vários membros do Governo da área da Energia, Transportes e Administração Interna", disse Galamba.

O pré-aviso de para 12 de agosto já foi entregue pelos sindicatos e nele seguia uma proposta de serviços mínimos que aponta para a garantia de 25% do abastecimento. A proposta será discutida com o Governo, contemplando o abastecimento de combustível e outros produtos às instalações e viaturas dos estabelecimentos de saúde, à Proteção Civil, a lares de idosos, a uma percentagem de postos de abastecimento e aos portos e aeroportos.

A greve realizada em abril não chegou a durar cinco dias, mas deixou centenas de postos sem combustível e os hipermercados a escassas 12 horas de ficarem sem alimentos nas prateleiras.

Atualmente, a rede logística do mercado de combustíveis está desenhada para garantir reabastecimentos dos postos a cada três ou quatro dias, havendo margem reduzida das empresas para recorrer aos camiões-cisterna de Espanha, já que também o mercado gasolineiro espanhol tem um desenho logístico similar, sem redundâncias.

O Governo está já a preparar uma rede de abastecimento de emergência e de um sistema alternativo, para o caso de falhar o cumprimento dos serviços mínimos na greve dos camionistas de matérias perigosas marcada para dia 12 de agosto.

Em entrevista à TSF/Dinheiro Vivo, o secretário de Estado João Galamba explicou como o governo está a lidar com esta nova ameaça dos camionistas. Segundo Galamba, o Governo "está a criar as condições para, se necessário, montar um sistema logístico alternativo de distribuição de combustíveis no caso de não haver o cumprimento de serviços mínimos".

Por outro lado, "o Governo estará a trabalhar na definição de serviços mínimos e se acontecer algo semelhante ao que aconteceu na última greve de abril ter no terreno um dispositivo em que identifica os abastecimentos prioritários, os postos que têm de ser abastecidos, os circuitos que abastecem esses postos bem como o número de motoristas para garantirem esse mesmo abastecimento", sublinhou o secretário de Estado.

Algarve sob controlo

João Galamba foi confrontado com o exemplo do Algarve, que não tem Gasoduto de Gás Natural, e em agosto atravessa o pico da época alta de férias.

"Estamos a criar as condições para que o abastecimento do Algarve esteja garantido. Serão criadas as condições para que os abastecimentos e consumos de gás prioritários sejam assegurados, mesmo num cenário de greve e de quebra dos serviços mínimos", disse Galamba. .

Na enrtrevista, o Secretário de Estado da Energia garantiu que a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) vai assegurar, durante a greve, a segurança do abastecimento de combustíveis.

"Há procedimentos internos por parte da ENSE que gere a Rede de Emergência de Postos de Abastecimento que depois se articula com as forças de segurança. E há um acompanhamento muito próximo de vários membros do Governo da área da Energia, Transportes e Administração Interna", disse Galamba.

O pré-aviso de para 12 de agosto já foi entregue pelos sindicatos e nele seguia uma proposta de serviços mínimos que aponta para a garantia de 25% do abastecimento. A proposta será discutida com o Governo, contemplando o abastecimento de combustível e outros produtos às instalações e viaturas dos estabelecimentos de saúde, à Proteção Civil, a lares de idosos, a uma percentagem de postos de abastecimento e aos portos e aeroportos.

A greve realizada em abril não chegou a durar cinco dias, mas deixou centenas de postos sem combustível e os hipermercados a escassas 12 horas de ficarem sem alimentos nas prateleiras.

Atualmente, a rede logística do mercado de combustíveis está desenhada para garantir reabastecimentos dos postos a cada três ou quatro dias, havendo margem reduzida das empresas para recorrer aos camiões-cisterna de Espanha, já que também o mercado gasolineiro espanhol tem um desenho logístico similar, sem redundâncias.

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