Um em cada três membros do novo Governo é formado em Direito. Também há muitos economistas e engenheiros

23-10-2019
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Duas semanas após as legislativas a composição do Governo está fechada, com a divulgação dos nomes dos secretários de Estado. No total, o Executivo liderado por António Costa será composto por 50 secretários de Estado que vão apoiar a maior equipa ministerial de sempre em Portugal: 19 ministros. Na nova equipa governativa há nomes que se mantêm, mas também há muitos estreantes. Só na lista de secretários de Estado divulgada esta segunda-feira, há 22 entradas no Executivo.

A radiografia à orgânica do Governo revela ainda que entre os 70 elementos, 26 são mulheres e 44 são homens, com o Executivo liderado por António Costa a ficar ainda abaixo da meta dos 40% de representação do sexo feminino. Em termos de idade, a média é de 50 anos, mas entre o mais novo e o mais velho — 33 e 65 anos — distam 32 anos.

Já em termos de formação académica, verifica-se muita diversidade, mas há três áreas que sobressaem. Nomeadamente, advogados, economistas e engenheiros que conjuntamente ocupam mais de dois terços dos cargos do novo executivo.

Áreas de formação dos novos governantes

O ranking de formação académica é liderado pelos advogados. Do total de 19 ministros e 50 secretários de Estado, 25 têm precisamente essa formação. À cabeça têm ainda o primeiro-ministro licenciado em Ciências Jurídicas-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, e advogado. Ou seja, mais de um terço dos membros do novo Executivo têm o direito como formação base. Entre os 19 ministros, sete formaram-se em direito.

Um pouco mais distantes, mas com um peso ainda elevado estão os governantes formados em Economia. São dez no total, havendo ainda um licenciado em Finanças e outros dois em gestão. Há três ministros licenciados em economia, sendo um deles o ministro de Estado e das Finanças Mário Centeno. Os ministros Pedro Nuno Santos e Ana Abrunhosa são os restantes.

As engenharias também têm um peso elevado na nova estrutura governativa, também com dez nomes formados nessas áreas, quatro dos quais em Engenharia Civil.

Mas há muita diversidade em termos da nova equipa governativa de António Costa. Há médicos, sociólogos, antropólogos, arquitetos, bioquímicos, formados em psicologia, linguística, filosofia ou história.

Ricardo Serrão Santos — ministro do Mar –, por exemplo, é formado em Psicologia e Ecologia Comportamental, enquanto a ministra da Agricultura licenciou-se em Bioquímica.

Já a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, é médica, enquanto a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação licenciou-se em Filosofia. Por sua vez, a secretária de Estado da Justiça tem como formação base História.

Fique a conhecer abaixo em mais detalhe a formação académica de cada um 19 ministros e 50 secretários de Estado do novo Governo:

Duas semanas após as legislativas a composição do Governo está fechada, com a divulgação dos nomes dos secretários de Estado. No total, o Executivo liderado por António Costa será composto por 50 secretários de Estado que vão apoiar a maior equipa ministerial de sempre em Portugal: 19 ministros. Na nova equipa governativa há nomes que se mantêm, mas também há muitos estreantes. Só na lista de secretários de Estado divulgada esta segunda-feira, há 22 entradas no Executivo.

A radiografia à orgânica do Governo revela ainda que entre os 70 elementos, 26 são mulheres e 44 são homens, com o Executivo liderado por António Costa a ficar ainda abaixo da meta dos 40% de representação do sexo feminino. Em termos de idade, a média é de 50 anos, mas entre o mais novo e o mais velho — 33 e 65 anos — distam 32 anos.

Já em termos de formação académica, verifica-se muita diversidade, mas há três áreas que sobressaem. Nomeadamente, advogados, economistas e engenheiros que conjuntamente ocupam mais de dois terços dos cargos do novo executivo.

Áreas de formação dos novos governantes

O ranking de formação académica é liderado pelos advogados. Do total de 19 ministros e 50 secretários de Estado, 25 têm precisamente essa formação. À cabeça têm ainda o primeiro-ministro licenciado em Ciências Jurídicas-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, e advogado. Ou seja, mais de um terço dos membros do novo Executivo têm o direito como formação base. Entre os 19 ministros, sete formaram-se em direito.

Um pouco mais distantes, mas com um peso ainda elevado estão os governantes formados em Economia. São dez no total, havendo ainda um licenciado em Finanças e outros dois em gestão. Há três ministros licenciados em economia, sendo um deles o ministro de Estado e das Finanças Mário Centeno. Os ministros Pedro Nuno Santos e Ana Abrunhosa são os restantes.

As engenharias também têm um peso elevado na nova estrutura governativa, também com dez nomes formados nessas áreas, quatro dos quais em Engenharia Civil.

Mas há muita diversidade em termos da nova equipa governativa de António Costa. Há médicos, sociólogos, antropólogos, arquitetos, bioquímicos, formados em psicologia, linguística, filosofia ou história.

Ricardo Serrão Santos — ministro do Mar –, por exemplo, é formado em Psicologia e Ecologia Comportamental, enquanto a ministra da Agricultura licenciou-se em Bioquímica.

Já a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, é médica, enquanto a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação licenciou-se em Filosofia. Por sua vez, a secretária de Estado da Justiça tem como formação base História.

Fique a conhecer abaixo em mais detalhe a formação académica de cada um 19 ministros e 50 secretários de Estado do novo Governo:

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