A diferença em Lisboa: As bicicletas da campanha

11-07-2018
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Alguma comunicação social fez um sururu por causa do destino das cerca de 200 bicicletas que usámos no passeio de domingo passado à beira-rio. Perguntar não ofende, por isso me informei junto do mandatário financeiro da campanha e posso esclarecer que: comprar é mais barato do que alugar, quando se trata de uma grande quantidade; o total da acção realizada terá custado menos de 5.000 euros; as bicicletas foram entregues aos voluntários que fizeram o percurso de uma hora para poderem continuar a participar em novas “bicicletadas” até ao fim da campanha.Ninguém ofereceu bicicletas a troco de votos, pelo que qualquer comparação com Valentim Loureiro, como vi escrito num jornal, é um uso abusivo da técnica da amálgama. E com 5.000 euros fazem-se cinco outdoors, que não servem para nada depois das eleições. Cada bicicleta a mais é um carro a menos na cidade – e esse é um objectivo essencial que não acaba no dia das eleições.As candidaturas gastam como entendem o dinheiro da campanha eleitoral, desde que cumpram a lei. De todos os gastos é obrigatório prestar contas no final à Entidade das Contas, contas essas que são públicas. Veremos quanto gastaram outros em acções que nada acrescentam à cidade. Mas sobretudo não nos deixemos condicionar por acusações desproporcionadas. Clareza e boa fé são para nós, serão sempre, ingredientes fundamentais da acção política. Helena Roseta


Alguma comunicação social fez um sururu por causa do destino das cerca de 200 bicicletas que usámos no passeio de domingo passado à beira-rio. Perguntar não ofende, por isso me informei junto do mandatário financeiro da campanha e posso esclarecer que: comprar é mais barato do que alugar, quando se trata de uma grande quantidade; o total da acção realizada terá custado menos de 5.000 euros; as bicicletas foram entregues aos voluntários que fizeram o percurso de uma hora para poderem continuar a participar em novas “bicicletadas” até ao fim da campanha.Ninguém ofereceu bicicletas a troco de votos, pelo que qualquer comparação com Valentim Loureiro, como vi escrito num jornal, é um uso abusivo da técnica da amálgama. E com 5.000 euros fazem-se cinco outdoors, que não servem para nada depois das eleições. Cada bicicleta a mais é um carro a menos na cidade – e esse é um objectivo essencial que não acaba no dia das eleições.As candidaturas gastam como entendem o dinheiro da campanha eleitoral, desde que cumpram a lei. De todos os gastos é obrigatório prestar contas no final à Entidade das Contas, contas essas que são públicas. Veremos quanto gastaram outros em acções que nada acrescentam à cidade. Mas sobretudo não nos deixemos condicionar por acusações desproporcionadas. Clareza e boa fé são para nós, serão sempre, ingredientes fundamentais da acção política. Helena Roseta

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