Costa do Castelo

18-03-2019
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Dura lex, sed lex. Vários candidaturas, nomeadamente pela voz da ou dos testa de lista em causa, têm lavrado e animado uma tese tão estúpida quão delirante: que a candidatura socialista à eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa, ai, ai, prepara-se para entregar a administração do município lisboeta ao governo. A tese é francamente desassisada, tão para além do limiar do trambelho que, mesmo que - admita-se o absurdo - tal fosse a intenção da candidatura socialista, é evidente que esse cenário jamais será possível concretizar-se. Porquê? Porque o regime jurídico vigente em Portugal, expressor de princípios como a descentralização administrativa, a subsidariedade e a autonomia das autarquias locais, não permite. Isto, claro, para não invocar a sensatez. SF


Dura lex, sed lex. Vários candidaturas, nomeadamente pela voz da ou dos testa de lista em causa, têm lavrado e animado uma tese tão estúpida quão delirante: que a candidatura socialista à eleição intercalar da câmara municipal de Lisboa, ai, ai, prepara-se para entregar a administração do município lisboeta ao governo. A tese é francamente desassisada, tão para além do limiar do trambelho que, mesmo que - admita-se o absurdo - tal fosse a intenção da candidatura socialista, é evidente que esse cenário jamais será possível concretizar-se. Porquê? Porque o regime jurídico vigente em Portugal, expressor de princípios como a descentralização administrativa, a subsidariedade e a autonomia das autarquias locais, não permite. Isto, claro, para não invocar a sensatez. SF

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