Follow the White Rabbit

11-07-2018
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As mentiras do País Relativo: Miguel Cabrita escreveu isto no blogue País Relativo:
"Um continente ameaçado pela fome:
Pressionado pelos gigantescos interesses da indústria americana de biotecnologia (e pelo seu interesse em colectar fundos para a próxima campanha eleitoral), George Bush apelou, em nome de "um continente ameaçado pela fome", a que os governos desse continente subdesenvolvido acabem com as resistências à importação de alimentos transgénicos. O continente "ameaçado pela fome" é, atenção, a Europa, uma notícia que não pode deixar de nos inquietar a todos - e manifestamente inquieta também Bush, de certeza preocupadíssimo com o futuro do aliado que tanto preza. É um presidente novo, de rosto humano, que se dirige aos europeus e os avisa, como bom amigo. E nós até somos capazes de ter sorte, porque o George admira o estilo de liderança do José e talvez tenhamos direito a um programa de ajuda alimentar no caso de a coisa dar mesmo para o torto. MC"
Teria todo o meu apoio se por acaso o que escreveu estivesse correcto, mas ele escreveu algo que nunca foi dito. O que George W. Bush disse já foi transcrito por outros blogues, entre eles: O Comprometido Espectador, o Liberdade de Expressão e o O Intermitente.
Mesmo depois de alguns comentários a este posts terem mostrado que o que tinha escrito estava errado, Miguel Cabrita presentiou-nos o seguinte:
"Andam todos muito enervados. Saúdo a vossa defesa do mentor transatlântico, mas infelizmente os motivos que me levaram a escrever o post mantêm-se intactos.
O que Bush fez foi um exercício demagógico e lamentável de atirar para cima da Europa a culpa das desgraças humanitárias de África, como se nada tivesse a ver com o assunto. Deve ser pela proximidade: estando a europa o vizinho do lado, aguentem-se e responsabilizem-se...
Mesmo que o pitoresco da coisa não seja o mesmo, a questão de fundo mantém-se: quem é G.Bush para se armar agora em porta-voz humanitário? porque invoca demagogicamente a "fome" quando está na verdade a falar de vender produtos made in us, de abrir mercados em que os americanos não têm concorrência e de financiar a sua campanha eleitoral? Além de que os transgénicos não resolvem fome nenhuma: custam dinheiro..." É por estes motivos que por vezes se torna muito difícil discutir honestamente... RC

As mentiras do País Relativo: Miguel Cabrita escreveu isto no blogue País Relativo:
"Um continente ameaçado pela fome:
Pressionado pelos gigantescos interesses da indústria americana de biotecnologia (e pelo seu interesse em colectar fundos para a próxima campanha eleitoral), George Bush apelou, em nome de "um continente ameaçado pela fome", a que os governos desse continente subdesenvolvido acabem com as resistências à importação de alimentos transgénicos. O continente "ameaçado pela fome" é, atenção, a Europa, uma notícia que não pode deixar de nos inquietar a todos - e manifestamente inquieta também Bush, de certeza preocupadíssimo com o futuro do aliado que tanto preza. É um presidente novo, de rosto humano, que se dirige aos europeus e os avisa, como bom amigo. E nós até somos capazes de ter sorte, porque o George admira o estilo de liderança do José e talvez tenhamos direito a um programa de ajuda alimentar no caso de a coisa dar mesmo para o torto. MC"
Teria todo o meu apoio se por acaso o que escreveu estivesse correcto, mas ele escreveu algo que nunca foi dito. O que George W. Bush disse já foi transcrito por outros blogues, entre eles: O Comprometido Espectador, o Liberdade de Expressão e o O Intermitente.
Mesmo depois de alguns comentários a este posts terem mostrado que o que tinha escrito estava errado, Miguel Cabrita presentiou-nos o seguinte:
"Andam todos muito enervados. Saúdo a vossa defesa do mentor transatlântico, mas infelizmente os motivos que me levaram a escrever o post mantêm-se intactos.
O que Bush fez foi um exercício demagógico e lamentável de atirar para cima da Europa a culpa das desgraças humanitárias de África, como se nada tivesse a ver com o assunto. Deve ser pela proximidade: estando a europa o vizinho do lado, aguentem-se e responsabilizem-se...
Mesmo que o pitoresco da coisa não seja o mesmo, a questão de fundo mantém-se: quem é G.Bush para se armar agora em porta-voz humanitário? porque invoca demagogicamente a "fome" quando está na verdade a falar de vender produtos made in us, de abrir mercados em que os americanos não têm concorrência e de financiar a sua campanha eleitoral? Além de que os transgénicos não resolvem fome nenhuma: custam dinheiro..." É por estes motivos que por vezes se torna muito difícil discutir honestamente... RC

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