ODIVELAS: O "novo ciclo"

16-07-2018
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Chegou-me hoje às mãos a edição do Jornal de Odivelas de 23/06/2011 onde encontro na página 10 um artigo de opinião com o título " O PS e o novo ciclo", da autoria do líder da bancada do PS na AM de Odivelas, Miguel Cabrita.Não há dúvida que é um artigo interessante e bem escrito, apesar de discordar com o mesmo em alguns pontos. Vamos por partes:1- Diz Miguel Cabrita que "O PS sai do governo (...) com a sensação do dever cumprido". Não posso deixar de me espantar com esta frase... "Dever cumprido"? O que cumpriu o PS? Conseguir deixar Portugal numa situação humilhante e de mão estendida, aumentando o déficit publico para niveis nunca vistos? Conseguiu "embrulhar" ainda mais a Justiça, colocar a autoridade nas lonas, deixar os criminosos soltos? Conseguiu incutir no povo Português o espirito do "salve-se quem puder", a vontade (ou a necessidade) de os nossos jovens em emigrarem procurado um inicio de vida num país que lhes possa oferecer condições? Sim, parece-me que entre outras coisas o PS conseguiu "cumprir" com estes "designios";2- Para Cabrita, Portugal é um país "apesar de tudo mais preparado em muitos sectores: na educação e formação de jovens...". Saberá o lider da bancada do PS na AM de Odivelas do que fala? Na educação??? Onde são impingindos às crianças e aos seus pais mini pc's que nunca utilizarão na sala de aula? Onde as crianças são deixadas por sua conta e risco nos recreios? Onde turmas passam um periodo inteiro sem que sejam leccionadas disciplinas (sei do que falo: Na EB 2 Carlos Paredes, no nosso concelho, uma turma passou todo o 3º periodo sem matemática, uma disciplina básica, por baixa do professor), onde os professores não têm qualquer autoridade?É realmente uma pena que as suas palavras não correspondam à realidade do país;3 - A segunda metade deste artigo opina sobre o acordo com a troika, o compromisso do PS em cumpri-lo (cá estaremos para ver a sua boa colaboração) apesar do mesmo ter sido efectuado porque os partidos da oposição na altura (leia-se PSD e CDS) não queriam "impor mais sacrificios aos Portugueses". Esqueceu-se de dizer que nessa altura, o governo PS propunha-nos o PEC 4, após não ter demonstrado qualquer resultado com os PEC's 1, 2 e 3, sendo que a confiança dos Portugueses na execução de mais um PEC pelo mesmo governo era, nessa altura, nula. Que capacidades teria o governo PS para implementar mais um PEC, se não foi capaz de cumprir os anteriores?4- Por esta razão (a obrigatoriedade do acordo com a troika para não impor mais sacrificios aos Portugueses), diz Cabrita, o PS nã apoiará qualquer medida do actual governo para ir ainda mais longe. Penso é que não terá percebido que, nesta conjuntura, "ir ainda mais longe", significa salvar Portugal, retirá-lo do "buraco" onde o PS o pôs o mais rápidamente possível, restaurar a confiança dos mercados e da UE e afastarmo-nos o mais depressa possível da situação grega que ameaça tornar-se numa bola de neve, levando todos os países periféricos atrás de si;5 - Para terminar deixo aqui as palavras do nosso novo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas, sobre o novo ciclo de Portugal: "Na verdade, o nosso ponto de partida é dificílimo - e podia não o ser tanto se tivessem sido tomadas providências. Mas agora é agir com rigor e cumprir com determinação."


Chegou-me hoje às mãos a edição do Jornal de Odivelas de 23/06/2011 onde encontro na página 10 um artigo de opinião com o título " O PS e o novo ciclo", da autoria do líder da bancada do PS na AM de Odivelas, Miguel Cabrita.Não há dúvida que é um artigo interessante e bem escrito, apesar de discordar com o mesmo em alguns pontos. Vamos por partes:1- Diz Miguel Cabrita que "O PS sai do governo (...) com a sensação do dever cumprido". Não posso deixar de me espantar com esta frase... "Dever cumprido"? O que cumpriu o PS? Conseguir deixar Portugal numa situação humilhante e de mão estendida, aumentando o déficit publico para niveis nunca vistos? Conseguiu "embrulhar" ainda mais a Justiça, colocar a autoridade nas lonas, deixar os criminosos soltos? Conseguiu incutir no povo Português o espirito do "salve-se quem puder", a vontade (ou a necessidade) de os nossos jovens em emigrarem procurado um inicio de vida num país que lhes possa oferecer condições? Sim, parece-me que entre outras coisas o PS conseguiu "cumprir" com estes "designios";2- Para Cabrita, Portugal é um país "apesar de tudo mais preparado em muitos sectores: na educação e formação de jovens...". Saberá o lider da bancada do PS na AM de Odivelas do que fala? Na educação??? Onde são impingindos às crianças e aos seus pais mini pc's que nunca utilizarão na sala de aula? Onde as crianças são deixadas por sua conta e risco nos recreios? Onde turmas passam um periodo inteiro sem que sejam leccionadas disciplinas (sei do que falo: Na EB 2 Carlos Paredes, no nosso concelho, uma turma passou todo o 3º periodo sem matemática, uma disciplina básica, por baixa do professor), onde os professores não têm qualquer autoridade?É realmente uma pena que as suas palavras não correspondam à realidade do país;3 - A segunda metade deste artigo opina sobre o acordo com a troika, o compromisso do PS em cumpri-lo (cá estaremos para ver a sua boa colaboração) apesar do mesmo ter sido efectuado porque os partidos da oposição na altura (leia-se PSD e CDS) não queriam "impor mais sacrificios aos Portugueses". Esqueceu-se de dizer que nessa altura, o governo PS propunha-nos o PEC 4, após não ter demonstrado qualquer resultado com os PEC's 1, 2 e 3, sendo que a confiança dos Portugueses na execução de mais um PEC pelo mesmo governo era, nessa altura, nula. Que capacidades teria o governo PS para implementar mais um PEC, se não foi capaz de cumprir os anteriores?4- Por esta razão (a obrigatoriedade do acordo com a troika para não impor mais sacrificios aos Portugueses), diz Cabrita, o PS nã apoiará qualquer medida do actual governo para ir ainda mais longe. Penso é que não terá percebido que, nesta conjuntura, "ir ainda mais longe", significa salvar Portugal, retirá-lo do "buraco" onde o PS o pôs o mais rápidamente possível, restaurar a confiança dos mercados e da UE e afastarmo-nos o mais depressa possível da situação grega que ameaça tornar-se numa bola de neve, levando todos os países periféricos atrás de si;5 - Para terminar deixo aqui as palavras do nosso novo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas, sobre o novo ciclo de Portugal: "Na verdade, o nosso ponto de partida é dificílimo - e podia não o ser tanto se tivessem sido tomadas providências. Mas agora é agir com rigor e cumprir com determinação."

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