Greve dos Motoristas: Secretário de Estado diz que mediação "não é viável neste momento"

18-08-2019
marcar artigo

"O processo de mediação só avança quando tem viabilidade" e "depende da vontade das partes", afirmou o governante, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Neste caso, "não é viável fazer um processo de mediação", afirmou Miguel Cabrita.

O secretário de Estado do Emprego disse que, depois de esta tarde ter sido feito um pedido de mediação por parte do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, o Governo acionou de imediato o mecanismo legal previsto, tendo nomeado um mediador.

A Antram foi desde logo contactada no sentido de dar início ao processo de mediação, no entanto Miguel Cabrita veio explicar que este não poderá ser levado a cabo uma vez que a Antram está indisponível para reunir enquanto estiver a decorrer a greve.

“Levantem a greve e reunimo-nos amanhã [sexta-feira]”, lê-se no comunicado enviado à agência Lusa pelo advogado da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), reiterando que “não é por responsabilidade da Antram que esta greve existe”.

Para o secretário de Estado, "aquilo que é claro neste momento para o Governo é que qualquer processo de mediação já só é possível num quadro em que a greve não está ativa".

"Para que qualquer pedido de mediação não seja um expediente dilatório, não seja uma mera formalidade, mas pelo contrário, possa ter condições de êxito, aquilo que é essencial é que a greve termine", reforçou o governante.

Esta tarde, o SNMMP pediu a mediação do Governo para chegar a um entendimento que permita terminar a greve.

Os motoristas de transportes de matérias perigosas e de mercadorias cumprem hoje o quarto dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar uma requisição civil na segunda-feira à tarde, alegando incumprimento dos serviços mínimos.

A greve foi convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), com o objetivo de reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

(Notícia atualizada às 21h52)

"O processo de mediação só avança quando tem viabilidade" e "depende da vontade das partes", afirmou o governante, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Neste caso, "não é viável fazer um processo de mediação", afirmou Miguel Cabrita.

O secretário de Estado do Emprego disse que, depois de esta tarde ter sido feito um pedido de mediação por parte do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, o Governo acionou de imediato o mecanismo legal previsto, tendo nomeado um mediador.

A Antram foi desde logo contactada no sentido de dar início ao processo de mediação, no entanto Miguel Cabrita veio explicar que este não poderá ser levado a cabo uma vez que a Antram está indisponível para reunir enquanto estiver a decorrer a greve.

“Levantem a greve e reunimo-nos amanhã [sexta-feira]”, lê-se no comunicado enviado à agência Lusa pelo advogado da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), reiterando que “não é por responsabilidade da Antram que esta greve existe”.

Para o secretário de Estado, "aquilo que é claro neste momento para o Governo é que qualquer processo de mediação já só é possível num quadro em que a greve não está ativa".

"Para que qualquer pedido de mediação não seja um expediente dilatório, não seja uma mera formalidade, mas pelo contrário, possa ter condições de êxito, aquilo que é essencial é que a greve termine", reforçou o governante.

Esta tarde, o SNMMP pediu a mediação do Governo para chegar a um entendimento que permita terminar a greve.

Os motoristas de transportes de matérias perigosas e de mercadorias cumprem hoje o quarto dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar uma requisição civil na segunda-feira à tarde, alegando incumprimento dos serviços mínimos.

A greve foi convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), com o objetivo de reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

(Notícia atualizada às 21h52)

marcar artigo