20 mil novas camas para estudantes universitários nos próximos cinco anos

23-07-2019
marcar artigo

O mercado – estatal e privado – parece ter finalmente despertado para a necessidade de alojamento por parte dos estudantes universitários e a médio prazo prevê-se uma alteração substancial na oferta de camas, com preços para todas as bolsas.

Os privados vão assegurar 5.000 camas nos próximos cinco anos, como aponta um levantamento feito pela CBRE para a Visão Imobiliário e o Estado promete disponibilizar 14 mil novas camas a preços acessíveis e em todo o país, até 2022.

Nesta semana, o Governo apresentou formalmente o projeto de reconversão do edifício da cantina II da Universidade de Lisboa que deverá estar pronto dentro de dois anos e vai finalmente criar um polo residencial no campus da Cidade Universitária com 200 camas. Uma intervenção feita já no âmbito do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), que pretende duplicar em 10 anos o número de camas para os estudantes deslocados do ensino superior.

Durante a apresentação, o secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira garantiu que esta nova oferta contempla preços máximos de alojamento de 120 euros mensais para quem estudo no interior e 220 euros para os que frequentem instituições em Lisboa ou no Porto.

Já no início da semana, o Governo fez a entrega simbólica do antigo edifício do Ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa também para a reconversão em alojamento universitário, enquadrando-se no PNAES que prevê a reabilitação e reconversão de espaços como pousadas da juventude, escolas e outros edifícios espalhados pelo país.

À medida de todas as bolsas

Também esta semana, a Temprano Capital Partners, o maior investidor privado no mercado das residências universitárias em Portugal, dava a conhecer a sua parceria com a Livensa Living, operada pela CRM Students, para a gestão do seu novo projeto que será inaugurado em setembro deste ano no Porto. A CRM Students é uma operadora internacional, líder na gestão de de alojamento para estudantes, operando mais de 50 residências para estudantes, num total de mais de 23.000 camas.

A residência Livensa Living Porto Campus, estrategicamente localizada no campus Universitario central da Universidade do Porto na Asprela, frequentado por cerca de 75% dos estudantes universitários da Invicta, vai ter 580 estúdios, num edifício de duas alas. O projeto da autoria do arquiteto José Quintela da Fonseca, que assinou obras como os centros comerciais Colombo e Vasco da Gama, entre outros da Sonae, está implantado numa área de 20.000 metros quadrados onde estão previstos um espaço central de jardins, uma piscina aquecida de 25 metros com bar, ginásio e espaço exterior para prática de ioga, cinema e sala multimédia, salas de jantar privadas para grupos, biblioteca, lavandaria, entre outras áreas comuns.

Este será o segundo projeto do grupo europeu (com base em Barcelona) que inaugurou a sua primeira residência universitária em Portugal no ano passado – o Collegiate Marquês de Pombal, na Rua do Conde Redondo onde os preços variam entre cerca de 600 e os 1300 euros. Os planos da Temprano preveem a abertura de mais 1500 estúdios para estudantes em Lisboa, Porto e Coimbra.

A Temprano foi o primeiro e ainda o maior mas outros investidores estrangeiros seguiram as suas pisadas nos últimos três anos, acompanhando o crescendo de interesse dos estudantes estrangeiros por Portugal que atualmente já são mais de 42 mil (incluindo Erasmus), 67% dos quais concentrados em Lisboa, Porto e Coimbra.

“Neste momento na grande Lisboa (onde se incluem também as que estão a surgir junto ao Campus da Nova, em Carcavelos) estão em fase de licenciamento e estudo projetos para 2400 camas; e no Porto estão em licenciamento mais 3150 camas. E sabemos que há mais investidores a olhar para oportunidades de negócio”, adiantou Cristina Arouca, responsável pelo departamento de pesquisa e consultoria da CBRE.

Fundos ingleses, franceses, holandeses, belgas, israelitas e alguns grupos portugueses (onde se destaca o Montepio) estão a avançar com projetos.

“Diria que cerca de 90% do capital vem do estrangeiro. E vemos cada vez mais interesse destes fundos em outras localizações fora de Lisboa e do Porto, onde se incluem Braga, Coimbra e Algarve. Mas não só. Até zonas na proximidade de Lisboa, como é o caso da Caparica, tem despertado interesse devido ao polo universitário que lá está instalado”, reforçou ainda John Rowlands, responsável pelo departamento de avaliações da CBRE.

Completamente consolidado no Reino Unido e nos Estados Unidos, este mercado é considerado uma rentável classe de ativos que atrai cada vez mais investidores. Portugal, onde o mercado de alojamento universitário é ainda muito informal e pouco estruturado revela-se assim um destino com grande potencial.

ASSINE AQUI A VISÃO E RECEBA UM SACO DE OFERTA

O mercado – estatal e privado – parece ter finalmente despertado para a necessidade de alojamento por parte dos estudantes universitários e a médio prazo prevê-se uma alteração substancial na oferta de camas, com preços para todas as bolsas.

Os privados vão assegurar 5.000 camas nos próximos cinco anos, como aponta um levantamento feito pela CBRE para a Visão Imobiliário e o Estado promete disponibilizar 14 mil novas camas a preços acessíveis e em todo o país, até 2022.

Nesta semana, o Governo apresentou formalmente o projeto de reconversão do edifício da cantina II da Universidade de Lisboa que deverá estar pronto dentro de dois anos e vai finalmente criar um polo residencial no campus da Cidade Universitária com 200 camas. Uma intervenção feita já no âmbito do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), que pretende duplicar em 10 anos o número de camas para os estudantes deslocados do ensino superior.

Durante a apresentação, o secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira garantiu que esta nova oferta contempla preços máximos de alojamento de 120 euros mensais para quem estudo no interior e 220 euros para os que frequentem instituições em Lisboa ou no Porto.

Já no início da semana, o Governo fez a entrega simbólica do antigo edifício do Ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa também para a reconversão em alojamento universitário, enquadrando-se no PNAES que prevê a reabilitação e reconversão de espaços como pousadas da juventude, escolas e outros edifícios espalhados pelo país.

À medida de todas as bolsas

Também esta semana, a Temprano Capital Partners, o maior investidor privado no mercado das residências universitárias em Portugal, dava a conhecer a sua parceria com a Livensa Living, operada pela CRM Students, para a gestão do seu novo projeto que será inaugurado em setembro deste ano no Porto. A CRM Students é uma operadora internacional, líder na gestão de de alojamento para estudantes, operando mais de 50 residências para estudantes, num total de mais de 23.000 camas.

A residência Livensa Living Porto Campus, estrategicamente localizada no campus Universitario central da Universidade do Porto na Asprela, frequentado por cerca de 75% dos estudantes universitários da Invicta, vai ter 580 estúdios, num edifício de duas alas. O projeto da autoria do arquiteto José Quintela da Fonseca, que assinou obras como os centros comerciais Colombo e Vasco da Gama, entre outros da Sonae, está implantado numa área de 20.000 metros quadrados onde estão previstos um espaço central de jardins, uma piscina aquecida de 25 metros com bar, ginásio e espaço exterior para prática de ioga, cinema e sala multimédia, salas de jantar privadas para grupos, biblioteca, lavandaria, entre outras áreas comuns.

Este será o segundo projeto do grupo europeu (com base em Barcelona) que inaugurou a sua primeira residência universitária em Portugal no ano passado – o Collegiate Marquês de Pombal, na Rua do Conde Redondo onde os preços variam entre cerca de 600 e os 1300 euros. Os planos da Temprano preveem a abertura de mais 1500 estúdios para estudantes em Lisboa, Porto e Coimbra.

A Temprano foi o primeiro e ainda o maior mas outros investidores estrangeiros seguiram as suas pisadas nos últimos três anos, acompanhando o crescendo de interesse dos estudantes estrangeiros por Portugal que atualmente já são mais de 42 mil (incluindo Erasmus), 67% dos quais concentrados em Lisboa, Porto e Coimbra.

“Neste momento na grande Lisboa (onde se incluem também as que estão a surgir junto ao Campus da Nova, em Carcavelos) estão em fase de licenciamento e estudo projetos para 2400 camas; e no Porto estão em licenciamento mais 3150 camas. E sabemos que há mais investidores a olhar para oportunidades de negócio”, adiantou Cristina Arouca, responsável pelo departamento de pesquisa e consultoria da CBRE.

Fundos ingleses, franceses, holandeses, belgas, israelitas e alguns grupos portugueses (onde se destaca o Montepio) estão a avançar com projetos.

“Diria que cerca de 90% do capital vem do estrangeiro. E vemos cada vez mais interesse destes fundos em outras localizações fora de Lisboa e do Porto, onde se incluem Braga, Coimbra e Algarve. Mas não só. Até zonas na proximidade de Lisboa, como é o caso da Caparica, tem despertado interesse devido ao polo universitário que lá está instalado”, reforçou ainda John Rowlands, responsável pelo departamento de avaliações da CBRE.

Completamente consolidado no Reino Unido e nos Estados Unidos, este mercado é considerado uma rentável classe de ativos que atrai cada vez mais investidores. Portugal, onde o mercado de alojamento universitário é ainda muito informal e pouco estruturado revela-se assim um destino com grande potencial.

ASSINE AQUI A VISÃO E RECEBA UM SACO DE OFERTA

marcar artigo