O administrador com o pelouro dos conteúdos da RTP, Nuno Artur Silva, não vai cumprir um novo mandato de três anos no Conselho de Administração do operador público. A decisão foi hoje comunicada pelo Conselho Geral Independente, que anunciou que dos três elementos da anterior administração convidou apenas o atual presidente Gonçalo Reis a apresentar um novo Projeto Estratégico para a empresa no triénio de 2018-2020.
A não continuidade de Nuno Artur Silva foi justificada pelo CGI com o facto de um eventual novo mandato ser "incompatível com a irresolução do conflito de interesses entre a sua posição na empresa e os seus interesses patrimoniais privados, cuja manutenção não é aceitável, não obstante o CGI, no âmbito das suas funções de supervisão e fiscalização, não ter verificado que isso tenha sido lesivo da empresa, no decurso do seu mandato".
Em causa está o facto de Nuno Artur Silva - apesar de ter abdicado de de todos os cargos de gestão nas empresas Produções Fictícias e Canal Q em 2015, quando assumiu funções na RTP - não se ter desfeito ainda das participações que detinha nessas empresas.
Uma situação que suscitou várias críticas e acusações - inclusive por parte da Comissão de Trabalhadores da RTP -, sobre as alegadas incompatibilidades de Nuno Artur Silva e do diretor de programas da RTP, Daniel Deusdado, por eventuais favorecimentos na emissão de conteúdos nas antenas públicas de formatos desenvolvidos por antigos colaboradores das PF.
As críticas dirigidas a Nuno Artur Silva acabarm por ter agora acolhimento indireto por parte do CGI, apesar de este organismo reconhecer o "modo altamente meritório e sucessivamente reconhecido pelas instâncias de escrutínio da empresa" como liderou a "reconfiguração estratégica da política de conteúdos da empresa, numa ótica de serviço público de media".
De saída da administração deverá estar também a administradora com o pelouro financeiro Cristina Tomé, a quem o CGI agradece a "gestão empresarial eficiente, que se saldou pelo equilíbrio das contas e pela estabilização financeira, ao longo dos três anos de mandato".
O Projeto Estratégico de Gonçalo Reis para o próximo triénio na RTP será apresentado tendo em conta as linhas de orientação estratégica definidas pelo CGI, e que deverão ser ultimadas e conhecidas nos próximos dias.
O administrador com o pelouro dos conteúdos da RTP, Nuno Artur Silva, não vai cumprir um novo mandato de três anos no Conselho de Administração do operador público. A decisão foi hoje comunicada pelo Conselho Geral Independente, que anunciou que dos três elementos da anterior administração convidou apenas o atual presidente Gonçalo Reis a apresentar um novo Projeto Estratégico para a empresa no triénio de 2018-2020.
A não continuidade de Nuno Artur Silva foi justificada pelo CGI com o facto de um eventual novo mandato ser "incompatível com a irresolução do conflito de interesses entre a sua posição na empresa e os seus interesses patrimoniais privados, cuja manutenção não é aceitável, não obstante o CGI, no âmbito das suas funções de supervisão e fiscalização, não ter verificado que isso tenha sido lesivo da empresa, no decurso do seu mandato".
Em causa está o facto de Nuno Artur Silva - apesar de ter abdicado de de todos os cargos de gestão nas empresas Produções Fictícias e Canal Q em 2015, quando assumiu funções na RTP - não se ter desfeito ainda das participações que detinha nessas empresas.
Uma situação que suscitou várias críticas e acusações - inclusive por parte da Comissão de Trabalhadores da RTP -, sobre as alegadas incompatibilidades de Nuno Artur Silva e do diretor de programas da RTP, Daniel Deusdado, por eventuais favorecimentos na emissão de conteúdos nas antenas públicas de formatos desenvolvidos por antigos colaboradores das PF.
As críticas dirigidas a Nuno Artur Silva acabarm por ter agora acolhimento indireto por parte do CGI, apesar de este organismo reconhecer o "modo altamente meritório e sucessivamente reconhecido pelas instâncias de escrutínio da empresa" como liderou a "reconfiguração estratégica da política de conteúdos da empresa, numa ótica de serviço público de media".
De saída da administração deverá estar também a administradora com o pelouro financeiro Cristina Tomé, a quem o CGI agradece a "gestão empresarial eficiente, que se saldou pelo equilíbrio das contas e pela estabilização financeira, ao longo dos três anos de mandato".
O Projeto Estratégico de Gonçalo Reis para o próximo triénio na RTP será apresentado tendo em conta as linhas de orientação estratégica definidas pelo CGI, e que deverão ser ultimadas e conhecidas nos próximos dias.