Igreja de Santa Margarida da Serra já é monumento de interesse público

07-08-2019
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Grândola
Igreja de Santa Margarida da Serra já é monumento de interesse público
06 ago, 2019 - 17:27 • Rosário Silva
Ministério da Cultura destaca "testemunho simbólico e religioso" do monumento, localizado numa "pequena e periférica povoação rural" no Alentejo.

A Igreja de Santa Margarida da Serra, no concelho de Grândola, é o mais recente imóvel classificado de interesse público. Fica no Alentejo, mas pertence ao distrito de Setúbal.

A portaria emitida pelo gabinete da Secretária de Estado da Cultura, foi publicada em Diário da República e inclui o património móvel integrado.

Para o município de Grândola, numa nota enviada à Renascença, esta classificação “de enorme importância”, consolida “a política municipal de valorização e preservação do património religioso e edificado” e reflete “o intenso trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos em prol da salvaguarda do património e da memória coletiva.”

A portaria, assinada por Ângela Ferreira, a secretária de Estado da Cultura, revela que “a primitiva Igreja de Santa Margarida terá sido fundada ainda no século XV, embora o templo atual date da segunda metade do século XVII, com sucessivas remodelações estruturais e decorativas nos séculos seguintes”.

Fica localizada “numa pequena e periférica povoação rural, junto à estrada que liga Grândola a Santiago do Cacém”, e de acordo com o documento, “contrasta com as influências eruditas de parte das campanhas ornamentais e do acervo pictórico e escultórico.”

O Ministério da Cultura, numa explicação mais pormenorizada, realça um “conjunto edificado, cercado por muro fechado”, sendo “composto pelo corpo da igreja, antecedida por galilé coberta por abóbada de ogivas e aberta por arcos de volta perfeita, pela torre sineira, pelo batistério, pela sacristia, e por um anexo de arrumações.”

Acrescenta, ainda, que “o templo, de linhas vernaculares características do maneirismo nacional”, acolhe “uma nave unificada, coberta por teto de madeira e rasgada por capelas laterais e arcos rasos com altares.”

Para esta classificação, são referidos outros elementos com interesse artístico, como “o púlpito em madeira policromada, a talha, nomeadamente o retábulo-mor em policromia branca e azul, e a pintura mural do arco triunfal.”

No que ao património móvel integrado diz respeito, a portaria destaca “o acervo maneirista de escultura policromada, a pintura em tela, ferragens e algum mobiliário.”
A classificação da Igreja de Santa Margarida da Serra, atesta o Ministério da Cultura, cumpre “os critérios relativos ao carácter matricial do bem, ao seu interesse como testemunho simbólico e religioso, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, e à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”, lê-se no documento.

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06 ago, 2019 - 17:27 • Rosário Silva
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A Igreja de Santa Margarida da Serra, no concelho de Grândola, é o mais recente imóvel classificado de interesse público. Fica no Alentejo, mas pertence ao distrito de Setúbal.

A portaria emitida pelo gabinete da Secretária de Estado da Cultura, foi publicada em Diário da República e inclui o património móvel integrado.

Para o município de Grândola, numa nota enviada à Renascença, esta classificação “de enorme importância”, consolida “a política municipal de valorização e preservação do património religioso e edificado” e reflete “o intenso trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos em prol da salvaguarda do património e da memória coletiva.”

A portaria, assinada por Ângela Ferreira, a secretária de Estado da Cultura, revela que “a primitiva Igreja de Santa Margarida terá sido fundada ainda no século XV, embora o templo atual date da segunda metade do século XVII, com sucessivas remodelações estruturais e decorativas nos séculos seguintes”.

Fica localizada “numa pequena e periférica povoação rural, junto à estrada que liga Grândola a Santiago do Cacém”, e de acordo com o documento, “contrasta com as influências eruditas de parte das campanhas ornamentais e do acervo pictórico e escultórico.”

O Ministério da Cultura, numa explicação mais pormenorizada, realça um “conjunto edificado, cercado por muro fechado”, sendo “composto pelo corpo da igreja, antecedida por galilé coberta por abóbada de ogivas e aberta por arcos de volta perfeita, pela torre sineira, pelo batistério, pela sacristia, e por um anexo de arrumações.”

Acrescenta, ainda, que “o templo, de linhas vernaculares características do maneirismo nacional”, acolhe “uma nave unificada, coberta por teto de madeira e rasgada por capelas laterais e arcos rasos com altares.”

Para esta classificação, são referidos outros elementos com interesse artístico, como “o púlpito em madeira policromada, a talha, nomeadamente o retábulo-mor em policromia branca e azul, e a pintura mural do arco triunfal.”

No que ao património móvel integrado diz respeito, a portaria destaca “o acervo maneirista de escultura policromada, a pintura em tela, ferragens e algum mobiliário.”
A classificação da Igreja de Santa Margarida da Serra, atesta o Ministério da Cultura, cumpre “os critérios relativos ao carácter matricial do bem, ao seu interesse como testemunho simbólico e religioso, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, e à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”, lê-se no documento.

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