Estratégia do Plano Nacional das Artes é apresentada esta terça-feira – Observador

23-07-2019
marcar artigo

Arte
Estratégia do Plano Nacional das Artes é apresentada esta terça-feira

18/6/2019, 8:06

O Plano Nacional das Artes "tem como missão tornar a arte mais acessível aos cidadãos, sobretudo, às crianças e jovens, através da escola".

Partilhe

Plano Nacional das Artes permite articular a oferta cultural para a comunidade educativa, através do envolvimento das escolas nas atividades culturaisANTÓNIO COTRIM/LUSA

AutorAgência Lusa

Mais sobre

ArteBibliotecasMinistério da CulturaMinistério da EducaçãoMuseusCulturaLivrosLiteraturaPolíticaPaís

A estratégia do Plano Nacional das Artes para 2019-2024, que tem como objetivo tornar a arte mais acessível aos cidadãos, sobretudo, às crianças e jovens, vai ser apresentada pelo Governo, esta terça-feira às 11h, em Lisboa.De acordo com um comunicado oficial, a apresentação, que decorrerá nos Estúdios Victor Córdon, em Lisboa, contará com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, da secretária de Estado da Cultura, Ângela Ferreira, e do secretário de Estado da Educação, João Costa.Desenvolvido pelas duas áreas governativas, o Plano Nacional das Artes “tem como missão tornar a arte mais acessível aos cidadãos, sobretudo, às crianças e jovens, através da escola, promovendo a participação, fruição e criação cultural, numa lógica de inclusão e aprendizagem ao longo da vida”, segundo o comunicado.Está previsto que o Plano Nacional das Artes passe a articular a oferta cultural para a comunidade educativa, reforçando o envolvimento das escolas nas atividades culturais, em parceria com entidades públicas e privadas.O objetivo é responder à necessidade de conjugar iniciativas já existentes como a Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Cinema, o Programa de Educação Estética e Artística, o Plano Nacional de Leitura (PNL2027), e a Rede Portuguesa de Museus, entre outros programas.Numa declaração enviada à agência Lusa, a ministra da Cultura, Graça Fonseca destacou: “Com o Plano Nacional das Artes, as escolas vão ter um projeto cultural desenhado à sua medida e as artes terão um papel preponderante nos recursos pedagógicos disponíveis para a comunidade educativa. A estratégia que será apresentada, servirá de base para um vasto plano de ação para aproximar os cidadãos da cultura, sobretudo, crianças e jovens”.Por seu turno, noutra declaração enviada à Lusa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou que o plano “tem como missão garantir que a arte existe porque existe escola e a escola existe porque existe arte”.“O perfil dos alunos determina que a sensibilidade estética e artística é uma competência essencial a desenvolver. O Plano Nacional das Artes será mais um recurso para que tal aconteça”, acrescentou.A estratégia do Plano Nacional das Artes será apresentada por Paulo Pires do Vale, comissário da estrutura de missão criada pelas áreas governativas da Cultura e da Educação, para elaborar e coordenar o plano.Em março deste ano, em declarações à agência Lusa, Paulo Pires do Vale tinha sublinhado o papel “fundamental” das artes na existência humana, como via “determinante” para a promoção da inclusão, igualdade, encontro de culturas e respeito pelo património.Contactado pela agência Lusa a propósito do início do projeto e das funções de comissário, que iniciou oficialmente há três meses, o curador, ensaísta e professor salientou a importância deste projeto do Governo “na promoção do acesso à cultura” em várias frentes, desde as escolas, famílias, à comunidade artística e às instituições públicas e privadas.“Há uma consciência que leva o Governo a querer promover este plano, de que as artes, no sentido plural, são um fator importantíssimo de desenvolvimento pessoal e comunitário, podem ter um impacto social e, por isso, devemos promover uma cultura mais participada e acessível a todos os cidadãos”, disse à Lusa, sobre a importância da criação deste plano, que terá um horizonte de dez anos (2019-2029).A acompanhar Paulo Pires do Vale neste projeto estão ainda dois subcomissários – a coordenadora do Museu do Dinheiro, Sara Barriga Brighenti, e o advogado e professor de música Nuno Humberto Pólvora Santos -, para liderar uma equipa que criará o plano.

Partilhe

Recomendamos

Ver mais

Arte
Estratégia do Plano Nacional das Artes é apresentada esta terça-feira

18/6/2019, 8:06

O Plano Nacional das Artes "tem como missão tornar a arte mais acessível aos cidadãos, sobretudo, às crianças e jovens, através da escola".

Partilhe

Plano Nacional das Artes permite articular a oferta cultural para a comunidade educativa, através do envolvimento das escolas nas atividades culturaisANTÓNIO COTRIM/LUSA

AutorAgência Lusa

Mais sobre

ArteBibliotecasMinistério da CulturaMinistério da EducaçãoMuseusCulturaLivrosLiteraturaPolíticaPaís

A estratégia do Plano Nacional das Artes para 2019-2024, que tem como objetivo tornar a arte mais acessível aos cidadãos, sobretudo, às crianças e jovens, vai ser apresentada pelo Governo, esta terça-feira às 11h, em Lisboa.De acordo com um comunicado oficial, a apresentação, que decorrerá nos Estúdios Victor Córdon, em Lisboa, contará com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, da secretária de Estado da Cultura, Ângela Ferreira, e do secretário de Estado da Educação, João Costa.Desenvolvido pelas duas áreas governativas, o Plano Nacional das Artes “tem como missão tornar a arte mais acessível aos cidadãos, sobretudo, às crianças e jovens, através da escola, promovendo a participação, fruição e criação cultural, numa lógica de inclusão e aprendizagem ao longo da vida”, segundo o comunicado.Está previsto que o Plano Nacional das Artes passe a articular a oferta cultural para a comunidade educativa, reforçando o envolvimento das escolas nas atividades culturais, em parceria com entidades públicas e privadas.O objetivo é responder à necessidade de conjugar iniciativas já existentes como a Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Cinema, o Programa de Educação Estética e Artística, o Plano Nacional de Leitura (PNL2027), e a Rede Portuguesa de Museus, entre outros programas.Numa declaração enviada à agência Lusa, a ministra da Cultura, Graça Fonseca destacou: “Com o Plano Nacional das Artes, as escolas vão ter um projeto cultural desenhado à sua medida e as artes terão um papel preponderante nos recursos pedagógicos disponíveis para a comunidade educativa. A estratégia que será apresentada, servirá de base para um vasto plano de ação para aproximar os cidadãos da cultura, sobretudo, crianças e jovens”.Por seu turno, noutra declaração enviada à Lusa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou que o plano “tem como missão garantir que a arte existe porque existe escola e a escola existe porque existe arte”.“O perfil dos alunos determina que a sensibilidade estética e artística é uma competência essencial a desenvolver. O Plano Nacional das Artes será mais um recurso para que tal aconteça”, acrescentou.A estratégia do Plano Nacional das Artes será apresentada por Paulo Pires do Vale, comissário da estrutura de missão criada pelas áreas governativas da Cultura e da Educação, para elaborar e coordenar o plano.Em março deste ano, em declarações à agência Lusa, Paulo Pires do Vale tinha sublinhado o papel “fundamental” das artes na existência humana, como via “determinante” para a promoção da inclusão, igualdade, encontro de culturas e respeito pelo património.Contactado pela agência Lusa a propósito do início do projeto e das funções de comissário, que iniciou oficialmente há três meses, o curador, ensaísta e professor salientou a importância deste projeto do Governo “na promoção do acesso à cultura” em várias frentes, desde as escolas, famílias, à comunidade artística e às instituições públicas e privadas.“Há uma consciência que leva o Governo a querer promover este plano, de que as artes, no sentido plural, são um fator importantíssimo de desenvolvimento pessoal e comunitário, podem ter um impacto social e, por isso, devemos promover uma cultura mais participada e acessível a todos os cidadãos”, disse à Lusa, sobre a importância da criação deste plano, que terá um horizonte de dez anos (2019-2029).A acompanhar Paulo Pires do Vale neste projeto estão ainda dois subcomissários – a coordenadora do Museu do Dinheiro, Sara Barriga Brighenti, e o advogado e professor de música Nuno Humberto Pólvora Santos -, para liderar uma equipa que criará o plano.

Partilhe

Recomendamos

Ver mais

marcar artigo