Moçambique pós-1975, pelos olhos de Ângela Ferreira

28-07-2016
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A artista, vencedora do prémio Novo Banco Photo, mostra a sua investigação sobre Moçambique e as "utopias descolonizadoras", até 25 de setembro, nas Galerias Municipais.

© Leonardo Negrão/ Global Imagens

Uma exposição sobre "as utopias descolonizadoras e revolucionárias" em Moçambique, após a independência do país, da autoria da artista plástica Ângela Ferreira, vai ser inaugurada na quinta-feira, nas Galerias Municipais, em Lisboa.

A artista, vencedora do Prémio Novo Banco Photo 2015, deu o título "Underground Cinemas & Towering Radios" a esta exposição, que tem curadoria de Ana Balona de Oliveira e é inaugurada na quinta-feira, às 18:30, permanecendo até 25 de setembro.

De acordo com um comunicado das Galerias Municipais, a mostra reúne um conjunto de obras em escultura, vídeo, som, fotografia, serigrafia e desenho, resultado da investigação que Ângela Ferreira tem desenvolvido sobre Moçambique do período de construção do país, entre a independência, em 1975, e o início da guerra civil, em 1977.

"Na linha do pensamento de Frantz Fanon, Amílcar Cabral e Samora Machel, Ferreira examina o papel da cultura, nomeadamente do cinema e da rádio, na construção da nação e nas dinâmicas de colaboração internacionalista, em contexto de Guerra Fria e de luta anti-apartheid, na África do Sul", contextualiza o comunicado.

A artista "presta homenagem a este momento histórico, através de uma prática investigativa e arquivística", recorrendo a suportes artísticos para "revelar imagens e sons deste período que permanecem frequentemente esquecidos".

Ângela Ferreira, nascida em Moçambique, em 1958, vencedora da 11.ª edição do Prémio Novo Banco Photo, tem vivido entre Portugal e a África do Sul, onde completou estudos na Michaelis School of Fine Arts, da Universidade de Cape Town, em 1985, passando a residir depois em Lisboa.

Desde os anos 1990, aborda, na sua obra, as relações entre África e a Europa, os problemas pós-coloniais e as relações geopolíticas, e foi escolhida para a representação oficial portuguesa na Bienal de Arte de Veneza de 2007.

"Underground Cinemas & Towering Radios" pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10:00 às 18:00, e ao sábado e domingo, das 14:00 às 18:00, com entrada livre, nas Galerias Municipais, avenida da Índia, 170, em Lisboa.

A artista, vencedora do prémio Novo Banco Photo, mostra a sua investigação sobre Moçambique e as "utopias descolonizadoras", até 25 de setembro, nas Galerias Municipais.

© Leonardo Negrão/ Global Imagens

Uma exposição sobre "as utopias descolonizadoras e revolucionárias" em Moçambique, após a independência do país, da autoria da artista plástica Ângela Ferreira, vai ser inaugurada na quinta-feira, nas Galerias Municipais, em Lisboa.

A artista, vencedora do Prémio Novo Banco Photo 2015, deu o título "Underground Cinemas & Towering Radios" a esta exposição, que tem curadoria de Ana Balona de Oliveira e é inaugurada na quinta-feira, às 18:30, permanecendo até 25 de setembro.

De acordo com um comunicado das Galerias Municipais, a mostra reúne um conjunto de obras em escultura, vídeo, som, fotografia, serigrafia e desenho, resultado da investigação que Ângela Ferreira tem desenvolvido sobre Moçambique do período de construção do país, entre a independência, em 1975, e o início da guerra civil, em 1977.

"Na linha do pensamento de Frantz Fanon, Amílcar Cabral e Samora Machel, Ferreira examina o papel da cultura, nomeadamente do cinema e da rádio, na construção da nação e nas dinâmicas de colaboração internacionalista, em contexto de Guerra Fria e de luta anti-apartheid, na África do Sul", contextualiza o comunicado.

A artista "presta homenagem a este momento histórico, através de uma prática investigativa e arquivística", recorrendo a suportes artísticos para "revelar imagens e sons deste período que permanecem frequentemente esquecidos".

Ângela Ferreira, nascida em Moçambique, em 1958, vencedora da 11.ª edição do Prémio Novo Banco Photo, tem vivido entre Portugal e a África do Sul, onde completou estudos na Michaelis School of Fine Arts, da Universidade de Cape Town, em 1985, passando a residir depois em Lisboa.

Desde os anos 1990, aborda, na sua obra, as relações entre África e a Europa, os problemas pós-coloniais e as relações geopolíticas, e foi escolhida para a representação oficial portuguesa na Bienal de Arte de Veneza de 2007.

"Underground Cinemas & Towering Radios" pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10:00 às 18:00, e ao sábado e domingo, das 14:00 às 18:00, com entrada livre, nas Galerias Municipais, avenida da Índia, 170, em Lisboa.

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