O futuro das cidades, por José Gomes Mendes

03-06-2018
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O Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Gomes Mendes, falou com o Green Project Awards sobre os desafios das cidades face ao crescimento populacional e as oportunidades futuras para torná-las mais sustentáveis.

“As cidades concentram hoje a maioria da população, das actividades e da riqueza, sendo espaços que têm o maior potencial para a dinamização do crescimento económico e do emprego, da competitividade e da inovação. As cidades desempenham, assim, um papel crucial no desenvolvimento económico e social dos seus territórios. Por elas passam os principais desafios do crescimento que se colocam às sociedades actuais, que passam pela competitividade, pela sustentabilidade, pela coesão e pela equidade. Por outro lado, o crescimento da população urbana e o aumento de pressões ambientais que daí resultam representa um desafio crítico para as cidades, para a sua capacidade de desenvolver modos mais sustentáveis de habitar e viver o território e de usufruir dos recursos naturais, na medida em que são elas que constituem os grandes sorvedouros de recursos naturais.

A nossa visão para as nossas cidades é que sejam mais prósperas, que atraiam e fixem investimento e acolham e promovam a inovação e a criatividade. Cidades mais resilientes, que valorizem as capacidades endógenas dos territórios onde se inserem e se comprometam com as gerações futuras na salvaguarda do seu património comum. Cidades geradoras de bem-estar e mais saudáveis, que fomentem padrões de vida saudável e se comprometam com a redução da sua pegada ecológica e carbónica. Cidades mais justas, abertas ao envolvimento ativo de todos os seus cidadãos, através de uma governação transparente e participada. Cidades mais inclusivas, que promovam dinâmicas de solidariedade intergeracional e uma cultura de abertura e diálogo intercultural. Cidades mais conectadas entre si e o território envolvente, cidades ligadas ao mundo e capazes de potenciar a integração da economia local com os mercados internacionais. Em suma, cidades das pessoas e para as pessoas.

As cidades portuguesas acompanham as dinâmicas das cidades europeias, sendo críticas para assegurar o desenvolvimento sustentável, integrado e harmonioso do território português e essenciais no seu contributo para a promoção das condições necessárias à competitividade e coesão nacional. Olhar para o desenvolvimento do país é olhar para o desenvolvimento das nossas cidades. O desenvolvimento urbano sustentável de Portugal depende da promoção de soluções competitivas e de cidades inteligentes, vividas, habitadas, atractivas.

A nossa abordagem integra as diferentes dimensões do espaço urbano (transportes, residencial, espaço urbano), reforçando a participação das cidades no esforço de descarbonização. Nesse sentido, apoiamos a criação de espaços inteligentes orientados para a descarbonização das cidades.”

Até 26 de Junho poderá candidatar-se ao Green Project Awards, na categoria de Urbes. Saiba mais sobre esta iniciativa aqui.

O Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Gomes Mendes, falou com o Green Project Awards sobre os desafios das cidades face ao crescimento populacional e as oportunidades futuras para torná-las mais sustentáveis.

“As cidades concentram hoje a maioria da população, das actividades e da riqueza, sendo espaços que têm o maior potencial para a dinamização do crescimento económico e do emprego, da competitividade e da inovação. As cidades desempenham, assim, um papel crucial no desenvolvimento económico e social dos seus territórios. Por elas passam os principais desafios do crescimento que se colocam às sociedades actuais, que passam pela competitividade, pela sustentabilidade, pela coesão e pela equidade. Por outro lado, o crescimento da população urbana e o aumento de pressões ambientais que daí resultam representa um desafio crítico para as cidades, para a sua capacidade de desenvolver modos mais sustentáveis de habitar e viver o território e de usufruir dos recursos naturais, na medida em que são elas que constituem os grandes sorvedouros de recursos naturais.

A nossa visão para as nossas cidades é que sejam mais prósperas, que atraiam e fixem investimento e acolham e promovam a inovação e a criatividade. Cidades mais resilientes, que valorizem as capacidades endógenas dos territórios onde se inserem e se comprometam com as gerações futuras na salvaguarda do seu património comum. Cidades geradoras de bem-estar e mais saudáveis, que fomentem padrões de vida saudável e se comprometam com a redução da sua pegada ecológica e carbónica. Cidades mais justas, abertas ao envolvimento ativo de todos os seus cidadãos, através de uma governação transparente e participada. Cidades mais inclusivas, que promovam dinâmicas de solidariedade intergeracional e uma cultura de abertura e diálogo intercultural. Cidades mais conectadas entre si e o território envolvente, cidades ligadas ao mundo e capazes de potenciar a integração da economia local com os mercados internacionais. Em suma, cidades das pessoas e para as pessoas.

As cidades portuguesas acompanham as dinâmicas das cidades europeias, sendo críticas para assegurar o desenvolvimento sustentável, integrado e harmonioso do território português e essenciais no seu contributo para a promoção das condições necessárias à competitividade e coesão nacional. Olhar para o desenvolvimento do país é olhar para o desenvolvimento das nossas cidades. O desenvolvimento urbano sustentável de Portugal depende da promoção de soluções competitivas e de cidades inteligentes, vividas, habitadas, atractivas.

A nossa abordagem integra as diferentes dimensões do espaço urbano (transportes, residencial, espaço urbano), reforçando a participação das cidades no esforço de descarbonização. Nesse sentido, apoiamos a criação de espaços inteligentes orientados para a descarbonização das cidades.”

Até 26 de Junho poderá candidatar-se ao Green Project Awards, na categoria de Urbes. Saiba mais sobre esta iniciativa aqui.

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