Garfadas on line: Escovas, escovas e mais escovas na Escovaria de Belomonte

20-10-2019
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Descobri a loja numa rua
íngreme do Porto, numa rota diferente da que costumo fazer nas minha voltas
pela cidade. Saindo do Largo de S. Domingos, onde tinha visitado o pequeno
Museu da Farmácia Moreno, chamou-me à atenção a placa esmaltada de fundo branco
com vários tipos de escova e as palavras «Escovaria de Belomonte» e, em baixo,
o nome do fundador «António da Silva».

Era hora de almoço e
encostando o nariz ao vidro para ver o interior comentei em alto: «Que pena. Está
fechada». De imediato surgiu o proprietário, o sr. Rui Rodrigues que, abrindo a
porta, nos convidou a entrar. 

Tenho um fascínio por escovas sobretudo depois
que vi num episódio do Antique Roadshow,
uma colecção de escovas, feita por uma miúda de 12 anos, com variadíssimos
modelos adaptados a diferentes funções.

O sr. Rui Rodrigues, de
contacto fácil e amável, contou-nos a história da pequena fábrica iniciada em
1927, em Massarelos, pelo avô de sua mulher Olinda. Em 1938 o seu pai Fernando
Silva mudou-se para a Rua do Belomonte e foi o nome da rua que passou a
identificar a escovaria. 

Após a sua morte ficou à frente da produção Rui
Rodrigues e uma funcionária, Maria de Fátima Fonseca, que aí trabalha há mais
de 40 anos. Mais tarde a eles se juntou o  filho Sérgio, designer, que imprimiu
modernismo ao conceito.

Totalmente feitas à mão as
escovas apresentam-se feitas em vários tipos de madeira e nelas se utilizam
diferentes tipos de pêlo, como cerda de porco, crina de cavalo, pêlo de cabra, pêlo
de texugo, etc.  

A produção varia com as encomendas
pelo que se podem ver, a par de produtos tradicionais, como piaçabas, vassouras
pequenas, de cabo, etc., escovas mais sofisticadas para fato e calçado e um sem
número de escovas de que ignoramos a função.

Um pequeno mundo fascinante
que dá prazer descobrir e trazer connosco uma daquelas escovas que, desde que a
descobrimos, nos faz crer que não podemos passar sem ela. 

Descobri a loja numa rua
íngreme do Porto, numa rota diferente da que costumo fazer nas minha voltas
pela cidade. Saindo do Largo de S. Domingos, onde tinha visitado o pequeno
Museu da Farmácia Moreno, chamou-me à atenção a placa esmaltada de fundo branco
com vários tipos de escova e as palavras «Escovaria de Belomonte» e, em baixo,
o nome do fundador «António da Silva».

Era hora de almoço e
encostando o nariz ao vidro para ver o interior comentei em alto: «Que pena. Está
fechada». De imediato surgiu o proprietário, o sr. Rui Rodrigues que, abrindo a
porta, nos convidou a entrar. 

Tenho um fascínio por escovas sobretudo depois
que vi num episódio do Antique Roadshow,
uma colecção de escovas, feita por uma miúda de 12 anos, com variadíssimos
modelos adaptados a diferentes funções.

O sr. Rui Rodrigues, de
contacto fácil e amável, contou-nos a história da pequena fábrica iniciada em
1927, em Massarelos, pelo avô de sua mulher Olinda. Em 1938 o seu pai Fernando
Silva mudou-se para a Rua do Belomonte e foi o nome da rua que passou a
identificar a escovaria. 

Após a sua morte ficou à frente da produção Rui
Rodrigues e uma funcionária, Maria de Fátima Fonseca, que aí trabalha há mais
de 40 anos. Mais tarde a eles se juntou o  filho Sérgio, designer, que imprimiu
modernismo ao conceito.

Totalmente feitas à mão as
escovas apresentam-se feitas em vários tipos de madeira e nelas se utilizam
diferentes tipos de pêlo, como cerda de porco, crina de cavalo, pêlo de cabra, pêlo
de texugo, etc.  

A produção varia com as encomendas
pelo que se podem ver, a par de produtos tradicionais, como piaçabas, vassouras
pequenas, de cabo, etc., escovas mais sofisticadas para fato e calçado e um sem
número de escovas de que ignoramos a função.

Um pequeno mundo fascinante
que dá prazer descobrir e trazer connosco uma daquelas escovas que, desde que a
descobrimos, nos faz crer que não podemos passar sem ela. 

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