Partido Social Democrata

10-11-2015
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O PSD considera que o PS abdicou, a meio da presente legislatura, de apresentar propostas construtivas e de procurar compromissos, limitando-se a pedir eleições. Esta posição foi transmitida pelo coordenador da Comissão Política Nacional do PSD e Vice-Presidente, Jorge Moreira da Silva, no final de uma reunião com uma delegação do PS, que decorreu na sede nacional do PSD, dia 6 de Junho.

'O Partido Socialista, infelizmente, assumiu por responsabilidade própria, uma opção que dificulta a capacidade de compromisso e de entendimento. Estamos a meio da legislatura e o PS prescindiu de apresentar propostas para criar condições para o compromisso e de assumir uma postura de abertura. Pura e simplesmente, o PS optou por dizer que a única solução é um ato eleitoral. Isso é assumir uma visão irresponsável. O que se pede aos partidos e aos políticos é que assumam espírito de abertura e que tenham uma posição realista no diagnóstico da situação do país e ambição de apresentar alternativas', contrapôs o Vice-Presidente.

Jorge Moreira da Silva defendeu que o país precisa de posições realistas. 'Nesta reunião, o PSD procurou identificar cinco matérias em que houvesse condições para um diálogo mais aprofundado, casos do equilíbrio orçamental (de curto, médio ou longo prazo), estratégia de investimento seletivo e reprodutivo, aprofundamento do projeto político europeu, reforma do Estado e fiscalidade. Mas o PS repetiu nesta reunião que apenas pretende eleições, desistindo das respostas aos problemas. O PSD não desistirá de pedir ao PS que coloque o interesse nacional acima do partidário', salientou.

Neste contexto, Jorge Moreira da Silva qualificou de “frustrante” não saber qual a posição do PS sobre a limitação temporal do Memorando de Entendimento. 'Questionámos o PS se pretendia cumprir as metas orçamentais ou não e, cumprindo as metas orçamentais, se a via deveria ser pela redução da despesa ou por aumento de impostos; ou se, pura e simplesmente, o PS entende não se cumprir metas orçamentais e, nesse caso, se assume de forma explícita (e não implícita) a vontade de segundo resgate. Por diversas vezes, questionei o PS sobre a sua opção, mas não obtive uma resposta cabal sobre esta matéria. Continuaremos a fazer esta pergunta, porque os portugueses devem perceber qual a estratégia de cada partido. Os portugueses sabem aquilo com que contam da parte do PSD', disse.

Moreira da Silva afirmou igualmente que a dose de austeridade desenhada pelo executivo Sócrates era muito superior do que a actual. E recordou a poupança de '800 milhões de euros em juros', na sequência das avaliações a Portugal. 'Ao mesmo tempo, alongou em dois anos as metas do défice, para não penalizar tanto os portugueses', acrescentou.

Jorge Moreira da Silva adiantou ainda que, entre o PS e o Governo, há uma dimensão de diálogo que tem sido assumida pelo Primeiro-Ministro. 'A vontade de compromisso e de abertura está mais do lado do PSD do que do PS', realçou o vice-presidente.

Na reunião com o PS, que durou cerca de uma hora, o PSD fez-se representar pelos Vice-Presidentes, Jorge Moreira da Silva, Teresa Leal Coelho e Nilza de Sena, e pelo Secretário-Geral, José Matos Rosa. A delegação do PS era constituída pelos dirigentes Alberto Martins, Jorge Seguro Sanches, Mota Andrade e Sónia Sanfona.

O PSD considera que o PS abdicou, a meio da presente legislatura, de apresentar propostas construtivas e de procurar compromissos, limitando-se a pedir eleições. Esta posição foi transmitida pelo coordenador da Comissão Política Nacional do PSD e Vice-Presidente, Jorge Moreira da Silva, no final de uma reunião com uma delegação do PS, que decorreu na sede nacional do PSD, dia 6 de Junho.

'O Partido Socialista, infelizmente, assumiu por responsabilidade própria, uma opção que dificulta a capacidade de compromisso e de entendimento. Estamos a meio da legislatura e o PS prescindiu de apresentar propostas para criar condições para o compromisso e de assumir uma postura de abertura. Pura e simplesmente, o PS optou por dizer que a única solução é um ato eleitoral. Isso é assumir uma visão irresponsável. O que se pede aos partidos e aos políticos é que assumam espírito de abertura e que tenham uma posição realista no diagnóstico da situação do país e ambição de apresentar alternativas', contrapôs o Vice-Presidente.

Jorge Moreira da Silva defendeu que o país precisa de posições realistas. 'Nesta reunião, o PSD procurou identificar cinco matérias em que houvesse condições para um diálogo mais aprofundado, casos do equilíbrio orçamental (de curto, médio ou longo prazo), estratégia de investimento seletivo e reprodutivo, aprofundamento do projeto político europeu, reforma do Estado e fiscalidade. Mas o PS repetiu nesta reunião que apenas pretende eleições, desistindo das respostas aos problemas. O PSD não desistirá de pedir ao PS que coloque o interesse nacional acima do partidário', salientou.

Neste contexto, Jorge Moreira da Silva qualificou de “frustrante” não saber qual a posição do PS sobre a limitação temporal do Memorando de Entendimento. 'Questionámos o PS se pretendia cumprir as metas orçamentais ou não e, cumprindo as metas orçamentais, se a via deveria ser pela redução da despesa ou por aumento de impostos; ou se, pura e simplesmente, o PS entende não se cumprir metas orçamentais e, nesse caso, se assume de forma explícita (e não implícita) a vontade de segundo resgate. Por diversas vezes, questionei o PS sobre a sua opção, mas não obtive uma resposta cabal sobre esta matéria. Continuaremos a fazer esta pergunta, porque os portugueses devem perceber qual a estratégia de cada partido. Os portugueses sabem aquilo com que contam da parte do PSD', disse.

Moreira da Silva afirmou igualmente que a dose de austeridade desenhada pelo executivo Sócrates era muito superior do que a actual. E recordou a poupança de '800 milhões de euros em juros', na sequência das avaliações a Portugal. 'Ao mesmo tempo, alongou em dois anos as metas do défice, para não penalizar tanto os portugueses', acrescentou.

Jorge Moreira da Silva adiantou ainda que, entre o PS e o Governo, há uma dimensão de diálogo que tem sido assumida pelo Primeiro-Ministro. 'A vontade de compromisso e de abertura está mais do lado do PSD do que do PS', realçou o vice-presidente.

Na reunião com o PS, que durou cerca de uma hora, o PSD fez-se representar pelos Vice-Presidentes, Jorge Moreira da Silva, Teresa Leal Coelho e Nilza de Sena, e pelo Secretário-Geral, José Matos Rosa. A delegação do PS era constituída pelos dirigentes Alberto Martins, Jorge Seguro Sanches, Mota Andrade e Sónia Sanfona.

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