EDP Distribuição investe 799 milhões na rede eléctrica até 2021

27-07-2018
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O novo plano de investimentos já recebeu "luz verde" do Governo, ficando abaixo da proposta inicial. A empresa concessionária promete que irá "manter a trajectória de redução das assimetrias da qualidade de serviço".

A companhia da EDP que transporta electricidade até casa dos consumidores vai investir 799 milhões de euros na rede eléctrica até 2021, ano em que deverão ficar em exploração mais nove subestações e 1.500 quilómetros de rede de alta e média tensão.

"No futuro, e dando continuidade à forte aposta que a empresa tem feito nos últimos anos de constante modernização e automatização da rede eléctrica, estes investimentos vão permitir manter a trajectória de redução das assimetrias da qualidade de serviço", apontou a EDP Distribuição numa nota de imprensa, frisando que nos últimos 12 anos totalizou um investimento de 3,8 mil milhões de euros na rede eléctrica.

O designado Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Distribuição de Electricidade (PDIRD) teve a aprovação do Governo liderado por António Costa depois de ser apreciado pela comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas. É que, cumprindo as novas regras que entraram em vigor no início de 2017, este documento teve de ser discutido na Assembleia da República antes da palavra final do Executivo.

Segurança do abastecimento de electricidade, qualidade de serviço da rede, eficiência da rede, eficiência operacional e acesso a novos serviços. Estes são os "cinco pilares estratégicos e fundamentais" em que assenta o plano de investimentos da EDP Distribuição válido para os próximos três anos. A empresa sublinhou ainda que o anterior esforço de equiparação europeia nos indicadores de qualidade de serviço permite que este plano seja menos oneroso, "com impacto positivo para os consumidores".

Concessionária da rede de distribuição de alta e média tensão em Portugal Continental e das redes de baixa tensão dos 278 municípios portugueses, esta empresa do grupo EDP distribui electricidade para a quase totalidade dos seis milhões de pontos de entrega nacionais.

Longo caminho até ao "ok" final

Antes de passar pelo Parlamento e chegar à mesa do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, este plano submetido há dois anos recebeu os pareceres favoráveis (não vinculativos) da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE). A "luz verde" do regulador da energia chegou em Março de 2017.

Nesse parecer, o regulador liderado então por Vítor Santos concluía que os investimentos propostos pela EDP Distribuição, que na altura ascendiam a um valor global de 850 milhões de euros, iriam ter um impacto de 0,1% nos preços finais pagos pelos consumidores em termos médios, isto no cenário central de evolução da procura.

A ERSE já defendia também que, através do adiamento de alguns projectos, a EDP Distribuição deveria "reformular a proposta no sentido de reduzir o total do investimento proposto em cerca de 10%, designadamente adiando em um ou dois anos a calendarização da entrada em exploração de um conjunto de projectos de investimento que não sejam urgentes, num montante da ordem dos 50 milhões de euros (a custos primários)".

O anterior PDIRD, que abrangia o horizonte de investimentos entre 2015 a 2019 num total de 517 milhões de euros, foi aprovado a 22 de Abril de 2015 pelo Governo de coligação liderado por Pedro Passos Coelho, que tinha Artur Trindade como secretário de Estado da Energia.

O novo plano de investimentos já recebeu "luz verde" do Governo, ficando abaixo da proposta inicial. A empresa concessionária promete que irá "manter a trajectória de redução das assimetrias da qualidade de serviço".

A companhia da EDP que transporta electricidade até casa dos consumidores vai investir 799 milhões de euros na rede eléctrica até 2021, ano em que deverão ficar em exploração mais nove subestações e 1.500 quilómetros de rede de alta e média tensão.

"No futuro, e dando continuidade à forte aposta que a empresa tem feito nos últimos anos de constante modernização e automatização da rede eléctrica, estes investimentos vão permitir manter a trajectória de redução das assimetrias da qualidade de serviço", apontou a EDP Distribuição numa nota de imprensa, frisando que nos últimos 12 anos totalizou um investimento de 3,8 mil milhões de euros na rede eléctrica.

O designado Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Distribuição de Electricidade (PDIRD) teve a aprovação do Governo liderado por António Costa depois de ser apreciado pela comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas. É que, cumprindo as novas regras que entraram em vigor no início de 2017, este documento teve de ser discutido na Assembleia da República antes da palavra final do Executivo.

Segurança do abastecimento de electricidade, qualidade de serviço da rede, eficiência da rede, eficiência operacional e acesso a novos serviços. Estes são os "cinco pilares estratégicos e fundamentais" em que assenta o plano de investimentos da EDP Distribuição válido para os próximos três anos. A empresa sublinhou ainda que o anterior esforço de equiparação europeia nos indicadores de qualidade de serviço permite que este plano seja menos oneroso, "com impacto positivo para os consumidores".

Concessionária da rede de distribuição de alta e média tensão em Portugal Continental e das redes de baixa tensão dos 278 municípios portugueses, esta empresa do grupo EDP distribui electricidade para a quase totalidade dos seis milhões de pontos de entrega nacionais.

Longo caminho até ao "ok" final

Antes de passar pelo Parlamento e chegar à mesa do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, este plano submetido há dois anos recebeu os pareceres favoráveis (não vinculativos) da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE). A "luz verde" do regulador da energia chegou em Março de 2017.

Nesse parecer, o regulador liderado então por Vítor Santos concluía que os investimentos propostos pela EDP Distribuição, que na altura ascendiam a um valor global de 850 milhões de euros, iriam ter um impacto de 0,1% nos preços finais pagos pelos consumidores em termos médios, isto no cenário central de evolução da procura.

A ERSE já defendia também que, através do adiamento de alguns projectos, a EDP Distribuição deveria "reformular a proposta no sentido de reduzir o total do investimento proposto em cerca de 10%, designadamente adiando em um ou dois anos a calendarização da entrada em exploração de um conjunto de projectos de investimento que não sejam urgentes, num montante da ordem dos 50 milhões de euros (a custos primários)".

O anterior PDIRD, que abrangia o horizonte de investimentos entre 2015 a 2019 num total de 517 milhões de euros, foi aprovado a 22 de Abril de 2015 pelo Governo de coligação liderado por Pedro Passos Coelho, que tinha Artur Trindade como secretário de Estado da Energia.

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