Governo afirma que migrações serão "tema muito importante" na Cimeira Ibero-Americana

29-11-2018
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou esta quinta-feira que as migrações serão “um tema muito importante” na 26.ª Cimeira Ibero-Americana, que decorre até sexta-feira em Antigua, na Guatemala.

Em declarações à agência Lusa e à Antena 1, em Antigua, Augusto Santos Silva adiantou que na declaração conjunta que está a ser preparada há “especial enfoque para os objetivos do desenvolvimento sustentável, para a agenda das migrações e também para a agenda das alterações climáticas”.

Numa altura em que milhares de migrantes rumam da América Central, em especial das Honduras, em direção aos Estados Unidos da América, o ministro disse que não conhece nenhum país ibero-americano que ponha em dúvida “a agenda multilateral em torno das migrações e, em particular, do pacto das migrações” das Nações Unidas.

No seu entender, “esse é um ativo muito importante da conferência ibero-americana”. “Infelizmente, os Estados Unidos puseram-se à margem da negociação desse pacto. Infelizmente, também, a Hungria foi o primeiro país europeu a também dissidir do consenso da União Europeia. E também há outros países europeus que têm expressado dúvidas ou têm mesmo dito que não assinarão o pacto. A Austrália também emitiu sinais contraditórios”, lamentou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que “é na América do Sul que se desenrola hoje o que é provavelmente o maior fluxo migratório e de refugiados em curso no mundo, que é aquele que da Venezuela se vem dirigindo para países como o Brasil, a Colômbia ou o santos silvaEquador”.

“Segundo as estimativas das Nações Unidas, já deve ter chegado aos três milhões de pessoas. Portanto, certamente que as migrações serão um tema muito importante na cimeira”, acrescentou.

Augusto Santos Silva destacou, por outro lado, o “trabalho conjunto no âmbito ibero-americano em prol da mobilidade académica, em prol da cooperação” e pelo “desenvolvimento dos sistemas educativos”.

A comunidade ibero-americana é composta por 22 países: Portugal, Espanha, Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, México, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Cuba e República Dominicana.

A primeira cimeira desta comunidade realizou-se em 1991, em Guadalajara, México. Os encontros repetiram-se, com periodicidade anual, até 2014. Desde então, passaram a ser de dois em dois anos.

A delegação portuguesa na 26.ª Cimeira Ibero-Americana é chefiada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou esta quinta-feira que as migrações serão “um tema muito importante” na 26.ª Cimeira Ibero-Americana, que decorre até sexta-feira em Antigua, na Guatemala.

Em declarações à agência Lusa e à Antena 1, em Antigua, Augusto Santos Silva adiantou que na declaração conjunta que está a ser preparada há “especial enfoque para os objetivos do desenvolvimento sustentável, para a agenda das migrações e também para a agenda das alterações climáticas”.

Numa altura em que milhares de migrantes rumam da América Central, em especial das Honduras, em direção aos Estados Unidos da América, o ministro disse que não conhece nenhum país ibero-americano que ponha em dúvida “a agenda multilateral em torno das migrações e, em particular, do pacto das migrações” das Nações Unidas.

No seu entender, “esse é um ativo muito importante da conferência ibero-americana”. “Infelizmente, os Estados Unidos puseram-se à margem da negociação desse pacto. Infelizmente, também, a Hungria foi o primeiro país europeu a também dissidir do consenso da União Europeia. E também há outros países europeus que têm expressado dúvidas ou têm mesmo dito que não assinarão o pacto. A Austrália também emitiu sinais contraditórios”, lamentou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que “é na América do Sul que se desenrola hoje o que é provavelmente o maior fluxo migratório e de refugiados em curso no mundo, que é aquele que da Venezuela se vem dirigindo para países como o Brasil, a Colômbia ou o santos silvaEquador”.

“Segundo as estimativas das Nações Unidas, já deve ter chegado aos três milhões de pessoas. Portanto, certamente que as migrações serão um tema muito importante na cimeira”, acrescentou.

Augusto Santos Silva destacou, por outro lado, o “trabalho conjunto no âmbito ibero-americano em prol da mobilidade académica, em prol da cooperação” e pelo “desenvolvimento dos sistemas educativos”.

A comunidade ibero-americana é composta por 22 países: Portugal, Espanha, Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, México, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Cuba e República Dominicana.

A primeira cimeira desta comunidade realizou-se em 1991, em Guadalajara, México. Os encontros repetiram-se, com periodicidade anual, até 2014. Desde então, passaram a ser de dois em dois anos.

A delegação portuguesa na 26.ª Cimeira Ibero-Americana é chefiada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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