Ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes constituído arguido no processo de Tancos

07-07-2019
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EconomiaEx-ministro da Defesa Azeredo Lopes constituído arguido no processo de Tancos Jornal Económico com Lusa 05 Julho 2019, 09:35O ex-ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes anunciou esta sexta-feira, 5 de julho,que foi constituído arguido no processo sobre o furto de Tancos, considerando que esta condição, apesar de garantir mais direitos processuais, é “socialmente destruidora”. “Comunico que fui ontem (quinta-feira) constituído arguido no processo relativo ao chamado ‘caso Tancos’. Esta condição, se é verdade que me garante mais direitos processuais, é absolutamente inexplicável tendo em conta os factos relativos ao meu envolvimento do processo, que foi apenas de tutela política”, refere Azeredo Lopes, em comunicado enviado à agência Lusa.O ex-ministro da Defesa Nacional frisa que está “convicto” que vai ser “absolutamente ilibado de quaisquer responsabilidades neste processo”.O furto de material de guerra foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 e, quatro meses depois, a PJM revelou o aparecimento do material furtado, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, em colaboração com elementos do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.O processo de recuperação do material militar levou a uma investigação judicial em que foram detidos o agora ex-diretor da PJM.Além da investigação judicial, que ainda continua, Tancos passa a ter um palco no parlamento, na comissão de inquérito, onde serão feitas, durante semanas, 45 audições, incluindo Rovisco Duarte e Azeredo Lopes. O primeiro-ministro, António Costa, respondeu a perguntas dos deputados por escrito.Como já ficara claro no relatório do Ministério da Defesa sobre o furto, são evidenciadas, nas muitas horas de audições, falhas de segurança nos paióis de Tancos, quer a nível das instalações, quer na falta de efetivos.Nas audições, os militares falam de falhas no sistema de comunicações, na videovigilância, que deixou de existir a partir de 2006, de buracos nas redes de segurança e até de cabras a pastar junto aos paióis.A versão final do relatório da comissão de inquérito ao furto de Tancos sustenta que “não ficou provado” que tenha havido interferência política na ação do Exército ou na atividade da PJM, apesar da tentativa dos partidos de direita, em especial do CDS-PP, de uma maior responsabilização de António Costa.Do processo judicial, foi o próprio diretor nacional da PJ, Luís Neves, quando foi ouvido na comissão de inquérito, em março, a adiantar que a investigação ao caso do furto de Tancos deverá estar praticamente concluída em “junho ou julho”. Ler mais + Lidas+ Partilhadas Espanhóis podem entrar 25 quilómetros em território português sem autorizações nacionais para combaterem incêndios 94% dos casos de corrupção foram arquivados. Ministério Público diz que PJ "está no osso" Altice ganha contrato de cinco milhões de euros para gerir rede informática dos hospitais Bancos, seguradoras e empresas cotadas vão financiar neutralidade carbónica em Portugal João Gilberto: Morreu o baiano Desafinado da Bossa Nova “Novos projetos ferroviários em Moçambique abrem aos portugueses oportunidades de investimento no turismo local” Espanhóis podem entrar 25 quilómetros em território português sem autorizações nacionais para combaterem incêndios 94% dos casos de corrupção foram arquivados. Ministério Público diz que PJ "está no osso" Altice ganha contrato de cinco milhões de euros para gerir rede informática dos hospitais “Novos projetos ferroviários em Moçambique abrem aos portugueses oportunidades de investimento no turismo local” Bancos, seguradoras e empresas cotadas vão financiar neutralidade carbónica em Portugal 8 coisas que deve apagar do facebook (pela sua segurança)

EconomiaEx-ministro da Defesa Azeredo Lopes constituído arguido no processo de Tancos Jornal Económico com Lusa 05 Julho 2019, 09:35O ex-ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes anunciou esta sexta-feira, 5 de julho,que foi constituído arguido no processo sobre o furto de Tancos, considerando que esta condição, apesar de garantir mais direitos processuais, é “socialmente destruidora”. “Comunico que fui ontem (quinta-feira) constituído arguido no processo relativo ao chamado ‘caso Tancos’. Esta condição, se é verdade que me garante mais direitos processuais, é absolutamente inexplicável tendo em conta os factos relativos ao meu envolvimento do processo, que foi apenas de tutela política”, refere Azeredo Lopes, em comunicado enviado à agência Lusa.O ex-ministro da Defesa Nacional frisa que está “convicto” que vai ser “absolutamente ilibado de quaisquer responsabilidades neste processo”.O furto de material de guerra foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 e, quatro meses depois, a PJM revelou o aparecimento do material furtado, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, em colaboração com elementos do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.O processo de recuperação do material militar levou a uma investigação judicial em que foram detidos o agora ex-diretor da PJM.Além da investigação judicial, que ainda continua, Tancos passa a ter um palco no parlamento, na comissão de inquérito, onde serão feitas, durante semanas, 45 audições, incluindo Rovisco Duarte e Azeredo Lopes. O primeiro-ministro, António Costa, respondeu a perguntas dos deputados por escrito.Como já ficara claro no relatório do Ministério da Defesa sobre o furto, são evidenciadas, nas muitas horas de audições, falhas de segurança nos paióis de Tancos, quer a nível das instalações, quer na falta de efetivos.Nas audições, os militares falam de falhas no sistema de comunicações, na videovigilância, que deixou de existir a partir de 2006, de buracos nas redes de segurança e até de cabras a pastar junto aos paióis.A versão final do relatório da comissão de inquérito ao furto de Tancos sustenta que “não ficou provado” que tenha havido interferência política na ação do Exército ou na atividade da PJM, apesar da tentativa dos partidos de direita, em especial do CDS-PP, de uma maior responsabilização de António Costa.Do processo judicial, foi o próprio diretor nacional da PJ, Luís Neves, quando foi ouvido na comissão de inquérito, em março, a adiantar que a investigação ao caso do furto de Tancos deverá estar praticamente concluída em “junho ou julho”. Ler mais + Lidas+ Partilhadas Espanhóis podem entrar 25 quilómetros em território português sem autorizações nacionais para combaterem incêndios 94% dos casos de corrupção foram arquivados. Ministério Público diz que PJ "está no osso" Altice ganha contrato de cinco milhões de euros para gerir rede informática dos hospitais Bancos, seguradoras e empresas cotadas vão financiar neutralidade carbónica em Portugal João Gilberto: Morreu o baiano Desafinado da Bossa Nova “Novos projetos ferroviários em Moçambique abrem aos portugueses oportunidades de investimento no turismo local” Espanhóis podem entrar 25 quilómetros em território português sem autorizações nacionais para combaterem incêndios 94% dos casos de corrupção foram arquivados. Ministério Público diz que PJ "está no osso" Altice ganha contrato de cinco milhões de euros para gerir rede informática dos hospitais “Novos projetos ferroviários em Moçambique abrem aos portugueses oportunidades de investimento no turismo local” Bancos, seguradoras e empresas cotadas vão financiar neutralidade carbónica em Portugal 8 coisas que deve apagar do facebook (pela sua segurança)

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