Bloco sobre caso Raríssimas: “Não podemos aceitar que se utilizem as boas intenções como biombos”

20-12-2017
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Bloquistas pedem "debate profundo sobre fiscalização e regras associadas" às IPSS: "Questão é muito mais vasta do que um caso"

O Bloco de Esquerda considera que o caso Raríssimas é uma oportunidade para discutir a fiscalização dos protocolos da Segurança Social com instituições privadas, de forma a "garantir que o dinheiro chega às pessoas": "Não podemos aceitar que se utilizem as boas intenções como biombos".

Numa declaração no Parlamento, o deputado José Soeiro falou sobre as demissões em cadeia que aconteceram esta tarde - à demissão de Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde, seguiu-se, minutos depois, a saída de Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas - e disse que os responsáveis se "demitiram na plena posse de toda a informação".

Tal como fonte do Bloco de Esquerda tinha dito ao Expresso esta segunda-feira, o partido vai aproveitar esta oportunidade para insistir no agendamento de um requerimento aprovado em julho para ouvir a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, no Parlamento. Tudo com o objetivo de fazer um "debate profundo sobre a fiscalização e as regras associadas" a protocolos com Instituições Particulares de Solidariedade Social, como é o caso da Raríssimas.

Pedindo que o inquérito já anunciado pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, seja feito "até às últimas consequências", José Soeiro garantiu que "a questão é muito mais vasta do que um caso" e que deve ser olhada "com seriedade", uma vez que quando o Estado transfere dinheiro para estas instituições, "está a transferir responsabilidade".

A Raríssimas, e especialmente a sua presidente, tem estado debaixo de fogo desde sábado. Entre as despesas que terão sido feitas por Paula Brito e Costa com fundos da Raríssimas estão vestidos de alta-costura, elevados montantes em despesas de deslocação ou compras de supermercado. A associação é parcialmente financiada pelo Estado.

Bloquistas pedem "debate profundo sobre fiscalização e regras associadas" às IPSS: "Questão é muito mais vasta do que um caso"

O Bloco de Esquerda considera que o caso Raríssimas é uma oportunidade para discutir a fiscalização dos protocolos da Segurança Social com instituições privadas, de forma a "garantir que o dinheiro chega às pessoas": "Não podemos aceitar que se utilizem as boas intenções como biombos".

Numa declaração no Parlamento, o deputado José Soeiro falou sobre as demissões em cadeia que aconteceram esta tarde - à demissão de Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde, seguiu-se, minutos depois, a saída de Paula Brito e Costa, presidente da Raríssimas - e disse que os responsáveis se "demitiram na plena posse de toda a informação".

Tal como fonte do Bloco de Esquerda tinha dito ao Expresso esta segunda-feira, o partido vai aproveitar esta oportunidade para insistir no agendamento de um requerimento aprovado em julho para ouvir a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, no Parlamento. Tudo com o objetivo de fazer um "debate profundo sobre a fiscalização e as regras associadas" a protocolos com Instituições Particulares de Solidariedade Social, como é o caso da Raríssimas.

Pedindo que o inquérito já anunciado pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, seja feito "até às últimas consequências", José Soeiro garantiu que "a questão é muito mais vasta do que um caso" e que deve ser olhada "com seriedade", uma vez que quando o Estado transfere dinheiro para estas instituições, "está a transferir responsabilidade".

A Raríssimas, e especialmente a sua presidente, tem estado debaixo de fogo desde sábado. Entre as despesas que terão sido feitas por Paula Brito e Costa com fundos da Raríssimas estão vestidos de alta-costura, elevados montantes em despesas de deslocação ou compras de supermercado. A associação é parcialmente financiada pelo Estado.

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