Paulo Macedo diz que "há um aproveitamento político” à volta dos dividendos da CGD

25-10-2018
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A missão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é devolver o dinheiro aos contribuintes mas para distribuir dividendos há que cumprir várias condições, incluindo ter autorização da DG Comp de Bruxelas, disse Paulo Macedo, Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo TSF e pela EY.

O CEO da Caixa admitiu haver um “aproveitamento político” à volta dos dividendos do banco e do facto de estes servirem para reduzir o défice público, segundo as suas declarações citadas pelo Dinheiro Vivo.

Para o banco do Estado distribuir dividendos tem de cumprir uma série de requisitos contabilísticos e de capital.

O Orçamento do Estado para 2019 prevê que o Estado receba dividendos por parte da CGD. ” O que espero é que a Caixa comece a devolver o dinheiro aos contribuintes”, disse Paulo Macedo citado pelo site de notícias Dinheiro Vivo.

Já o Eco cita o presidente da CGD a dizer que “não se distribui dividendos porque se acha que sim”, diz, salientando que quer fazer essa devolução “de forma gradual e prudente”.

O Orçamento do Estado para 2019 prevê o encaixe de dividendos do Banco de Portugal e da CGD no valor total de 741 milhões de euros. Estes dividendos vão contribuir para a redução do défice para 0,2% do PIB no próximo ano.

Em relação apenas ao banco do Estado, Ricardo Mourinho Félix adiantou em entrevista ao Jornal Económico da passada sexta-feira que o Governo espera obter dividendos no valor de 200 milhões. “É expectável que no próximo ano possa haver um dividendo da CGD, que poderá andar por volta dos 200 milhões de euros, mas que está sujeito ainda a um conjunto de condicionantes que têm a ver com o que foi a recapitalização pública e a necessidade de manter níveis de capital adequados”, disse o Secretário de Estado Adjunto e das Finanças em entrevista. O governante adiantou ainda na mesma entrevista que “a Caixa regressou em 2018 aos lucros, tal como muitos dos outros bancos. Isso permitirá à CGD pagar um dividendo ao acionista no próximo ano, assim que seja validada a proposta da administração pelos auditores e depois pelo BCE, no sentido de achar que aquilo que fica retido é suficiente para que a CGD mantenha a sua solidez financeira e rácios de capital que permitam continuar a prestar os serviços financeiros à economia portuguesa”.

Ricardo Mourinho Félix mostrou-se confiante que “a solidez financeira da Caixa, o facto de ter cumprido e até ido além do plano estratégico em algumas dimensões, nomeadamente o que diz respeito à redução dos ativos improdutivos, os chamados NPL, permite que possa ter uma solidez que assegure e dê o conforto suficiente a todas a entidades envolvidas para que possa haver um pagamento de dividendos”.

“O valor dos dividendos do Banco de Portugal vai ser de perto 600 milhões de euros”, disse Mourinho Félix, confirmando uma notícia avançada em primeira-mão pelo Económico.

A missão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é devolver o dinheiro aos contribuintes mas para distribuir dividendos há que cumprir várias condições, incluindo ter autorização da DG Comp de Bruxelas, disse Paulo Macedo, Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo TSF e pela EY.

O CEO da Caixa admitiu haver um “aproveitamento político” à volta dos dividendos do banco e do facto de estes servirem para reduzir o défice público, segundo as suas declarações citadas pelo Dinheiro Vivo.

Para o banco do Estado distribuir dividendos tem de cumprir uma série de requisitos contabilísticos e de capital.

O Orçamento do Estado para 2019 prevê que o Estado receba dividendos por parte da CGD. ” O que espero é que a Caixa comece a devolver o dinheiro aos contribuintes”, disse Paulo Macedo citado pelo site de notícias Dinheiro Vivo.

Já o Eco cita o presidente da CGD a dizer que “não se distribui dividendos porque se acha que sim”, diz, salientando que quer fazer essa devolução “de forma gradual e prudente”.

O Orçamento do Estado para 2019 prevê o encaixe de dividendos do Banco de Portugal e da CGD no valor total de 741 milhões de euros. Estes dividendos vão contribuir para a redução do défice para 0,2% do PIB no próximo ano.

Em relação apenas ao banco do Estado, Ricardo Mourinho Félix adiantou em entrevista ao Jornal Económico da passada sexta-feira que o Governo espera obter dividendos no valor de 200 milhões. “É expectável que no próximo ano possa haver um dividendo da CGD, que poderá andar por volta dos 200 milhões de euros, mas que está sujeito ainda a um conjunto de condicionantes que têm a ver com o que foi a recapitalização pública e a necessidade de manter níveis de capital adequados”, disse o Secretário de Estado Adjunto e das Finanças em entrevista. O governante adiantou ainda na mesma entrevista que “a Caixa regressou em 2018 aos lucros, tal como muitos dos outros bancos. Isso permitirá à CGD pagar um dividendo ao acionista no próximo ano, assim que seja validada a proposta da administração pelos auditores e depois pelo BCE, no sentido de achar que aquilo que fica retido é suficiente para que a CGD mantenha a sua solidez financeira e rácios de capital que permitam continuar a prestar os serviços financeiros à economia portuguesa”.

Ricardo Mourinho Félix mostrou-se confiante que “a solidez financeira da Caixa, o facto de ter cumprido e até ido além do plano estratégico em algumas dimensões, nomeadamente o que diz respeito à redução dos ativos improdutivos, os chamados NPL, permite que possa ter uma solidez que assegure e dê o conforto suficiente a todas a entidades envolvidas para que possa haver um pagamento de dividendos”.

“O valor dos dividendos do Banco de Portugal vai ser de perto 600 milhões de euros”, disse Mourinho Félix, confirmando uma notícia avançada em primeira-mão pelo Económico.

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