aminhatravessadoferreira

19-04-2019
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NATALADASOs dois textos que aqui publico (um acime e outro de seguida) serão publicados no Suplemento Natalício, de 21 deste mês, do «Notícias de Viseu», o semanário com maior audiência e divulgação no distrito de Viseu. Resumindo: o mais importante daquela zona. Foram-me pedidos pela correspondente deste blog, a Cláudia Pereira, que dirige os serviços comerciais do jornal. Quase me arriscaria a dizer a virtual correspondente, já que a jovem nunca mais veio a estas páginas. Espero que se emende.Ora bem, dado que alguns Amigos & correlativos, SARL me pediam para que fosse publicando ao longo da quadra uns papeis alusivos, e porque as maleitas que me apoquentaram ainda não estão completamente vencidas, mas para lá caminham, pedi à ilustre publicitária que me fosse autorizada a publicação antecipada das estorinhas. A preguiça também contou. Em comparação com o «Notícias de Viseu» este blog é igual a zero vírgula um. E então se compararmos os que ainda deitam os olhos pelo Travessa e os leitores viseenses - ni hablar como dicen nuestros vecinos ibericos.Na volta do correio electrónico veio um nihil obstat - imprimatur simpático e permissivo, assinado pela Cláudia. (NB - Passados os coscorões e o espumante, terá de vir também um texto com regularidade. É uma ordem). Espero que aguentem as linhas. E que se iluminem. Para apagado - estou eu. A.F.As Festas do SenhorAntunes FerreiraTempo complicado, o das Festas. As prendas estão pelas horas da morte, donde o recurso à loja do Senhor Ping Fei, ex-camarada, quase ao lado do Restaurante Flor de Lótus, do Senhor Wang Deng, ex-camarada. Essas expressões pretensamente igualitárias quedaram-se na RPC. Aqui, camarada já foi.Os agentes de distribuição domiciliária da CMD, a correspondência mais diversa, a que na longa e escura noite chamávamos carteiros, já voltaram a apresentar, por cartão, as Boas Festas a V. Ex.ª e à sua Excelentíssima Família (não vá o diabo tecê-las). O complemento ao subsídio de Natal é implícito e inevitável. Tenho de pensar numa coisa destas, já agora mensal.O plástico dos pinheiros está estandardizado por alíneas correspondentes à categoria arbórea. Registada em banda, dá logo o preço nas caixas registadoras. Juntem-se as bolas coloridas, ainda que inquebráveis, as gambiarras de luzinhas, e o spray da neve artificial e – Senhor Ping Fei.Até o presépio de resina sintética o antigo camarada tem. E nem que os motivos religiosos sejam ponderosos e legítimos, há que encarar a questão de frente, ir às palhinhas e pegar a vaquinha do Menino pelos cornos: Ping Fei.Quanto a perus, estamos conversados. Nada. Antes um pato do Restaurante Flor de Lótus, do Senhor Wang Deng que já foi camarada. Anote-se que o estabelecimento já foi vistoriado pelas brigadas competentes e nada encontrado que pudesse ser desabonatório. Pois seja pato. De preferência à Pequim. Em Cantão, dizem que não, em Xenin dizem que sim e em Pequim dizem que – nim.É bom recordar que na montra do Flor de Lótus está colado a fita transparente, chinesa, um anúncio: Plessizasse cuzinheilo xinez. Çalálio minino nassional, ólálio: oito dias pol çemana, 18 holas e picos. Justamente após a acção fiscalizadora. Coincidência, comenta quem sabe. E logo com a Natividade aqui tão perto.O Natal já não é a festa da família; é a festa do Senhor Ping Fei, ex-camarada.


NATALADASOs dois textos que aqui publico (um acime e outro de seguida) serão publicados no Suplemento Natalício, de 21 deste mês, do «Notícias de Viseu», o semanário com maior audiência e divulgação no distrito de Viseu. Resumindo: o mais importante daquela zona. Foram-me pedidos pela correspondente deste blog, a Cláudia Pereira, que dirige os serviços comerciais do jornal. Quase me arriscaria a dizer a virtual correspondente, já que a jovem nunca mais veio a estas páginas. Espero que se emende.Ora bem, dado que alguns Amigos & correlativos, SARL me pediam para que fosse publicando ao longo da quadra uns papeis alusivos, e porque as maleitas que me apoquentaram ainda não estão completamente vencidas, mas para lá caminham, pedi à ilustre publicitária que me fosse autorizada a publicação antecipada das estorinhas. A preguiça também contou. Em comparação com o «Notícias de Viseu» este blog é igual a zero vírgula um. E então se compararmos os que ainda deitam os olhos pelo Travessa e os leitores viseenses - ni hablar como dicen nuestros vecinos ibericos.Na volta do correio electrónico veio um nihil obstat - imprimatur simpático e permissivo, assinado pela Cláudia. (NB - Passados os coscorões e o espumante, terá de vir também um texto com regularidade. É uma ordem). Espero que aguentem as linhas. E que se iluminem. Para apagado - estou eu. A.F.As Festas do SenhorAntunes FerreiraTempo complicado, o das Festas. As prendas estão pelas horas da morte, donde o recurso à loja do Senhor Ping Fei, ex-camarada, quase ao lado do Restaurante Flor de Lótus, do Senhor Wang Deng, ex-camarada. Essas expressões pretensamente igualitárias quedaram-se na RPC. Aqui, camarada já foi.Os agentes de distribuição domiciliária da CMD, a correspondência mais diversa, a que na longa e escura noite chamávamos carteiros, já voltaram a apresentar, por cartão, as Boas Festas a V. Ex.ª e à sua Excelentíssima Família (não vá o diabo tecê-las). O complemento ao subsídio de Natal é implícito e inevitável. Tenho de pensar numa coisa destas, já agora mensal.O plástico dos pinheiros está estandardizado por alíneas correspondentes à categoria arbórea. Registada em banda, dá logo o preço nas caixas registadoras. Juntem-se as bolas coloridas, ainda que inquebráveis, as gambiarras de luzinhas, e o spray da neve artificial e – Senhor Ping Fei.Até o presépio de resina sintética o antigo camarada tem. E nem que os motivos religiosos sejam ponderosos e legítimos, há que encarar a questão de frente, ir às palhinhas e pegar a vaquinha do Menino pelos cornos: Ping Fei.Quanto a perus, estamos conversados. Nada. Antes um pato do Restaurante Flor de Lótus, do Senhor Wang Deng que já foi camarada. Anote-se que o estabelecimento já foi vistoriado pelas brigadas competentes e nada encontrado que pudesse ser desabonatório. Pois seja pato. De preferência à Pequim. Em Cantão, dizem que não, em Xenin dizem que sim e em Pequim dizem que – nim.É bom recordar que na montra do Flor de Lótus está colado a fita transparente, chinesa, um anúncio: Plessizasse cuzinheilo xinez. Çalálio minino nassional, ólálio: oito dias pol çemana, 18 holas e picos. Justamente após a acção fiscalizadora. Coincidência, comenta quem sabe. E logo com a Natividade aqui tão perto.O Natal já não é a festa da família; é a festa do Senhor Ping Fei, ex-camarada.

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