Triumph estará amanhã em Famalicão, solidária com a Ricon

22-10-2018
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Um grupo de trabalhadoras da fábrica da Triumph – que se tornou insolvente e faliu há alguns dias – deverá estar amanhã às portas do Tribunal do Comércio de Famalicão, onde se vão realizar mais assembleias gerais de credores de empresas do grupo Ricon, que também vai fechar.

Segundo avançou ao Jornal Económico uma fonte sindical, “o encontro que deverá realizar-se entre as trabalhadoras da antiga Triumph e da Ricon é uma forma de prestarem solidariedade” num momento em que o fecho as duas unidades vai colocar no desemprego cerca de 1.300 pessoas.

A este gesto de solidariedade deverá depois seguir-se o roteiro que já marcou o encerramento da Triumph: um pedido de audiência ao ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, para que os trabalhadores da Ricon e seus representantes possam dar a entender junto do governo quais são os problemas que os novos desempregados vão enfrentar de agora em diante – nomeadamente no que tem a ver com o subsídio de desemprego.

É que o processo de liquidação ainda está no começo. Os trabalhadores, segundo a mesma fonte, ainda não apresentaram os seus créditos à administração da falência – ou pelo menos não todos os trabalhadores. Isso quer dizer que os créditos apresentados sobre a massa falida – que somam 39,3 milhões de euros – ainda não contemplam aquilo que é devido aos mais de 800 colaboradores do grupo.

A maioria das trabalhadoras – onde se contam colaboradoras com várias décadas ‘de casa’ – ganhava ordenados próximos do salário mínimo.

O ambiente à porta e no interior do tribunal de Famalicão deverá ser o mesmo que se registou hoje: uma enorme consternação por tarde das trabalhadoras, que até ao último minuto acalentaram a esperança de que pudesse registar-se o ‘milagre’ do aparecimento de um investidor interessado que salvasse a Ricon da liquidação. Não foi isso que sucedeu.

Segundo a mesma fonte, “não há registo de que os trabalhadores da Ricon se queixassem aos sindicatos do que quer que fosse que se passasse na empresa”, o que quer dizer que “a relação entre a administração [liderada pelo empresário Pedro Silva] e os trabalhadores é boa”, mesmo que “pudesse haver, como em todo o lado, uma ou outra queixa”.

Um grupo de trabalhadoras da fábrica da Triumph – que se tornou insolvente e faliu há alguns dias – deverá estar amanhã às portas do Tribunal do Comércio de Famalicão, onde se vão realizar mais assembleias gerais de credores de empresas do grupo Ricon, que também vai fechar.

Segundo avançou ao Jornal Económico uma fonte sindical, “o encontro que deverá realizar-se entre as trabalhadoras da antiga Triumph e da Ricon é uma forma de prestarem solidariedade” num momento em que o fecho as duas unidades vai colocar no desemprego cerca de 1.300 pessoas.

A este gesto de solidariedade deverá depois seguir-se o roteiro que já marcou o encerramento da Triumph: um pedido de audiência ao ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, para que os trabalhadores da Ricon e seus representantes possam dar a entender junto do governo quais são os problemas que os novos desempregados vão enfrentar de agora em diante – nomeadamente no que tem a ver com o subsídio de desemprego.

É que o processo de liquidação ainda está no começo. Os trabalhadores, segundo a mesma fonte, ainda não apresentaram os seus créditos à administração da falência – ou pelo menos não todos os trabalhadores. Isso quer dizer que os créditos apresentados sobre a massa falida – que somam 39,3 milhões de euros – ainda não contemplam aquilo que é devido aos mais de 800 colaboradores do grupo.

A maioria das trabalhadoras – onde se contam colaboradoras com várias décadas ‘de casa’ – ganhava ordenados próximos do salário mínimo.

O ambiente à porta e no interior do tribunal de Famalicão deverá ser o mesmo que se registou hoje: uma enorme consternação por tarde das trabalhadoras, que até ao último minuto acalentaram a esperança de que pudesse registar-se o ‘milagre’ do aparecimento de um investidor interessado que salvasse a Ricon da liquidação. Não foi isso que sucedeu.

Segundo a mesma fonte, “não há registo de que os trabalhadores da Ricon se queixassem aos sindicatos do que quer que fosse que se passasse na empresa”, o que quer dizer que “a relação entre a administração [liderada pelo empresário Pedro Silva] e os trabalhadores é boa”, mesmo que “pudesse haver, como em todo o lado, uma ou outra queixa”.

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