100 Democracia

25-03-2019
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Quando o chamado
Manifesto 74 - "Reestruturar a dívida
insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade" -
foi divulgado em março de 2014, incluía a assinatura de vários
deputados do PS, incluindo o atual presidente do grupo parlamentar, Ferro
Rodrigues.

A assinatura de
vários deputados do PS foi mediática e perspetivada (também) como uma forma de
manifestar oposição interna a António José Seguro.

Mais tarde, em julho
de 2014, Francisco Louçã (com mais 3 autores incluindo Pedro Nuno Santos,
deputado do PS)  apresentou um estudo designado "Um programa
sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa". Francisco Louçã,
justificou a apresentação deste estudo dizendo "A dívida não pode continuar a ser uma conversa de
café".

Ou seja, implicitamente, considerou que o
Manifesto 74 era uma espécie de documento de "café" ou que, pelo
menos, para alguns dos seus subscritores o seria.

Bagão Félix distanciou-se do
Manifesto 74 dizendo que este programa de FL parecia um plano completamente
impossível de concretizar. Já, Eurico Brilhante Dias, acusou os autores deste
estudo de quererem liquidar a pequena poupança.

O estudo de FL
estabelece um plano para a reestruturação da dívida que inclui a tomada de
medidas para reduzir o seu impacto na banca nacional.  Uma parte
substancial da dívida é detida pela banca. 

As perdas da banca
nacional seriam elevadas e obrigariam a intervenção do Estado. Será necessário
desencadear um "processo de resolução bancária sistémica". Este
processo teria impacto sobre os depositantes (conforme referido no ponto 6.3 do
estudo). Seriam os depósitos acima dos 100.000 € a sustentar grande parte do
"processo de resolução bancária sistémica".

Aparentemente, uma
parte do PS está a "brincar com o fogo". Os deputados do PS que
assinaram o Manifesto 74 conhecem (desde julho) as implicações de um processo
de reestruturação da dívida. Nesta discussão, o PS não se pode manter no
"limbo" só para ganhar mais uns votos à sua esquerda . São tempos de
responsabilidade e seriedade...mas alguns ainda não perceberam!

Quando o chamado
Manifesto 74 - "Reestruturar a dívida
insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade" -
foi divulgado em março de 2014, incluía a assinatura de vários
deputados do PS, incluindo o atual presidente do grupo parlamentar, Ferro
Rodrigues.

A assinatura de
vários deputados do PS foi mediática e perspetivada (também) como uma forma de
manifestar oposição interna a António José Seguro.

Mais tarde, em julho
de 2014, Francisco Louçã (com mais 3 autores incluindo Pedro Nuno Santos,
deputado do PS)  apresentou um estudo designado "Um programa
sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa". Francisco Louçã,
justificou a apresentação deste estudo dizendo "A dívida não pode continuar a ser uma conversa de
café".

Ou seja, implicitamente, considerou que o
Manifesto 74 era uma espécie de documento de "café" ou que, pelo
menos, para alguns dos seus subscritores o seria.

Bagão Félix distanciou-se do
Manifesto 74 dizendo que este programa de FL parecia um plano completamente
impossível de concretizar. Já, Eurico Brilhante Dias, acusou os autores deste
estudo de quererem liquidar a pequena poupança.

O estudo de FL
estabelece um plano para a reestruturação da dívida que inclui a tomada de
medidas para reduzir o seu impacto na banca nacional.  Uma parte
substancial da dívida é detida pela banca. 

As perdas da banca
nacional seriam elevadas e obrigariam a intervenção do Estado. Será necessário
desencadear um "processo de resolução bancária sistémica". Este
processo teria impacto sobre os depositantes (conforme referido no ponto 6.3 do
estudo). Seriam os depósitos acima dos 100.000 € a sustentar grande parte do
"processo de resolução bancária sistémica".

Aparentemente, uma
parte do PS está a "brincar com o fogo". Os deputados do PS que
assinaram o Manifesto 74 conhecem (desde julho) as implicações de um processo
de reestruturação da dívida. Nesta discussão, o PS não se pode manter no
"limbo" só para ganhar mais uns votos à sua esquerda . São tempos de
responsabilidade e seriedade...mas alguns ainda não perceberam!

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