insignificante

17-04-2019
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Aqui, no número 814, dou algumas dicas, que irei manter, em próximos números (inscrevam-se!) sobre algumas coisa, pensamentos, ideias que se devem concluir do acto eleitoral recente, onde um partido com 25% do universo eleitoral e 41% dos votos expressos tem 55% da representação parlamentar (e venham-me falar dos círculos eleitorais e do método dessas). Nada contra o P.S. que beneficia do sistema que já beneficiou a A.D., mas contra a nomenclatura de analistas (onde os foram buscar?) e comentadores e alguns jornalistas ora putativos especialistas disto e daquilo, que metem estes factos para debaixo do tapete, pois são a base modo de vida. Perorar sobre o que convém ao sistema, mesmo quando dizem bla, bla, bla. Aqui: https://obseribericoenergia.pt/index.php/arquivo/ultimo-envio e aqui em primeira mão venho informar que haverá novidades, desde logo "fogo sobre o quartel general" slogan que nos enche o espírito de nostalgias definitivamente passadas.

Labels: Eleições, reforma do sistema eleitoral

É uma pouca vergonha, três meses, 3!, de campanha eleitoral. Para ficar tudo na mesma. Eu, salvo se o céu me cair na cabeça, irei votar nos mesmos, de quase sempre, salvo parcialmente nas autárquicas onde deito voto útil: temos um sistema político partidocrático e infecto, um sistema eleitoral sem qualquer responsabilidade nominal e uma perversão do estabelecido método de Hondt, e total falta vontade aos actuais caciques para mudar esse sistema. Ou não votarei, como me é habitual, ou se votar será nulo, que já dei para este peditório. E vamos ter 3 meses, três de campanha, que já está na estrada, e em breve poluirá, novamente todo o país, com caratonhas de meter medo ao susto.

Labels: Eleições, pensamento libertário, reforma do sistema eleitoral, Zé Povinho

Do O.I.E. de amanhã: # Produzi e colaborei em mais de uma dezena de programas eleitorais em 3 ou 4 municípios. Em vários dos meus livros abordo temas autárquicos e tenho dois livros especificamente sobre estas. Um com o meu velho amigo e camarada Tomaz Albuquerque, O Clientelismo, que ora voltámos a assinar na Feira do Livro, e outro dos anos 80 (julgo que de 1983, ano eleitoral autárquico) com o meu saudoso amigo Humberto da Cruz e outros camaradas do Amigos da Terra, que editado ficou um pequeno opúsculo "Questionário aos Partidos e Eleitores", com 37 perguntas sobre todos os temas e poderes destes órgãos de poder* Exerci 3 mandatos de vereador ( com Kruz Abecassis e 2 António Costa) e 1 de deputado municipal e vejo com angustia, muita, a enorme superficialidade e tontadas em que está mergulhada esta campanha, deprimente, seja por total ignorância das competências dos poderes locais, ou simplesmente por simples e mera boçalidade dos candidatos. Tenho sugerido e seguido algumas ideias, aqui e ali, e apoio alguns amigos que se esforçam contra as máquinas trituradoras, difíceis de bater, mas só perde quem desiste de lutar. Para eles um abraço fraterno. Até dia 26 estarei a águas, mas acompanho, a horas incertas, o processo e votarei nesse dia, embora discorde do sistema de poderes autárquicos e portanto será nessa linha. É possível que alguns dos próximos dias, ainda incertos os horários termais, haja falhas no O.I.E., que comemora 3 anos esta 6ª feira dia 17 de Setembro! * Tendo encontrado um exemplar verifiquei, a memória já tem falhas, verifiquei que este era para as legislativas desse ano. Tem um capítulo sobre Urbanismo e Saúde Pública, que serve como uma meia nas autarquias.Um documento histórico e para a História! (Capa em anexo)

Labels: Autarquias, Eleições, Livros

Tivemos as eleições mais inúteis da democracia portuguesa, e as mais perigosas. O Presidencialismo (vejam-se os outros casos) é ao caminho para a destruição da discussão civilizada entre projectos e para as ditaduras. Sou por uma Republica parlamentar com processo indirecto de eleição (a discutir, mas um misto de parlamento e autarquias). Disse a vários, que tomaram isso como indicação de voto (que pessoalmente não exerço neste caso) que só um candidato tinha perfil e gravitas para Presidente da República. Obrigado Marcelo! Aconcelhei membros da direcção do Bloco a retirar a candidatura da Marisa (que está mal, a olhos vistos), e referi que iria ter 3%, acertei e foi um enxovalho. Que também foi da Ana que fez a pior campanha que podia ter feito, desprezando o seu eleitorado e olhando para dentro do P.S. e dos seus ódios de estimação, foi lamentável, e não que não tenha tido quem a avisasse! Curioso como tenho referido é os vasos comunicantes entre o PCP e o Chega. O PCP teve a sua pior votação de sempre o Ferreira teve menos 4.000 votos que o padre que tinha sido uma desgraça nas últimas, disfarçada com um percentagem infimamente maior, mas ridícula igual. No Alentejo e por todo o país o voto PC vai passando para o Chega, como aconteceu em França entre o PCF e a Frente Nacional ou em Itália, em menor grau, aqui para os nacionalistas e xenofobos. É que já não existe classe operária e o voto no PCP é o de um lumpen sem eira nem beira, sem ideologia nem projecto. O discurso de pau fechado é melhor representado pelo candidato a ditador que já usa todos os truques de demagogia e de médias, que contribuem (porquê?) para a sua projecção. E estou de acordo com alguém que disse, eu próprio aqui já o tinha afirmado, a ideia de ilegalizar o Chega e as manifestações de outro lumpen contra este só lhe aumentam o crédito. Recordo quando o meu amigo Pannella foi falar a um congresso do então M.S.I. (grupo mussoliniano nos anos 60) foi muito, muito criticado., mas eles .... acabaram, e entraram no jogo democrático. Tema para ir acompanhando, sendo certo que nesta eleições não se discutiu nada, mesmo nada que tenha que ver com os poderes, quase nulos, do Presidente. Haja luz. E uma "Justícia Branca", que me envia Raimundo Quintal: Labels: Eleições, Presidenciais

http://carmoeatrindade.blogspot.com/search/label/Nuclear e pelo que leio e me dizem a candidatura de Ana Gomes já borregou. Caiu no erro, principal, que logo lha apontei há mais de 2 meses e agora mais recentemente. É um Manel Alegre II ou um Sampaio da Novoa sem névoa nem nada. Nada de novo, nada de inspirador, e buscando o apoio desesperadamente de quem não lho vai dar e até lhe deu uma resposta clara ao integrar a comissão de Honra do corrupto Presidente do Benfica. E algumas almas penadas que lhe têm vindo a dar apoio, vá-lhes Deus, que são alguns do pior da nossa sociedade e política, bem pode ela dizer que não é responsável por quem a apoio mas quando se anuncia com o carro vassoura.... Bom temos mais que fazer, nunca fui, como já referi, salvo os envolvimentos em duas ( a 1ª de Otelo e a 2 voltas da 1ª de Soares) e da descoberta de um campo de concentração por detrás de um candidato (com o apoio do histórico Ramos de Almeida!), mas só nas outras 2 votei. Não irei votar nas próximas e não acho que o redondismo do actual Presidente mereça qualquer simpatia, mas certamente com mais o menos votos e percentagem por lá continuará. O problema é o sistema, que de semi-presidencial está coxo, dado que o dito é um mero verbo de encher, a não ser que projectasse uma ideia de futuro (luta contra as alterações climáticas) e de presente (luta contra os compadrios, o jeitinho e a corrupção) e de transição ( projectos e ideias de reforma do espaço), mas isso não iremos ter. Candidaturas de partido, que irão salvo num caso, reduzir em vez de aumentar, candidatura que aspira a tê-lo e que se enredará nessa converseta, e o Presidente eleito, qual monarca. Tudo dito.

Labels: Eleições, Presidenciais, Presidente

Tenho tido pouco tempo *, quanto mais tempo ocupamos menos inventamos, para analisar a coisa pública em Portugal, onde já deixei o meu prognóstico, que não é substancialmente alterado, mas não posso deixar de congratular-me com o fim do Podemos em Espanha, um partido oportunista que procurou com arrivismo cavalgar as grandes manifestações populares e fazer-se porta voz delas.

Talvez o novo Más Pais possa liberto das excrentricidades desse grupo cripto-estalinista assumir novas lutas e sobretudo com a aliança com o Equo dar uma nova vitalidade ao movimento ecologista no país vizinho e ajudar a romper impasses.

Por cá teremos que esperar, mas há sinais maus, a possibilidade bem real de uma larga maioria absoluta do PS e com isso o fim das lideranças dos chamados empecilhos e a renovação das políticas desses. Do lado do PSD, infelizmente não vejo grandes possibilidades....

* mas acho inenarrável que os tubarões dos jornais, numa manobra de diversão, sobre trivialidades e intrigas tenham ido desenterrar um caso policial /judicial sem a mínima relevância política (Tancos) para nos desviar dos temas, que é certo são bem poucos de confronto social e ideológico. Estamos no caminho da bolsa, e a culpa .... Tenho tido pouco tempo *, quanto mais tempo ocupamos menos inventamos, para analisar a coisa pública em Portugal, onde já deixei o meu prognóstico, que não é substancialmente alterado, mas não posso deixar de congratular-me com o fim do Podemos em Espanha, um partido oportunista que procurou com arrivismo cavalgar as grandes manifestações populares e fazer-se porta voz delas.Talvez o novo Más Pais possa liberto das excrentricidades desse grupo cripto-estalinista assumir novas lutas e sobretudo com a aliança com o Equo dar uma nova vitalidade ao movimento ecologista no país vizinho e ajudar a romper impasses.Por cá teremos que esperar, mas há sinais maus, a possibilidade bem real de uma larga maioria absoluta do PS e com isso o fim das lideranças dos chamados empecilhos e a renovação das políticas desses. Do lado do PSD, infelizmente não vejo grandes possibilidades....* mas acho inenarrável que os tubarões dos jornais, numa manobra de diversão, sobre trivialidades e intrigas tenham ido desenterrar um caso policial /judicial sem a mínima relevância política (Tancos) para nos desviar dos temas, que é certo são bem poucos de confronto social e ideológico. Estamos no caminho da bolsa, e a culpa .... Labels: Eleições, Eleições 2019

Fui almoçar à Associação Caboverdiana (8º por cima da Bucholz) e comi uma boa cachupa, bem acompanhada por umas excelentes mornas, e além de dar andamento a duas ou três coisas antes de mais uma viagem vi este excelente filme:

Fui almoçar à Associação Caboverdiana (8º por cima da Bucholz) e comi uma boa cachupa, bem acompanhada por umas excelentes mornas, e além de dar andamento a duas ou três coisas antes de mais uma viagem vi este excelente filme:é invulgar como um filme sem uma única palavra consegue prender a atenção e levar a pensar. E quando vemos o contrário na actual campanha eleitoral, está tudo dito! Labels: Cabo Verde, cachupa, Eleições, Filmes

A camada de gelo que cobre a Antartida poderá desaparecer dentro de menos de dois séculos:

é provável que nessa altura o sapiens sapiens já se tenha extinto e não posso tirar fotos aos pinguins, que também já não andarão por cá/lá. Mas talvez possamos mudar a vida... Entretanto vamos continuando rodeados de ruído. Cada vez que ouço qualquer candidato ou candidatura a minha vontade de votar diminui. Lembro nesta altura Gandhi "se não tiveres nada para dizer deixa lugar ao silêncio". Teria sido o que o PSD e o outro teriam feito de melhor, cada vez que abrem a boca é para se enterrarem mais. Esta campanha está a atingir níveis de insanidade em geral. A Cicciolina caseira, os discursos riscados, gente que melhor seria esconder, ilusões, ilusões e ilusões. E ainda faltam 3 semanas... faltam 3 semanas de ruído, asneiras, disparates, mentiras e mentirolas, adulação e prendas, por aqui, por ali, por acolá. Evitarei as televisões, deixei de comprar jornais, só leio estrangeiros. Já fiz prognósticos.

A camada de gelo que cobre a Antartida poderá desaparecer dentro de menos de dois séculos: Labels: Clima, Eleições, Politica

Cada tiro cada melro...

http://expresso.sapo.pt/politica/2015-09-03-Costa-quer-refugiados-a-trabalhar-nas-florestas

é que esta não lembra senão a ****.

Cada tiro cada melro...ou cada cavadela cada minhoca...embora procure fugir ao desfile de inanidades e disparates e boçalidades que nos invadem por vezes não as consigo evitar. Agora é António Costa, por quem tenho apreço pessoal mas que acho se rodeou das maiores indigências...é que esta não lembra senão a ****. Labels: Eleições, melros, Minhocas, Politica

Não faço tenções de dar a mínima atenção à campanha eleitoral, deixarei inclusivé de comprar jornais portugueses, que já quase não compro de facto..., mas não posso deixar de comentar alguns epifenómenos, e alguns disparates que vamos ouvindo.

Votarei em branco, salvo alguma indicação de sondagens que contrarie a minha previsão, já aqui referida ( ontem soube que os pequenos partidos a partir de 50.000 votos recebem, do meu dinheirinho 170.000 euros por ano! não, não votai neles, sobretudo!).

Bom ontem dizem-me que houve um debate entre

como dizia La Fontaine, a razão do mais forte é sempre a melhor. Porquê votar no BE (talvez nem cheguem aos 50.000!) se se pode votar no original? Depois da sua tomada pela UDP aquilo tornou-se uma inutilidade (não que o PCP seja mais útil, mas tem Câmaras, sindicatos, membros, controleiros, esses é o que o BE só tem)... Haja deus.

Não faço tenções de dar a mínima atenção à campanha eleitoral, deixarei inclusivé de comprar jornais portugueses, que já quase não compro de facto..., mas não posso deixar de comentar alguns epifenómenos, e alguns disparates que vamos ouvindo.Votarei em branco, salvo alguma indicação de sondagens que contrarie a minha previsão, já aqui referida ( ontem soube que os pequenos partidos a partir de 50.000 votos recebem, do meu dinheirinho 170.000 euros por ano! não, não votai neles, sobretudo!).Bom ontem dizem-me que houve um debate entre Labels: debates, Eleições

Embora tenha simpatia e algumas amizades no P.S., como noutros desde o Bloco ao Livre, passando pela Coligação e até na CDU, sou, por tradição e convicção parte dos 9% que sobram, arriscaria até mais 10 ou 11%.

Mas sou dos nulos ou brancos e nenhuma das outras nulidades absolutas.

E embora pense urgente a substituição do actual governo, e para tal só o voto P.S. é alternativa, não haja a mínima ilusão, dada a sucessão de erros brutais e de trogloditismos bacocos do P.S. alguma ideia que possa ter de votar na alternativa vai-se esfumando ( e voto num distrito onde a Coligação pode perder um e o P.S. ganhá-lo!).

Esta estória dos cartazes até assusta. Então vai ser esta gente que nos vai governar? Já andam nas mais ignóbeis trapaças e trapalhadas... E continuam a esburacar o pé, que já devia era ser amputado....

Mas está tudo na pior das lixeiras... Nada é melhor...

E hoje a pobre da candidatura do tal Sampaio levou outra chumbada da grossa. Só alguém que nunca andou pela coisa pública, que nunca se pronunciou sobre nada ou coisa nenhuma em 40 anos de democracia, que arrancou fora de tempo a julgar que a inércia era boa conselheira, é que poderia pensar que chegava lá. Ops! Embora tenha simpatia e algumas amizades no P.S., como noutros desde o Bloco ao Livre, passando pela Coligação e até na CDU, sou, por tradição e convicção parte dos 9% que sobram, arriscaria até mais 10 ou 11%.Mas sou dos nulos ou brancos e nenhuma das outras nulidades absolutas.E embora pense urgente a substituição do actual governo, e para tal só o voto P.S. é alternativa, não haja a mínima ilusão, dada a sucessão de erros brutais e de trogloditismos bacocos do P.S. alguma ideia que possa ter de votar na alternativa vai-se esfumando ( e voto num distrito onde a Coligação pode perder um e o P.S. ganhá-lo!).Esta estória dos cartazes até assusta. Então vai ser esta gente que nos vai governar? Já andam nas mais ignóbeis trapaças e trapalhadas... E continuam a esburacar o pé, que já devia era ser amputado....Mas está tudo na pior das lixeiras... Nada é melhor...E hoje a pobre da candidatura do tal Sampaio levou outra chumbada da grossa. Só alguém que nunca andou pela coisa pública, que nunca se pronunciou sobre nada ou coisa nenhuma em 40 anos de democracia, que arrancou fora de tempo a julgar que a inércia era boa conselheira, é que poderia pensar que chegava lá. Ops! Labels: Eleições

Falta de estratégia, erros de base, egos em super ego, programas obnóxidos, incapacidade de perceber porque não gostamos deles, visões nulas, mentiras e mentirolas.

Tudo isso e mais alguma coisa são a base do nosso sistema partidocrata gasto e exaurido, pese o pulular de partidos por dá cá aquela palha (deveria haver uma barreira, digamos 100.000 votos abaixo da qual seriam eliminados!), mas nenhum mostra capacidade de tocar guitarra.

Colaborei, contudo, com propostas para alguns programas eleitorais. E se algumas foram livre, muito livremente trucidadas pelo tempo ainda estalinista, outras, infelizmente de outro partido, que estaria também nos elimináveis, (o Nós Cidadãos) onde também tenho bons amigos foram aproveitadas.

Mais ou menos aqui estão algumas reflexões que infelizmente mais ninguém apresenta:

(...)

9.6 — Apoiar a produção independente de energia e o desenvolvimento das energias renováveis, nomeadamente: a solar, a eólica, a geotermia de baixa entalpia, a biomassa local, a microgeração e o mini-hídrico.

9.7 — Promover a reciclagem e o uso como combustível de óleos alimentares usados e realizar uma auditoria ao custo do kW h produzido, estabelecendo em cada região zonas de “emissão zero” que sirvam como plataformas de eco-regeneração, com um regime de isenção fiscal reforçado.

9.8 — Verificar a legitimidade e nacionalizar o denominado défice tarifário da eletricidade, depois de confirmar de forma objetiva e independente, o seu real valor. Consideramos que este problema das “rendas excessivas pagas à EDP” deve ser definitivamente extinto, com a repartição das responsabilidades, em partes iguais, pela banca financiadora, electroprodutores, Estado e consumidores.

(...)

tenho-me batido por uma auditoria ao custo do kWh e uma avaliação e decomposição do défice tarifário. Aqui a ideia foi retida, assim como outras.

Noutros pontos deste programa também me revejo. Infelizmente também encontro muitos erros e falhas de estratégia e propositura.

E sobretudo o diagnóstico, que menciono no 1º parágrafo... Falta de estratégia, erros de base, egos em super ego, programas obnóxidos, incapacidade de perceber porque não gostamos deles, visões nulas, mentiras e mentirolas.Tudo isso e mais alguma coisa são a base do nosso sistema partidocrata gasto e exaurido, pese o pulular de partidos por dá cá aquela palha (deveria haver uma barreira, digamos 100.000 votos abaixo da qual seriam eliminados!), mas nenhum mostra capacidade de tocar guitarra.Colaborei, contudo, com propostas para alguns programas eleitorais. E se algumas foram livre, muito livremente trucidadas pelo tempo ainda estalinista, outras, infelizmente de outro partido, que estaria também nos elimináveis, (o Nós Cidadãos) onde também tenho bons amigos foram aproveitadas.Mais ou menos aqui estão algumas reflexões que infelizmente mais ninguém apresenta:(...)9.6 —, nomeadamente: a solar, a eólica, a geotermia de baixa entalpia, a biomassa local, a microgeração e o mini-hídrico.9.7 — Promover a reciclagem e o uso como combustível de óleos alimentares usados e realizar uma auditoria ao custo do kW h produzido, estabelecendo em cada região zonas de “emissão zero” que sirvam como, com um regime de isenção fiscal reforçado.9.8 — Labels: Eleições, Nós Cidadãos, Politica

Um livro, onde tive alguma colaboração, está no caminho da impressora. Um ebook de um dos em que colaborei em processo de fabrico. Outro livro com linhas de orientação estabelecida. O que me marcará este ano em espera de textos de um colaborador e amigo, calculando que em Setembro possa entrar em processo editorial. 7 livros em processo de adaptação ao Brasil. Fica outro ebook ainda para produção, talvez este ano. E mais 2 com sondagens para escrever uma prosa. Conferência em perspectiva no fim da semana, e até Outubro tudo isto e tempos mortos, muitos, leituras, encontros e conversas. A política parou na box. Não há nada que interesse, nem qualquer alternativa a nada no horizonte, pesem alguns convites, por aqui e por ali, sem qualquer hipótese de futuro. 2015 será uma desgraça e estou convencido teremos novas eleições legislativas em 2016, 6 meses após as presidenciais, como manda a lei... Nas presidenciais salvo Marcelo que tem estatuto e trabalho conhecido, mesmo que dele eu seja discordante, só se vê névoas ou mesmo nuvens negras, embora ter uma Presidente mulher não fosse desinteressante, essa seria Helena Roseta e não outra virtual candidata.... Bom volto ao livro da Naomi Klein... E espero que estas tempestades oculares se desvaneçam.... E recomendo para quem esteja indisposto:

Labels: Eleições, Livros, política

Qualquer dia contarei a estória do fiasco, total, mas total mesmo deste novo partido o Livre de recuar e não de avançar.

Desde o inicio, o estalinismo "suave" se enredou no entorno de algumas pessoas meritórias, e um acumular de erros, erros políticos de enorme gravidade, e do pior estalinismo, de sempre, conduzirem esse grupo onde cheguei a depositar esperanças de tropeção em tropeção até à completa inanidade, está ao nível do Agir ( que reúne 15 pessoas e espera eleger 4, 4 deputados... mas nem um!).

Bom e sobre o Livre tenho muitas, muitas estórias, para mim a gota de água foi este inacreditável processo de escolha de deputados ( paraquedistas por todo o lado!) e de (mas a que propósito?) escolha de um candidato presidencial, fora do tempo e fora de qualquer critério.

A manipulação de dados e a retirada de propostas, a manipulação das reuniões, tudo, tudo o que podia correr mal correu pior...

Mas a seu tempo ainda contarei...

Agora, e já chamei a atenção para a miséria de quadros do entorno de António Costa.

Misérias pessoais e misérias de discursos e programas. Agora, vem o Carlos César, que até não é dos piorzinhos insultar o povo.

Diz ele que se nos abstivermos... é por nossa culpa que...tal e tal.

Pois devia era olhar para dentro e ver a pobreza ( e contradições!) do discurso do P.S., a limitação e falta de capacidade dos seus quadros e competências.

Eu neste momento defendo e em principio farei campanha pelo voto nulo, branco ou abstenção! É que nada mas mesmo nada serve! para nada. Qualquer dia contarei a estória do fiasco, total, mas total mesmo deste novo partido o Livre de recuar e não de avançar.Desde o inicio, o estalinismo "suave" se enredou no entorno de algumas pessoas meritórias, e um acumular de erros, erros políticos de enorme gravidade, e do pior estalinismo, de sempre, conduzirem esse grupo onde cheguei a depositar esperanças de tropeção em tropeção até à completa inanidade, está ao nível do Agir ( que reúne 15 pessoas e espera eleger 4, 4 deputados... mas nem um!).Bom e sobre o Livre tenho muitas, muitas estórias, para mim a gota de água foi este inacreditável processo de escolha de deputados ( paraquedistas por todo o lado!) e de (mas a que propósito?) escolha de um candidato presidencial, fora do tempo e fora de qualquer critério.A manipulação de dados e a retirada de propostas, a manipulação das reuniões, tudo, tudo o que podia correr mal correu pior...Mas a seu tempo ainda contarei...Agora, e já chamei a atenção para a miséria de quadros do entorno de António Costa.Misérias pessoais e misérias de discursos e programas. Agora, vem o Carlos César, que até não é dos piorzinhos insultar o povo.Diz ele que se nos abstivermos... é por nossa culpa que...tal e tal.Pois devia era olhar para dentro e ver a pobreza ( e contradições!) do discurso do P.S., a limitação e falta de capacidade dos seus quadros e competências.Eu neste momento defendo e em principio farei campanha pelo voto nulo, branco ou abstenção! É que nada mas mesmo nada serve! para nada. Labels: Eleições, política, Tempo de Avançar

--> Quando os ventos de mudança sopram... uns constróiem muros, outros moinhos. continuação de posta anterior

6- Ninguém fala do ridículo sistema eleitoral que temos, seja nas autarquias, com uma multidão de eleitos e orgãos sem funções e representantes que são autênticos padrinhos, seja nas legislativas onde continuamos a eleger deputados em estruturas administrativas que já só existem na imaginação, onde continuamos a desvalorizar mais de 20% dos votos expressos que não servem para nada, além de não haver a mínima relação entre nós e os nossos representantes, salvo nos minúsculos “distritos”. Alterar o sistema eleitoral, reduzir e aproximar os eleitores dos eleitos, e aumentar as formas de democracia compósita (participação dos cidadãos através de orçamentos participativos, agendas XXI, conselhos de cidade, referenduns locais, etc) seria um, um pensamento.

7- Não é preciso ter lido Ivan Ilitch (Nemesis médica) para perceber que todo o sistema de saúde tem que ser alterado, mas em vez de se proporem pegar nesse tema, continuamos na pré-histórica discussão entre o público e o privado, sem que se equacione a alteração da funcionalidade e idade dos utentes dessa “comodidade”. Idêntico cenário, mesmo, mesmo idêntico, na educação. Não se equacionam os currícula, os tempos lectivos, uma escola inclusiva, mas o público/privado é tema... O Grau Zero não é só um filme, nem escrita.

8- Gonçalo Ribeiro Telles enunciou a lógica de recuperar a ruralidade e trazê-la para as cidades e defender uma nova política de ocupação do território e dignificação das paisagens. Todos, aparentemente, tem hoje o seu discurso na ponta da língua. Infelizmente continua a não haver, sequer uma ideia de alteração do status quo, de revitalização dos nossos espaços, onde se vai perdendo cada vez mais rapidamente a memória, o agros cultural e o património, cada vez mais ao abandono. Mas alguém coloca o tema além da tal ponta?

9- Outro tema fundamental em que parece que o espírito corporativo dos nossos políticos se sobrepôe a tudo é a (não) alteração do sistema de justiça e da política prisional. Infelizmente justiça cada vez temos menos, mais distante dos cidadãos, morosa e cara, em vez de simplificar o sistema e também alterar radicalmente o sistema prisional, em muitos casos em completo atropelo dos mais elementares direitos humanos. Exemplos, bons exemplos há muitos.

10 – E claro reformular as forças armadas, adequá-las aos novos tempos e funções, nomeadamente defesa da soberania ambiental e segurança, e para isso acabar também com o absurdo que é a existência de uma força armada policial, a GNR, que não tem qualquer cabimento num Estado normal, mas que serve muito bem para conúbios e prateleiras.

11- Pôr fim ao financiamento público dos partidos políticos, pelo menos nos actuais e pornográficos termos, ou pelo menos acabar já com as subvenções a esses. Pôr fim a acumulações de cargos. Limitar drasticamente as assessorias e proibir que eleitos sejam assessores. Mas é claro aqui é que a porca torce o rabo...

12- Estes alguns tópicos, que tenho desenvolvido por aqui, por ali e acolá, sobre os quais tenho escrito, sobre os quais tenho falado, para centenas, centenas de ouvintes. Infelizmente hoje só é possível ser ouvido, fora desses pequenos círculos através de frases sonoras e e televisionadas. Vivemos em sociedades onde o poder da palavra, do discurso parece só ter consistência no éter, no artificialismo, do ecrán, onde aliás, com dinheiros “bolivarianos” e muitas frases construidas pela demagogia se desenvolveu outro mito ibérico que não queremos, nem felizmente “podemos” seguir, felizmente. Não é só a televisão que constrói a realidade. Por aqui, por ali, por acolá “ primeiro ignoraram-nos, depois riram-se de nós, depois combateram-nos” e depois como nos disse Mahatma Gandhi... “ganhámos”.

Talvez porque a vitória seja o caminhar das ideias, porque como nos disse outro pensador do século XX, Albert Einstein “ os problemas que enfrentamos não se resolvem com o mesmo nível de pensamento que os criaram”. Ainda vamos a tempo.

--> Labels: Eleições, Partidos, Politica

Quando os ventos de mudança sopram... uns constróiem muros, outros moinhos.

As eleições aproximam-se e vale a pena perguntar porque é que só ouvimos o vento a esbarrar em muros, em quezílias infantis que lembram jotices, onde pontificaram, quando novos paradigmas são necessários e novos discursos urgem. Aqui venho colocar doze questões e reflexões que deveriam ser respondidas e não são, porque nos andam a iludir com distracções! e discursos etéreos, de pequena chicana politiqueira.

1- Na Colômbia foi interdito o uso do glifosato, herbicida considerado altamente tóxico, para acabar com as plantações de coca. Nos Estados Unidos quase metade dos Estados já legalizaram a marijuana para fins medicinais e alguns, mas muitos mais estão prestes a fazê-lo, também para fins recreativos. O Uruguai também. O anti-proibicionismo ganha cada vez mais adeptos a Maria mata menos que o álcool e é muito menos perigosa que o tabaco. Portugal tem uma razoavel, embora conservadora, política nesta área. É preciso ir mais além. O que nos dizem os partidos? Silêncio!

2- Diversos relatórios referem que em 2025, talvez antes, a economia do petroleo chegará ao fim, os transportes com as novas bateriais e placas solares deixarão definitivamente o século do petroleo. Outros relatórios dizem-nos que por essa altura as centrais de produção de electricidade a combustíveis fósseis ou nuclear serão objectos em desmantelamento, com o desenvolvimento do solar, novos sistemas de armazenamento em articulação com as outras renováveis. Consultores da União Europeia colocam-nos noutra economia, sem custos marginais e com alteração dos sistemas de produção e consumo. Entre nós os partidos preferem divertir-se com uma economia fictícia com os dias contados em vez de nos inventarem outro futuro, já.

3- Absurdamente é levantada a questão da natalidade. Não existe um problema de natalidade, essa é um resultado de uma equação simples entre aspirações individuais, economia e sociedade e só fala nela quem vê o mundo pela óptica de um nacionalismo paconço. Há milhares, milhares de emigrantes, vivos, vivinhos da silva prontos a restabelecerem o equilibrio demográfico, que esse pode estar, entre nós, um pouco alterado... mas nada como uma boa demagogia, à “la” Viriato, e tão inventada como ele! A questão migrações versus natalidade parece que encontrou distraídos os nossos políticos.

4- Embora hoje seja no quadro europeu e até mundial que as nossas economias se organizam voltamos a centrar essa no nosso umbigo, sem um projecto que equacione uma política europeia, uma lógica orçamental integrada e propostas para a alterar nesse quadro, respeitando os procedimentos, a política e os direitos desta, nesta. Continuamos a viver numa redoma, como noutros tempos...

5- E não há uma ideia que seja presente para valorizar o sector não monetário da economia nacional, dando-lhe um valor de uso que seja também de conversão económica e que assim recupere as nossas regiões mais empobrecidas e as revitalize, mas prospectiva não é dom abonado aos nossos responsáveis.

6- Ninguém fala do ridículo sistema eleitoral que temos, seja nas autarquias, com uma multidão de eleitos e orgãos sem funções e representantes que são autênticos padrinhos, seja nas legislativas onde continuamos a eleger deputados em estruturas administrativas que já só existem na imaginação, onde continuamos a desvalorizar mais de 20% dos votos expressos que não servem para nada, além de não haver a mínima relação entre nós e os nossos representantes, salvo nos minúsculos “distritos”. Alterar o sistema eleitoral, reduzir e aproximar os eleitores dos eleitos, e aumentar as formas de democracia compósita (participação dos cidadãos através de orçamentos participativos, agendas XXI, conselhos de cidade, referenduns locais, etc) seria um, um pensamento.

segue em breve Labels: Eleições, Partidos, Politica

Yes Minister - Next Prime Minister Labels: Eleições, Legislativas, Politica, Presidenciais

Não sei se é de propósito ou não.

Legislação eleitoral anacrónica, com vista a contribuir para o dispêndio público, e a eleger mentecaptos, e a criar ou má governabilidade ou pior ingovernabilidade, além das limitações dos direitos democráticos e as brincadeiras e fantochadas toleradas e até acarinhadas, pela classe política instalada.

A Europa vai levar mais um rombo no casco. A Itália ingoverável vai conduzir a economia europeia a uma maior, muito maior recessão.

Talvez lá para o Outuno novas eleições, estas com o mesmo figurino... conduzam a mais esperança.

Estas eleições julgo que foram também o fim da linha para o histórico radical, com quem travei relações de simpatia e convergência, Marco Pannella, que aqui homenageio.

Não sei se é de propósito ou não.Legislação eleitoral anacrónica, com vista a contribuir para o dispêndio público, e a eleger mentecaptos, e a criar ou má governabilidade ou pior ingovernabilidade, além das limitações dos direitos democráticos e as brincadeiras e fantochadas toleradas e até acarinhadas, pela classe política instalada.Não é só de Itália, que estou a falar. Estas eleições, devido ao exdruxulo sistema eleitoral vão conduzir, a muito curto prazo,,, a novas eleições,,, que inacreditávelmente se irão disputar com o mesmo sistema eleitoral, que distorce os dados nacionais, não conduz a uma genuína representação eleitoral e ainda por cima é também oriundo (o Senado) de uma lógica "feudalizante", na repartição política.A Europa vai levar mais um rombo no casco. A Itália ingoverável vai conduzir a economia europeia a uma maior, muito maior recessão.Talvez lá para o Outuno novas eleições, estas com o mesmo figurino... conduzam a mais esperança.Estas eleições julgo que foram também o fim da linha para o histórico radical, com quem travei relações de simpatia e convergência, Marco Pannella, que aqui homenageio. Labels: Eleições, Itália

Foi um dia de relax, de felicitações aos amigos eleitos, a Gabriela Tsukamoto (CDU em Nisa), a Berta Nunes (PS em Alfandega da Fé), que aos meus já havia falado na véspera.

Também a outros como o Zé Regedor (eleito BE em Espinho), com um comentário sobre o inexistente futuro autárquico do Bloco, que só a estreita partidarite dos seus dirigentes força a estas vergonhas.

A redefinição de uma força de esquerda, democrática liberal e social, passa por ultrapassar estes quadros mentais de ideologização feroz e ler a realidade. Isso é díficil. E foi triste ver o Fazenda fazer aqueles números...

E não posso deixar sem uma nota sobre um dos partidos que fundei (outros entregaram bem a alma...) o MPT. Uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha.

Subserviência ao pior trauliteirismo ( talvez a sua alma monárquica... mas essa já se afastou da referência emérita que é o Gonçalo Ribeiro Telles), aceitação de todos os vigaristas, bandidos e oportunistas (a troco de quê se o dinheiro "irlandês" já pagou/comprou tudo?) sem políticas, vegetando nas franjas de sabe-se lá o quê, até do PSL/PSD.

Triste, muito triste... Foi um dia de relax, de felicitações aos amigos eleitos, a Gabriela Tsukamoto (CDU em Nisa), a Berta Nunes (PS em Alfandega da Fé), que aos meus já havia falado na véspera.Também a outros como o Zé Regedor (eleito BE em Espinho), com um comentário sobre o inexistente futuro autárquico do Bloco, que só a estreita partidarite dos seus dirigentes força a estas vergonhas.A redefinição de uma força de esquerda, democrática liberal e social, passa por ultrapassar estes quadros mentais de ideologização feroz e ler a realidade. Isso é díficil. E foi triste ver o Fazenda fazer aqueles números...E não posso deixar sem uma nota sobre um dos partidos que fundei (outros entregaram bem a alma...) o MPT. Uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha.Subserviência ao pior trauliteirismo ( talvez a sua alma monárquica... mas essa já se afastou da referência emérita que é o Gonçalo Ribeiro Telles), aceitação de todos os vigaristas, bandidos e oportunistas (a troco de quê se o dinheiro "irlandês" já pagou/comprou tudo?) sem políticas, vegetando nas franjas de sabe-se lá o quê, até do PSL/PSD.Triste, muito triste... Labels: Eleições

insignificante

Aqui, no número 814, dou algumas dicas, que irei manter, em próximos números (inscrevam-se!) sobre algumas coisa, pensamentos, ideias que se devem concluir do acto eleitoral recente, onde um partido com 25% do universo eleitoral e 41% dos votos expressos tem 55% da representação parlamentar (e venham-me falar dos círculos eleitorais e do método dessas). Nada contra o P.S. que beneficia do sistema que já beneficiou a A.D., mas contra a nomenclatura de analistas (onde os foram buscar?) e comentadores e alguns jornalistas ora putativos especialistas disto e daquilo, que metem estes factos para debaixo do tapete, pois são a base modo de vida. Perorar sobre o que convém ao sistema, mesmo quando dizem bla, bla, bla. Aqui: https://obseribericoenergia.pt/index.php/arquivo/ultimo-envio e aqui em primeira mão venho informar que haverá novidades, desde logo "fogo sobre o quartel general" slogan que nos enche o espírito de nostalgias definitivamente passadas.

Labels: Eleições, reforma do sistema eleitoral

É uma pouca vergonha, três meses, 3!, de campanha eleitoral. Para ficar tudo na mesma. Eu, salvo se o céu me cair na cabeça, irei votar nos mesmos, de quase sempre, salvo parcialmente nas autárquicas onde deito voto útil: temos um sistema político partidocrático e infecto, um sistema eleitoral sem qualquer responsabilidade nominal e uma perversão do estabelecido método de Hondt, e total falta vontade aos actuais caciques para mudar esse sistema. Ou não votarei, como me é habitual, ou se votar será nulo, que já dei para este peditório. E vamos ter 3 meses, três de campanha, que já está na estrada, e em breve poluirá, novamente todo o país, com caratonhas de meter medo ao susto.

Labels: Eleições, pensamento libertário, reforma do sistema eleitoral, Zé Povinho

Do O.I.E. de amanhã: # Produzi e colaborei em mais de uma dezena de programas eleitorais em 3 ou 4 municípios. Em vários dos meus livros abordo temas autárquicos e tenho dois livros especificamente sobre estas. Um com o meu velho amigo e camarada Tomaz Albuquerque, O Clientelismo, que ora voltámos a assinar na Feira do Livro, e outro dos anos 80 (julgo que de 1983, ano eleitoral autárquico) com o meu saudoso amigo Humberto da Cruz e outros camaradas do Amigos da Terra, que editado ficou um pequeno opúsculo "Questionário aos Partidos e Eleitores", com 37 perguntas sobre todos os temas e poderes destes órgãos de poder* Exerci 3 mandatos de vereador ( com Kruz Abecassis e 2 António Costa) e 1 de deputado municipal e vejo com angustia, muita, a enorme superficialidade e tontadas em que está mergulhada esta campanha, deprimente, seja por total ignorância das competências dos poderes locais, ou simplesmente por simples e mera boçalidade dos candidatos. Tenho sugerido e seguido algumas ideias, aqui e ali, e apoio alguns amigos que se esforçam contra as máquinas trituradoras, difíceis de bater, mas só perde quem desiste de lutar. Para eles um abraço fraterno. Até dia 26 estarei a águas, mas acompanho, a horas incertas, o processo e votarei nesse dia, embora discorde do sistema de poderes autárquicos e portanto será nessa linha. É possível que alguns dos próximos dias, ainda incertos os horários termais, haja falhas no O.I.E., que comemora 3 anos esta 6ª feira dia 17 de Setembro! * Tendo encontrado um exemplar verifiquei, a memória já tem falhas, verifiquei que este era para as legislativas desse ano. Tem um capítulo sobre Urbanismo e Saúde Pública, que serve como uma meia nas autarquias.Um documento histórico e para a História! (Capa em anexo)

Labels: Autarquias, Eleições, Livros

Tivemos as eleições mais inúteis da democracia portuguesa, e as mais perigosas. O Presidencialismo (vejam-se os outros casos) é ao caminho para a destruição da discussão civilizada entre projectos e para as ditaduras. Sou por uma Republica parlamentar com processo indirecto de eleição (a discutir, mas um misto de parlamento e autarquias). Disse a vários, que tomaram isso como indicação de voto (que pessoalmente não exerço neste caso) que só um candidato tinha perfil e gravitas para Presidente da República. Obrigado Marcelo! Aconcelhei membros da direcção do Bloco a retirar a candidatura da Marisa (que está mal, a olhos vistos), e referi que iria ter 3%, acertei e foi um enxovalho. Que também foi da Ana que fez a pior campanha que podia ter feito, desprezando o seu eleitorado e olhando para dentro do P.S. e dos seus ódios de estimação, foi lamentável, e não que não tenha tido quem a avisasse! Curioso como tenho referido é os vasos comunicantes entre o PCP e o Chega. O PCP teve a sua pior votação de sempre o Ferreira teve menos 4.000 votos que o padre que tinha sido uma desgraça nas últimas, disfarçada com um percentagem infimamente maior, mas ridícula igual. No Alentejo e por todo o país o voto PC vai passando para o Chega, como aconteceu em França entre o PCF e a Frente Nacional ou em Itália, em menor grau, aqui para os nacionalistas e xenofobos. É que já não existe classe operária e o voto no PCP é o de um lumpen sem eira nem beira, sem ideologia nem projecto. O discurso de pau fechado é melhor representado pelo candidato a ditador que já usa todos os truques de demagogia e de médias, que contribuem (porquê?) para a sua projecção. E estou de acordo com alguém que disse, eu próprio aqui já o tinha afirmado, a ideia de ilegalizar o Chega e as manifestações de outro lumpen contra este só lhe aumentam o crédito. Recordo quando o meu amigo Pannella foi falar a um congresso do então M.S.I. (grupo mussoliniano nos anos 60) foi muito, muito criticado., mas eles .... acabaram, e entraram no jogo democrático. Tema para ir acompanhando, sendo certo que nesta eleições não se discutiu nada, mesmo nada que tenha que ver com os poderes, quase nulos, do Presidente. Haja luz. E uma "Justícia Branca", que me envia Raimundo Quintal: Labels: Eleições, Presidenciais

http://carmoeatrindade.blogspot.com/search/label/Nuclear e pelo que leio e me dizem a candidatura de Ana Gomes já borregou. Caiu no erro, principal, que logo lha apontei há mais de 2 meses e agora mais recentemente. É um Manel Alegre II ou um Sampaio da Novoa sem névoa nem nada. Nada de novo, nada de inspirador, e buscando o apoio desesperadamente de quem não lho vai dar e até lhe deu uma resposta clara ao integrar a comissão de Honra do corrupto Presidente do Benfica. E algumas almas penadas que lhe têm vindo a dar apoio, vá-lhes Deus, que são alguns do pior da nossa sociedade e política, bem pode ela dizer que não é responsável por quem a apoio mas quando se anuncia com o carro vassoura.... Bom temos mais que fazer, nunca fui, como já referi, salvo os envolvimentos em duas ( a 1ª de Otelo e a 2 voltas da 1ª de Soares) e da descoberta de um campo de concentração por detrás de um candidato (com o apoio do histórico Ramos de Almeida!), mas só nas outras 2 votei. Não irei votar nas próximas e não acho que o redondismo do actual Presidente mereça qualquer simpatia, mas certamente com mais o menos votos e percentagem por lá continuará. O problema é o sistema, que de semi-presidencial está coxo, dado que o dito é um mero verbo de encher, a não ser que projectasse uma ideia de futuro (luta contra as alterações climáticas) e de presente (luta contra os compadrios, o jeitinho e a corrupção) e de transição ( projectos e ideias de reforma do espaço), mas isso não iremos ter. Candidaturas de partido, que irão salvo num caso, reduzir em vez de aumentar, candidatura que aspira a tê-lo e que se enredará nessa converseta, e o Presidente eleito, qual monarca. Tudo dito.

Labels: Eleições, Presidenciais, Presidente

Tenho tido pouco tempo *, quanto mais tempo ocupamos menos inventamos, para analisar a coisa pública em Portugal, onde já deixei o meu prognóstico, que não é substancialmente alterado, mas não posso deixar de congratular-me com o fim do Podemos em Espanha, um partido oportunista que procurou com arrivismo cavalgar as grandes manifestações populares e fazer-se porta voz delas.

Talvez o novo Más Pais possa liberto das excrentricidades desse grupo cripto-estalinista assumir novas lutas e sobretudo com a aliança com o Equo dar uma nova vitalidade ao movimento ecologista no país vizinho e ajudar a romper impasses.

Por cá teremos que esperar, mas há sinais maus, a possibilidade bem real de uma larga maioria absoluta do PS e com isso o fim das lideranças dos chamados empecilhos e a renovação das políticas desses. Do lado do PSD, infelizmente não vejo grandes possibilidades....

* mas acho inenarrável que os tubarões dos jornais, numa manobra de diversão, sobre trivialidades e intrigas tenham ido desenterrar um caso policial /judicial sem a mínima relevância política (Tancos) para nos desviar dos temas, que é certo são bem poucos de confronto social e ideológico. Estamos no caminho da bolsa, e a culpa .... Tenho tido pouco tempo *, quanto mais tempo ocupamos menos inventamos, para analisar a coisa pública em Portugal, onde já deixei o meu prognóstico, que não é substancialmente alterado, mas não posso deixar de congratular-me com o fim do Podemos em Espanha, um partido oportunista que procurou com arrivismo cavalgar as grandes manifestações populares e fazer-se porta voz delas.Talvez o novo Más Pais possa liberto das excrentricidades desse grupo cripto-estalinista assumir novas lutas e sobretudo com a aliança com o Equo dar uma nova vitalidade ao movimento ecologista no país vizinho e ajudar a romper impasses.Por cá teremos que esperar, mas há sinais maus, a possibilidade bem real de uma larga maioria absoluta do PS e com isso o fim das lideranças dos chamados empecilhos e a renovação das políticas desses. Do lado do PSD, infelizmente não vejo grandes possibilidades....* mas acho inenarrável que os tubarões dos jornais, numa manobra de diversão, sobre trivialidades e intrigas tenham ido desenterrar um caso policial /judicial sem a mínima relevância política (Tancos) para nos desviar dos temas, que é certo são bem poucos de confronto social e ideológico. Estamos no caminho da bolsa, e a culpa .... Labels: Eleições, Eleições 2019

Fui almoçar à Associação Caboverdiana (8º por cima da Bucholz) e comi uma boa cachupa, bem acompanhada por umas excelentes mornas, e além de dar andamento a duas ou três coisas antes de mais uma viagem vi este excelente filme:

Fui almoçar à Associação Caboverdiana (8º por cima da Bucholz) e comi uma boa cachupa, bem acompanhada por umas excelentes mornas, e além de dar andamento a duas ou três coisas antes de mais uma viagem vi este excelente filme:é invulgar como um filme sem uma única palavra consegue prender a atenção e levar a pensar. E quando vemos o contrário na actual campanha eleitoral, está tudo dito! Labels: Cabo Verde, cachupa, Eleições, Filmes

A camada de gelo que cobre a Antartida poderá desaparecer dentro de menos de dois séculos:

é provável que nessa altura o sapiens sapiens já se tenha extinto e não posso tirar fotos aos pinguins, que também já não andarão por cá/lá. Mas talvez possamos mudar a vida... Entretanto vamos continuando rodeados de ruído. Cada vez que ouço qualquer candidato ou candidatura a minha vontade de votar diminui. Lembro nesta altura Gandhi "se não tiveres nada para dizer deixa lugar ao silêncio". Teria sido o que o PSD e o outro teriam feito de melhor, cada vez que abrem a boca é para se enterrarem mais. Esta campanha está a atingir níveis de insanidade em geral. A Cicciolina caseira, os discursos riscados, gente que melhor seria esconder, ilusões, ilusões e ilusões. E ainda faltam 3 semanas... faltam 3 semanas de ruído, asneiras, disparates, mentiras e mentirolas, adulação e prendas, por aqui, por ali, por acolá. Evitarei as televisões, deixei de comprar jornais, só leio estrangeiros. Já fiz prognósticos.

A camada de gelo que cobre a Antartida poderá desaparecer dentro de menos de dois séculos: Labels: Clima, Eleições, Politica

Cada tiro cada melro...

http://expresso.sapo.pt/politica/2015-09-03-Costa-quer-refugiados-a-trabalhar-nas-florestas

é que esta não lembra senão a ****.

Cada tiro cada melro...ou cada cavadela cada minhoca...embora procure fugir ao desfile de inanidades e disparates e boçalidades que nos invadem por vezes não as consigo evitar. Agora é António Costa, por quem tenho apreço pessoal mas que acho se rodeou das maiores indigências...é que esta não lembra senão a ****. Labels: Eleições, melros, Minhocas, Politica

Não faço tenções de dar a mínima atenção à campanha eleitoral, deixarei inclusivé de comprar jornais portugueses, que já quase não compro de facto..., mas não posso deixar de comentar alguns epifenómenos, e alguns disparates que vamos ouvindo.

Votarei em branco, salvo alguma indicação de sondagens que contrarie a minha previsão, já aqui referida ( ontem soube que os pequenos partidos a partir de 50.000 votos recebem, do meu dinheirinho 170.000 euros por ano! não, não votai neles, sobretudo!).

Bom ontem dizem-me que houve um debate entre

como dizia La Fontaine, a razão do mais forte é sempre a melhor. Porquê votar no BE (talvez nem cheguem aos 50.000!) se se pode votar no original? Depois da sua tomada pela UDP aquilo tornou-se uma inutilidade (não que o PCP seja mais útil, mas tem Câmaras, sindicatos, membros, controleiros, esses é o que o BE só tem)... Haja deus.

Não faço tenções de dar a mínima atenção à campanha eleitoral, deixarei inclusivé de comprar jornais portugueses, que já quase não compro de facto..., mas não posso deixar de comentar alguns epifenómenos, e alguns disparates que vamos ouvindo.Votarei em branco, salvo alguma indicação de sondagens que contrarie a minha previsão, já aqui referida ( ontem soube que os pequenos partidos a partir de 50.000 votos recebem, do meu dinheirinho 170.000 euros por ano! não, não votai neles, sobretudo!).Bom ontem dizem-me que houve um debate entre Labels: debates, Eleições

Embora tenha simpatia e algumas amizades no P.S., como noutros desde o Bloco ao Livre, passando pela Coligação e até na CDU, sou, por tradição e convicção parte dos 9% que sobram, arriscaria até mais 10 ou 11%.

Mas sou dos nulos ou brancos e nenhuma das outras nulidades absolutas.

E embora pense urgente a substituição do actual governo, e para tal só o voto P.S. é alternativa, não haja a mínima ilusão, dada a sucessão de erros brutais e de trogloditismos bacocos do P.S. alguma ideia que possa ter de votar na alternativa vai-se esfumando ( e voto num distrito onde a Coligação pode perder um e o P.S. ganhá-lo!).

Esta estória dos cartazes até assusta. Então vai ser esta gente que nos vai governar? Já andam nas mais ignóbeis trapaças e trapalhadas... E continuam a esburacar o pé, que já devia era ser amputado....

Mas está tudo na pior das lixeiras... Nada é melhor...

E hoje a pobre da candidatura do tal Sampaio levou outra chumbada da grossa. Só alguém que nunca andou pela coisa pública, que nunca se pronunciou sobre nada ou coisa nenhuma em 40 anos de democracia, que arrancou fora de tempo a julgar que a inércia era boa conselheira, é que poderia pensar que chegava lá. Ops! Embora tenha simpatia e algumas amizades no P.S., como noutros desde o Bloco ao Livre, passando pela Coligação e até na CDU, sou, por tradição e convicção parte dos 9% que sobram, arriscaria até mais 10 ou 11%.Mas sou dos nulos ou brancos e nenhuma das outras nulidades absolutas.E embora pense urgente a substituição do actual governo, e para tal só o voto P.S. é alternativa, não haja a mínima ilusão, dada a sucessão de erros brutais e de trogloditismos bacocos do P.S. alguma ideia que possa ter de votar na alternativa vai-se esfumando ( e voto num distrito onde a Coligação pode perder um e o P.S. ganhá-lo!).Esta estória dos cartazes até assusta. Então vai ser esta gente que nos vai governar? Já andam nas mais ignóbeis trapaças e trapalhadas... E continuam a esburacar o pé, que já devia era ser amputado....Mas está tudo na pior das lixeiras... Nada é melhor...E hoje a pobre da candidatura do tal Sampaio levou outra chumbada da grossa. Só alguém que nunca andou pela coisa pública, que nunca se pronunciou sobre nada ou coisa nenhuma em 40 anos de democracia, que arrancou fora de tempo a julgar que a inércia era boa conselheira, é que poderia pensar que chegava lá. Ops! Labels: Eleições

Falta de estratégia, erros de base, egos em super ego, programas obnóxidos, incapacidade de perceber porque não gostamos deles, visões nulas, mentiras e mentirolas.

Tudo isso e mais alguma coisa são a base do nosso sistema partidocrata gasto e exaurido, pese o pulular de partidos por dá cá aquela palha (deveria haver uma barreira, digamos 100.000 votos abaixo da qual seriam eliminados!), mas nenhum mostra capacidade de tocar guitarra.

Colaborei, contudo, com propostas para alguns programas eleitorais. E se algumas foram livre, muito livremente trucidadas pelo tempo ainda estalinista, outras, infelizmente de outro partido, que estaria também nos elimináveis, (o Nós Cidadãos) onde também tenho bons amigos foram aproveitadas.

Mais ou menos aqui estão algumas reflexões que infelizmente mais ninguém apresenta:

(...)

9.6 — Apoiar a produção independente de energia e o desenvolvimento das energias renováveis, nomeadamente: a solar, a eólica, a geotermia de baixa entalpia, a biomassa local, a microgeração e o mini-hídrico.

9.7 — Promover a reciclagem e o uso como combustível de óleos alimentares usados e realizar uma auditoria ao custo do kW h produzido, estabelecendo em cada região zonas de “emissão zero” que sirvam como plataformas de eco-regeneração, com um regime de isenção fiscal reforçado.

9.8 — Verificar a legitimidade e nacionalizar o denominado défice tarifário da eletricidade, depois de confirmar de forma objetiva e independente, o seu real valor. Consideramos que este problema das “rendas excessivas pagas à EDP” deve ser definitivamente extinto, com a repartição das responsabilidades, em partes iguais, pela banca financiadora, electroprodutores, Estado e consumidores.

(...)

tenho-me batido por uma auditoria ao custo do kWh e uma avaliação e decomposição do défice tarifário. Aqui a ideia foi retida, assim como outras.

Noutros pontos deste programa também me revejo. Infelizmente também encontro muitos erros e falhas de estratégia e propositura.

E sobretudo o diagnóstico, que menciono no 1º parágrafo... Falta de estratégia, erros de base, egos em super ego, programas obnóxidos, incapacidade de perceber porque não gostamos deles, visões nulas, mentiras e mentirolas.Tudo isso e mais alguma coisa são a base do nosso sistema partidocrata gasto e exaurido, pese o pulular de partidos por dá cá aquela palha (deveria haver uma barreira, digamos 100.000 votos abaixo da qual seriam eliminados!), mas nenhum mostra capacidade de tocar guitarra.Colaborei, contudo, com propostas para alguns programas eleitorais. E se algumas foram livre, muito livremente trucidadas pelo tempo ainda estalinista, outras, infelizmente de outro partido, que estaria também nos elimináveis, (o Nós Cidadãos) onde também tenho bons amigos foram aproveitadas.Mais ou menos aqui estão algumas reflexões que infelizmente mais ninguém apresenta:(...)9.6 —, nomeadamente: a solar, a eólica, a geotermia de baixa entalpia, a biomassa local, a microgeração e o mini-hídrico.9.7 — Promover a reciclagem e o uso como combustível de óleos alimentares usados e realizar uma auditoria ao custo do kW h produzido, estabelecendo em cada região zonas de “emissão zero” que sirvam como, com um regime de isenção fiscal reforçado.9.8 — Labels: Eleições, Nós Cidadãos, Politica

Um livro, onde tive alguma colaboração, está no caminho da impressora. Um ebook de um dos em que colaborei em processo de fabrico. Outro livro com linhas de orientação estabelecida. O que me marcará este ano em espera de textos de um colaborador e amigo, calculando que em Setembro possa entrar em processo editorial. 7 livros em processo de adaptação ao Brasil. Fica outro ebook ainda para produção, talvez este ano. E mais 2 com sondagens para escrever uma prosa. Conferência em perspectiva no fim da semana, e até Outubro tudo isto e tempos mortos, muitos, leituras, encontros e conversas. A política parou na box. Não há nada que interesse, nem qualquer alternativa a nada no horizonte, pesem alguns convites, por aqui e por ali, sem qualquer hipótese de futuro. 2015 será uma desgraça e estou convencido teremos novas eleições legislativas em 2016, 6 meses após as presidenciais, como manda a lei... Nas presidenciais salvo Marcelo que tem estatuto e trabalho conhecido, mesmo que dele eu seja discordante, só se vê névoas ou mesmo nuvens negras, embora ter uma Presidente mulher não fosse desinteressante, essa seria Helena Roseta e não outra virtual candidata.... Bom volto ao livro da Naomi Klein... E espero que estas tempestades oculares se desvaneçam.... E recomendo para quem esteja indisposto:

Labels: Eleições, Livros, política

Qualquer dia contarei a estória do fiasco, total, mas total mesmo deste novo partido o Livre de recuar e não de avançar.

Desde o inicio, o estalinismo "suave" se enredou no entorno de algumas pessoas meritórias, e um acumular de erros, erros políticos de enorme gravidade, e do pior estalinismo, de sempre, conduzirem esse grupo onde cheguei a depositar esperanças de tropeção em tropeção até à completa inanidade, está ao nível do Agir ( que reúne 15 pessoas e espera eleger 4, 4 deputados... mas nem um!).

Bom e sobre o Livre tenho muitas, muitas estórias, para mim a gota de água foi este inacreditável processo de escolha de deputados ( paraquedistas por todo o lado!) e de (mas a que propósito?) escolha de um candidato presidencial, fora do tempo e fora de qualquer critério.

A manipulação de dados e a retirada de propostas, a manipulação das reuniões, tudo, tudo o que podia correr mal correu pior...

Mas a seu tempo ainda contarei...

Agora, e já chamei a atenção para a miséria de quadros do entorno de António Costa.

Misérias pessoais e misérias de discursos e programas. Agora, vem o Carlos César, que até não é dos piorzinhos insultar o povo.

Diz ele que se nos abstivermos... é por nossa culpa que...tal e tal.

Pois devia era olhar para dentro e ver a pobreza ( e contradições!) do discurso do P.S., a limitação e falta de capacidade dos seus quadros e competências.

Eu neste momento defendo e em principio farei campanha pelo voto nulo, branco ou abstenção! É que nada mas mesmo nada serve! para nada. Qualquer dia contarei a estória do fiasco, total, mas total mesmo deste novo partido o Livre de recuar e não de avançar.Desde o inicio, o estalinismo "suave" se enredou no entorno de algumas pessoas meritórias, e um acumular de erros, erros políticos de enorme gravidade, e do pior estalinismo, de sempre, conduzirem esse grupo onde cheguei a depositar esperanças de tropeção em tropeção até à completa inanidade, está ao nível do Agir ( que reúne 15 pessoas e espera eleger 4, 4 deputados... mas nem um!).Bom e sobre o Livre tenho muitas, muitas estórias, para mim a gota de água foi este inacreditável processo de escolha de deputados ( paraquedistas por todo o lado!) e de (mas a que propósito?) escolha de um candidato presidencial, fora do tempo e fora de qualquer critério.A manipulação de dados e a retirada de propostas, a manipulação das reuniões, tudo, tudo o que podia correr mal correu pior...Mas a seu tempo ainda contarei...Agora, e já chamei a atenção para a miséria de quadros do entorno de António Costa.Misérias pessoais e misérias de discursos e programas. Agora, vem o Carlos César, que até não é dos piorzinhos insultar o povo.Diz ele que se nos abstivermos... é por nossa culpa que...tal e tal.Pois devia era olhar para dentro e ver a pobreza ( e contradições!) do discurso do P.S., a limitação e falta de capacidade dos seus quadros e competências.Eu neste momento defendo e em principio farei campanha pelo voto nulo, branco ou abstenção! É que nada mas mesmo nada serve! para nada. Labels: Eleições, política, Tempo de Avançar

--> Quando os ventos de mudança sopram... uns constróiem muros, outros moinhos. continuação de posta anterior

6- Ninguém fala do ridículo sistema eleitoral que temos, seja nas autarquias, com uma multidão de eleitos e orgãos sem funções e representantes que são autênticos padrinhos, seja nas legislativas onde continuamos a eleger deputados em estruturas administrativas que já só existem na imaginação, onde continuamos a desvalorizar mais de 20% dos votos expressos que não servem para nada, além de não haver a mínima relação entre nós e os nossos representantes, salvo nos minúsculos “distritos”. Alterar o sistema eleitoral, reduzir e aproximar os eleitores dos eleitos, e aumentar as formas de democracia compósita (participação dos cidadãos através de orçamentos participativos, agendas XXI, conselhos de cidade, referenduns locais, etc) seria um, um pensamento.

7- Não é preciso ter lido Ivan Ilitch (Nemesis médica) para perceber que todo o sistema de saúde tem que ser alterado, mas em vez de se proporem pegar nesse tema, continuamos na pré-histórica discussão entre o público e o privado, sem que se equacione a alteração da funcionalidade e idade dos utentes dessa “comodidade”. Idêntico cenário, mesmo, mesmo idêntico, na educação. Não se equacionam os currícula, os tempos lectivos, uma escola inclusiva, mas o público/privado é tema... O Grau Zero não é só um filme, nem escrita.

8- Gonçalo Ribeiro Telles enunciou a lógica de recuperar a ruralidade e trazê-la para as cidades e defender uma nova política de ocupação do território e dignificação das paisagens. Todos, aparentemente, tem hoje o seu discurso na ponta da língua. Infelizmente continua a não haver, sequer uma ideia de alteração do status quo, de revitalização dos nossos espaços, onde se vai perdendo cada vez mais rapidamente a memória, o agros cultural e o património, cada vez mais ao abandono. Mas alguém coloca o tema além da tal ponta?

9- Outro tema fundamental em que parece que o espírito corporativo dos nossos políticos se sobrepôe a tudo é a (não) alteração do sistema de justiça e da política prisional. Infelizmente justiça cada vez temos menos, mais distante dos cidadãos, morosa e cara, em vez de simplificar o sistema e também alterar radicalmente o sistema prisional, em muitos casos em completo atropelo dos mais elementares direitos humanos. Exemplos, bons exemplos há muitos.

10 – E claro reformular as forças armadas, adequá-las aos novos tempos e funções, nomeadamente defesa da soberania ambiental e segurança, e para isso acabar também com o absurdo que é a existência de uma força armada policial, a GNR, que não tem qualquer cabimento num Estado normal, mas que serve muito bem para conúbios e prateleiras.

11- Pôr fim ao financiamento público dos partidos políticos, pelo menos nos actuais e pornográficos termos, ou pelo menos acabar já com as subvenções a esses. Pôr fim a acumulações de cargos. Limitar drasticamente as assessorias e proibir que eleitos sejam assessores. Mas é claro aqui é que a porca torce o rabo...

12- Estes alguns tópicos, que tenho desenvolvido por aqui, por ali e acolá, sobre os quais tenho escrito, sobre os quais tenho falado, para centenas, centenas de ouvintes. Infelizmente hoje só é possível ser ouvido, fora desses pequenos círculos através de frases sonoras e e televisionadas. Vivemos em sociedades onde o poder da palavra, do discurso parece só ter consistência no éter, no artificialismo, do ecrán, onde aliás, com dinheiros “bolivarianos” e muitas frases construidas pela demagogia se desenvolveu outro mito ibérico que não queremos, nem felizmente “podemos” seguir, felizmente. Não é só a televisão que constrói a realidade. Por aqui, por ali, por acolá “ primeiro ignoraram-nos, depois riram-se de nós, depois combateram-nos” e depois como nos disse Mahatma Gandhi... “ganhámos”.

Talvez porque a vitória seja o caminhar das ideias, porque como nos disse outro pensador do século XX, Albert Einstein “ os problemas que enfrentamos não se resolvem com o mesmo nível de pensamento que os criaram”. Ainda vamos a tempo.

--> Labels: Eleições, Partidos, Politica

Quando os ventos de mudança sopram... uns constróiem muros, outros moinhos.

As eleições aproximam-se e vale a pena perguntar porque é que só ouvimos o vento a esbarrar em muros, em quezílias infantis que lembram jotices, onde pontificaram, quando novos paradigmas são necessários e novos discursos urgem. Aqui venho colocar doze questões e reflexões que deveriam ser respondidas e não são, porque nos andam a iludir com distracções! e discursos etéreos, de pequena chicana politiqueira.

1- Na Colômbia foi interdito o uso do glifosato, herbicida considerado altamente tóxico, para acabar com as plantações de coca. Nos Estados Unidos quase metade dos Estados já legalizaram a marijuana para fins medicinais e alguns, mas muitos mais estão prestes a fazê-lo, também para fins recreativos. O Uruguai também. O anti-proibicionismo ganha cada vez mais adeptos a Maria mata menos que o álcool e é muito menos perigosa que o tabaco. Portugal tem uma razoavel, embora conservadora, política nesta área. É preciso ir mais além. O que nos dizem os partidos? Silêncio!

2- Diversos relatórios referem que em 2025, talvez antes, a economia do petroleo chegará ao fim, os transportes com as novas bateriais e placas solares deixarão definitivamente o século do petroleo. Outros relatórios dizem-nos que por essa altura as centrais de produção de electricidade a combustíveis fósseis ou nuclear serão objectos em desmantelamento, com o desenvolvimento do solar, novos sistemas de armazenamento em articulação com as outras renováveis. Consultores da União Europeia colocam-nos noutra economia, sem custos marginais e com alteração dos sistemas de produção e consumo. Entre nós os partidos preferem divertir-se com uma economia fictícia com os dias contados em vez de nos inventarem outro futuro, já.

3- Absurdamente é levantada a questão da natalidade. Não existe um problema de natalidade, essa é um resultado de uma equação simples entre aspirações individuais, economia e sociedade e só fala nela quem vê o mundo pela óptica de um nacionalismo paconço. Há milhares, milhares de emigrantes, vivos, vivinhos da silva prontos a restabelecerem o equilibrio demográfico, que esse pode estar, entre nós, um pouco alterado... mas nada como uma boa demagogia, à “la” Viriato, e tão inventada como ele! A questão migrações versus natalidade parece que encontrou distraídos os nossos políticos.

4- Embora hoje seja no quadro europeu e até mundial que as nossas economias se organizam voltamos a centrar essa no nosso umbigo, sem um projecto que equacione uma política europeia, uma lógica orçamental integrada e propostas para a alterar nesse quadro, respeitando os procedimentos, a política e os direitos desta, nesta. Continuamos a viver numa redoma, como noutros tempos...

5- E não há uma ideia que seja presente para valorizar o sector não monetário da economia nacional, dando-lhe um valor de uso que seja também de conversão económica e que assim recupere as nossas regiões mais empobrecidas e as revitalize, mas prospectiva não é dom abonado aos nossos responsáveis.

6- Ninguém fala do ridículo sistema eleitoral que temos, seja nas autarquias, com uma multidão de eleitos e orgãos sem funções e representantes que são autênticos padrinhos, seja nas legislativas onde continuamos a eleger deputados em estruturas administrativas que já só existem na imaginação, onde continuamos a desvalorizar mais de 20% dos votos expressos que não servem para nada, além de não haver a mínima relação entre nós e os nossos representantes, salvo nos minúsculos “distritos”. Alterar o sistema eleitoral, reduzir e aproximar os eleitores dos eleitos, e aumentar as formas de democracia compósita (participação dos cidadãos através de orçamentos participativos, agendas XXI, conselhos de cidade, referenduns locais, etc) seria um, um pensamento.

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Yes Minister - Next Prime Minister Labels: Eleições, Legislativas, Politica, Presidenciais

Não sei se é de propósito ou não.

Legislação eleitoral anacrónica, com vista a contribuir para o dispêndio público, e a eleger mentecaptos, e a criar ou má governabilidade ou pior ingovernabilidade, além das limitações dos direitos democráticos e as brincadeiras e fantochadas toleradas e até acarinhadas, pela classe política instalada.

A Europa vai levar mais um rombo no casco. A Itália ingoverável vai conduzir a economia europeia a uma maior, muito maior recessão.

Talvez lá para o Outuno novas eleições, estas com o mesmo figurino... conduzam a mais esperança.

Estas eleições julgo que foram também o fim da linha para o histórico radical, com quem travei relações de simpatia e convergência, Marco Pannella, que aqui homenageio.

Não sei se é de propósito ou não.Legislação eleitoral anacrónica, com vista a contribuir para o dispêndio público, e a eleger mentecaptos, e a criar ou má governabilidade ou pior ingovernabilidade, além das limitações dos direitos democráticos e as brincadeiras e fantochadas toleradas e até acarinhadas, pela classe política instalada.Não é só de Itália, que estou a falar. Estas eleições, devido ao exdruxulo sistema eleitoral vão conduzir, a muito curto prazo,,, a novas eleições,,, que inacreditávelmente se irão disputar com o mesmo sistema eleitoral, que distorce os dados nacionais, não conduz a uma genuína representação eleitoral e ainda por cima é também oriundo (o Senado) de uma lógica "feudalizante", na repartição política.A Europa vai levar mais um rombo no casco. A Itália ingoverável vai conduzir a economia europeia a uma maior, muito maior recessão.Talvez lá para o Outuno novas eleições, estas com o mesmo figurino... conduzam a mais esperança.Estas eleições julgo que foram também o fim da linha para o histórico radical, com quem travei relações de simpatia e convergência, Marco Pannella, que aqui homenageio. Labels: Eleições, Itália

Foi um dia de relax, de felicitações aos amigos eleitos, a Gabriela Tsukamoto (CDU em Nisa), a Berta Nunes (PS em Alfandega da Fé), que aos meus já havia falado na véspera.

Também a outros como o Zé Regedor (eleito BE em Espinho), com um comentário sobre o inexistente futuro autárquico do Bloco, que só a estreita partidarite dos seus dirigentes força a estas vergonhas.

A redefinição de uma força de esquerda, democrática liberal e social, passa por ultrapassar estes quadros mentais de ideologização feroz e ler a realidade. Isso é díficil. E foi triste ver o Fazenda fazer aqueles números...

E não posso deixar sem uma nota sobre um dos partidos que fundei (outros entregaram bem a alma...) o MPT. Uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha.

Subserviência ao pior trauliteirismo ( talvez a sua alma monárquica... mas essa já se afastou da referência emérita que é o Gonçalo Ribeiro Telles), aceitação de todos os vigaristas, bandidos e oportunistas (a troco de quê se o dinheiro "irlandês" já pagou/comprou tudo?) sem políticas, vegetando nas franjas de sabe-se lá o quê, até do PSL/PSD.

Triste, muito triste... Foi um dia de relax, de felicitações aos amigos eleitos, a Gabriela Tsukamoto (CDU em Nisa), a Berta Nunes (PS em Alfandega da Fé), que aos meus já havia falado na véspera.Também a outros como o Zé Regedor (eleito BE em Espinho), com um comentário sobre o inexistente futuro autárquico do Bloco, que só a estreita partidarite dos seus dirigentes força a estas vergonhas.A redefinição de uma força de esquerda, democrática liberal e social, passa por ultrapassar estes quadros mentais de ideologização feroz e ler a realidade. Isso é díficil. E foi triste ver o Fazenda fazer aqueles números...E não posso deixar sem uma nota sobre um dos partidos que fundei (outros entregaram bem a alma...) o MPT. Uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha.Subserviência ao pior trauliteirismo ( talvez a sua alma monárquica... mas essa já se afastou da referência emérita que é o Gonçalo Ribeiro Telles), aceitação de todos os vigaristas, bandidos e oportunistas (a troco de quê se o dinheiro "irlandês" já pagou/comprou tudo?) sem políticas, vegetando nas franjas de sabe-se lá o quê, até do PSL/PSD.Triste, muito triste... Labels: Eleições

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