DAR A PALAVRA: A propósito do “engaço”

12-04-2019
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O que sempre me irritou
em Passos Coelho, que se afirmava transmontano, foi o fazer-me estar sempre a
lembrar aquela criada de Carrazeda de Ansiães que, no espaço de poucos meses em
que foi servir para a cidade, logo esqueceu o “engaço” (“e eu sei lá o que isso
é!”, dizia ela quando lho perguntaram os vizinhos que carregavam um carro de
estrume).

Na verdade, não o vi, enquanto
primeiro-ministro, chamar para a sua equipa governativa qualquer transmontano
e, desse jeito, dar um sinal de que iria fazer algo pela região, pelo interior
sempre tão esquecido. Um dos seus secretários de estado não teve pejo sequer em
dizer que o IP4 entre Vila Real e Bragança iria ter de pagar portagens (!).

Vejo agora o seu sucessor,
que não é transmontano (nem do interior, que eu saiba), a dar um sinal
diferente, rodeando-se, não de um 1, mas de 2 transmontanos, nos cargos mais
importantes do seu partido: José Silvano, vila-realense, secretário-geral do
PSD; e Adão Silva, macedense, vice-presidente do seu Grupo Parlamentar. O
primeiro, meu companheiro do liceu, e ambos meus amigos de muitos anos, mas,
sobretudo, grandes defensores da nossa região, grandes combatentes pelo
interior contra a desertificação. Desejo a ambos os maiores sucessos nessa missão.

(ap)

www.facebook.com/alexandre.parafita.escritor

O que sempre me irritou
em Passos Coelho, que se afirmava transmontano, foi o fazer-me estar sempre a
lembrar aquela criada de Carrazeda de Ansiães que, no espaço de poucos meses em
que foi servir para a cidade, logo esqueceu o “engaço” (“e eu sei lá o que isso
é!”, dizia ela quando lho perguntaram os vizinhos que carregavam um carro de
estrume).

Na verdade, não o vi, enquanto
primeiro-ministro, chamar para a sua equipa governativa qualquer transmontano
e, desse jeito, dar um sinal de que iria fazer algo pela região, pelo interior
sempre tão esquecido. Um dos seus secretários de estado não teve pejo sequer em
dizer que o IP4 entre Vila Real e Bragança iria ter de pagar portagens (!).

Vejo agora o seu sucessor,
que não é transmontano (nem do interior, que eu saiba), a dar um sinal
diferente, rodeando-se, não de um 1, mas de 2 transmontanos, nos cargos mais
importantes do seu partido: José Silvano, vila-realense, secretário-geral do
PSD; e Adão Silva, macedense, vice-presidente do seu Grupo Parlamentar. O
primeiro, meu companheiro do liceu, e ambos meus amigos de muitos anos, mas,
sobretudo, grandes defensores da nossa região, grandes combatentes pelo
interior contra a desertificação. Desejo a ambos os maiores sucessos nessa missão.

(ap)

www.facebook.com/alexandre.parafita.escritor

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