Alfândega da Fé aponta falhas da justiça no combate à violência doméstica

23-01-2019
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Alfândega da Fé aponta falhas da justiça no combate à violência doméstica 23 jan 2019 16:55 Atualidade violência doméstica Alfândega da Fé Berta Nunes comentários Partilhar Partilhar Partilhar MadreMedia / Lusa · Atualidade · 21 jan 2019 15:03 Governo admite que ainda há muito a fazer contra a violência contra mulheres MadreMedia / Lusa · Atualidade · 21 jan 2019 17:32 Ministra da Justiça quer pacto para corrigir "perceção errónea" sobre o sistema A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, considerou hoje que as poucas condenações por violência doméstica mostram que a justiça tem falhado nas suas responsabilidades no combate e prevenção. PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA Os agentes da justiça e de outras áreas que lidam com a problemática são o público-alvo do seminário “Violência Doméstica: O fenómeno para lá das 4 paredes", marcado para sexta-feira, na vila transmontana, com a presença da secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro.O seminário está inserido nas ações que localmente estão a ser desenvolvidas para a prevenção e apoio às vítimas de violência doméstica, um trabalho que enfrenta várias dificuldades comuns ao todo nacional, segundo a autarca, uma das quais advém de instituições como os tribunais.“Não se têm vindo a mostrar à altura das suas responsabilidades”, considerou, sustentando que “há muitas queixas de violência doméstica e só uma minoria muito pequena é que resulta em condenações”.Berta Nunes lembrou que este crime público é uma das principais causas de morte de mulheres, em Portugal, entre os 30 e os 50 anos, e “muitas outras ficam com sequelas graves”.   Continuar a ler   Lembrou ainda que “as mulheres continuam a ser quem tem de sair de casa e nem sempre a sua proteção é assegurada”, como demonstram os casos em que já fizeram várias queixas e acabam por ser agredidas.Na opinião da autarca, a forma como a justiça lida com a problemática “resulta dos aspetos culturais de desvalorização do sofrimento que esta situação causa nas pessoas”.O seminário de sexta-feira tem a organização da Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé e pretende chamar a atenção para a importância de “cada vez mais as pessoas estarem atentas” e conscientes de que “toda a gente tem responsabilidade em acabar com este flagelo”.Ao abrigo das parcerias com o Governo e outras entidades, a Liga tem um gabinete de apoio à vítima “cada vez mais procurado, embora “muitas pessoas continuem a ter dificuldade em dirigir-se desencorajadas pela vergonha e pelo medo”, como referiu Berta Nunes.O gabinete funciona com uma equipa de dois psicólogos e um jurista e trabalha também com Carrazeda de Ansiães, Mirandela e Torre de Moncorvo, onde a secretária de Estado inaugura um espaço idêntico na sexta-feira.Nas dificuldades em lidar com este problema são ainda apontados outros aspetos culturais como “a ideia ainda bastante arreigada de que o homem é o chefe de família e do domino dos homens sobre as mulheres”.“Temos de mudar a cultura, a consciência das pessoas”, defendeu a autarca.O trabalho do município de Alfândega da Fé na promoção da igualdade de género e não discriminação foi reconhecido em 2016 e 2018 com o Prémio Viver em Igualdade. Newsletter As notí­cias não escolhem hora, mas o seu tempo é precioso. O SAPO 24 leva ao seu email a informação que realmente importa comentada pelos nossos cronistas. Subscrever Já subscrevi Notificações Porque as noticias não escolhem hora e o seu tempo é precioso. Subscrever Na sua rede favorita Siga-nos na sua rede favorita.
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