Boa nota a Matemática não garante preparação dos alunos para o Superior

28-05-2016
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Francisca Navarro come chocolate antes dos exames para ganhar energias, com olhos postos na Engenharia de Gestão Industrial e nas energias alternativas. Bernardo Pestana quer ir para Gestão e apoia a selecção nacional de futebol: "Portugal também me apoia a mim", diz com o cachecol das quinas ao ombro. O Francisco André quer ser piloto de linha aérea e sabe que a Matemática é imprescindível: "Na época de exames só estudo, não faço mais nada".

Os quatro alunos têm em comum os factos de terem feito ontem o exame de Matemática do 12º ano e de frequentarem a Escola Secundária do Restelo, em Lisboa. Mas terão motivos para considerar a prova de ontem mais fácil ou mais difícil que a do ano anterior? "Uma boa nota num exame destes não garante que os alunos estão preparados para o grau de exigência do arranque de cursos universitários como os de Economia ou Engenharia, por exemplo. A grande maioria das perguntas é rotineira e há muitas parecenças com as do ano passado, o que é uma tendência nos últimos anos", diz Miguel Abreu, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), que ontem tornou público um parecer sobre o referido exame. "O aspecto positivo que incluímos no parecer foi que o grau de exigência subiu um pouco face ao exame da 1ª fase de 2009", acrescenta.

Francisca Navarro come chocolate antes dos exames para ganhar energias, com olhos postos na Engenharia de Gestão Industrial e nas energias alternativas. Bernardo Pestana quer ir para Gestão e apoia a selecção nacional de futebol: "Portugal também me apoia a mim", diz com o cachecol das quinas ao ombro. O Francisco André quer ser piloto de linha aérea e sabe que a Matemática é imprescindível: "Na época de exames só estudo, não faço mais nada".

Os quatro alunos têm em comum os factos de terem feito ontem o exame de Matemática do 12º ano e de frequentarem a Escola Secundária do Restelo, em Lisboa. Mas terão motivos para considerar a prova de ontem mais fácil ou mais difícil que a do ano anterior? "Uma boa nota num exame destes não garante que os alunos estão preparados para o grau de exigência do arranque de cursos universitários como os de Economia ou Engenharia, por exemplo. A grande maioria das perguntas é rotineira e há muitas parecenças com as do ano passado, o que é uma tendência nos últimos anos", diz Miguel Abreu, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), que ontem tornou público um parecer sobre o referido exame. "O aspecto positivo que incluímos no parecer foi que o grau de exigência subiu um pouco face ao exame da 1ª fase de 2009", acrescenta.

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