Governo quer “outros parceiros” para promover o desenvolvimento de África

08-04-2019
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A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro, defendeu esta segunda-feira em Lisboa a importância de mobilizar "outros parceiros" para promover o desenvolvimento de África, prioridade da presidência de Portugal da União Europeia, no primeiro semestre de 2021.

"A prioridade da presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, no primeiro semestre, será precisamente África. Aproveitamos, com certeza, este entusiasmo a que agora, na Europa, se assiste relativamente a África, mas é preciso que trabalhemos, que sejamos capazes de capitalizar esse mesmo interesse e chamar a atenção mais uma vez para que a Europa se aproxime mais de África", afirmou a membro do Governo.

Teresa Ribeiro observou "a proximidade geográfica" e "o relacionamento histórico" entre Europa e África e sublinhou que "é preciso agora dar a materialidade que precisa para que este continente possa conhecer a realização de todo o seu potencial".

A governante aludiu à importância do "investimento privado em África", que classificou de "essencial", e afirmou a necessidade de "mobilizar outros parceiros" e instituir "uma rede complexa, convergente, que seja capaz, a todos o níveis, de contribuir para este esforço que África quer fazer, para benefício de todos aqueles que são os seus habitantes".

"Se queremos hoje realizar aquela que é a visão aspiracional consagrada na Agenda 2030, temos de mobilizar outros parceiros.

Esses parceiros são os Estados, a ajuda pública, mas precisamos de outras parceiros: com o sector privado, com a filantropia, com a academia, etc...", afirmou Teresa Ribeiro, na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na apresentação da versão portuguesa do estudo "Dinâmicas do Desenvolvimento em África - Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018".

A membro do Governo assinalou também que África "foi é e continuará a ser uma grande importância da política externa portuguesa", acentuando que Portugal tem desenvolvido na área da cooperação para o desenvolvimento "um esforço enorme para de alguma forma convocar, mobilizar todos os instrumentos que são pertinentes na sua relação com África".

"Para isso, criámos com o Banco Africano de Desenvolvimento [BAD] o Compacto Lusófono para atrair investimento", disse, referindo-se ao programa de garantias que ascendem a 400 milhões de euros no Orçamento de Estado de Portugal de 2019, assinado com a entidade bancária africana, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O estudo "Dinâmicas do Desenvolvimento em África - Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018" foi elaborado pela primeira vez, com o propósito de abordar as relações entre crescimento, emprego e desigualdades em África e as implicações nos quadros estratégicos.

O relatório, elaborado pela primeira pelo Centro de Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), preconiza para África desenvolvimento social, institucional e económico sustentável - os três pilares da Agenda 2063 - e recomenda o incentivo do investimento para fortalecer os sectores privados internos, a ajuda do sector privado a diversificar a produção e as exportações espaços rural e urbano, o reforço da governação económica e política e a melhoria de sistemas de proteção social.

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro, defendeu esta segunda-feira em Lisboa a importância de mobilizar "outros parceiros" para promover o desenvolvimento de África, prioridade da presidência de Portugal da União Europeia, no primeiro semestre de 2021.

"A prioridade da presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, no primeiro semestre, será precisamente África. Aproveitamos, com certeza, este entusiasmo a que agora, na Europa, se assiste relativamente a África, mas é preciso que trabalhemos, que sejamos capazes de capitalizar esse mesmo interesse e chamar a atenção mais uma vez para que a Europa se aproxime mais de África", afirmou a membro do Governo.

Teresa Ribeiro observou "a proximidade geográfica" e "o relacionamento histórico" entre Europa e África e sublinhou que "é preciso agora dar a materialidade que precisa para que este continente possa conhecer a realização de todo o seu potencial".

A governante aludiu à importância do "investimento privado em África", que classificou de "essencial", e afirmou a necessidade de "mobilizar outros parceiros" e instituir "uma rede complexa, convergente, que seja capaz, a todos o níveis, de contribuir para este esforço que África quer fazer, para benefício de todos aqueles que são os seus habitantes".

"Se queremos hoje realizar aquela que é a visão aspiracional consagrada na Agenda 2030, temos de mobilizar outros parceiros.

Esses parceiros são os Estados, a ajuda pública, mas precisamos de outras parceiros: com o sector privado, com a filantropia, com a academia, etc...", afirmou Teresa Ribeiro, na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na apresentação da versão portuguesa do estudo "Dinâmicas do Desenvolvimento em África - Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018".

A membro do Governo assinalou também que África "foi é e continuará a ser uma grande importância da política externa portuguesa", acentuando que Portugal tem desenvolvido na área da cooperação para o desenvolvimento "um esforço enorme para de alguma forma convocar, mobilizar todos os instrumentos que são pertinentes na sua relação com África".

"Para isso, criámos com o Banco Africano de Desenvolvimento [BAD] o Compacto Lusófono para atrair investimento", disse, referindo-se ao programa de garantias que ascendem a 400 milhões de euros no Orçamento de Estado de Portugal de 2019, assinado com a entidade bancária africana, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O estudo "Dinâmicas do Desenvolvimento em África - Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018" foi elaborado pela primeira vez, com o propósito de abordar as relações entre crescimento, emprego e desigualdades em África e as implicações nos quadros estratégicos.

O relatório, elaborado pela primeira pelo Centro de Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), preconiza para África desenvolvimento social, institucional e económico sustentável - os três pilares da Agenda 2063 - e recomenda o incentivo do investimento para fortalecer os sectores privados internos, a ajuda do sector privado a diversificar a produção e as exportações espaços rural e urbano, o reforço da governação económica e política e a melhoria de sistemas de proteção social.

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